Manuel Bandeira (1886-1968) foi um poeta brasileiro. "Vou-me Embora pra Pasárgada" é um dos seus mais famosos poemas. Foi também professor de literatura, crítico literário e crítico de arte. Os temas mais comuns de sua obra são: a paixão pela vida, a morte, o amor, o erotismo, a solidão, o cotidiano e a infância.
Os poemas de Manuel Bandeira, mestre do verso livre na poesia brasileira, abordam temas prosaicos, como o cotidiano, a infância, a doença e a saudade. Quando o assunto é poesia brasileira, o nome de Manuel Bandeira está entre os mais lembrados pela crítica e pelo público.
Por isso, a biografia de Manuel Bandeira é muito importante para compreender o que significou o Modernismo brasileiro e sua maior apresentação, a Semana de Arte Moderna de 1922. Por meio de suas obras literárias, o escritor pernambucano foi um dos artistas que mais influenciou a arte e a literatura do nosso país.
Apesar de apoiar o movimento modernista, não participou da Semana de 22 [a Semana de Arte Moderna ocorrida em 1922]: seu poema "Os Sapos" abriu a manifestação em defesa da arte moderna, mas ele mesmo não concordava com a ferocidade das críticas feitas aos parnasianos.
13 de outubro de 1968
19 de abril de 1886
Recife, Pernambuco, Brasil
A maior crítica do poema "Os sapos" é o movimento literário Parnasianismo, criticando a estrutura marcada pela métrica regular e estilização dos versos. O poema trabalha com a ironia e com a paródia, a fim de despertar o público leitor para a necessidade de ruptura e transformação da poesia.
Na segunda noite, dia 15 de fevereiro, Os Sapos, poema de Manuel Bandeira (1886-1968), que não compareceu ao evento, seria declamado por Ronald de Carvalho, em meio às vaias da platéia. Ao ridicularizar os parnasianos por seu apego à métrica, Os Sapos representou uma espécie de declaração de princípios dos modernistas.
Manuel Bandeira
08 – Qual dos sapos caracteriza a vaidade excessiva de alguns parnasianos? O sapo-pipa.
O poema "Os sapos" segue as regras da métrica regular e da sonoridade e estilização dos versos, típicas do Parnasianismo, mas com o objetivo de satirizar esse movimento literário.
Os versos de Manuel Bandeira são metalinguísticos porque falam da própria poesia, ou melhor, daquilo que a poesia não deveria ser. Os sapos refletem sobre o que supostamente é a arte e o bom poema. ... Bandeira, através da paródia, critica a preocupação excessiva dos parnasianos com o aspecto formal da linguagem.
Os sapos são pequenos animais anfíbios pertencentes à Ordem Anura. A ordem dos Anuros abrange mais 5000 espécies de sapos, rãs e pererecas. ... A vida dos sapos é intimamente relacionada com a água. A água é fundamental para sua reprodução e a umidade garante a respiração cutânea.
O poema “Os Sapos”, de Manuel Bandeira, escrito em 1918, e publicado em 1919. ... Bandeira chama de sapos os poetas parnasianos que somente aceitavam a poesia rimada, formal, como os sonetos. Em “Os Sapos” ele também satirizou as reclamações dos poetas parnasianos e as comparou com o coaxar dos sapos num rio.
Itabira, Minas Gerais, Brasil
Manuel Bandeira (Manuel Carneiro de Sousa Bandeira Filho), professor, poeta, cronista, crítico e historiador literário, nasceu no Recife, PE, em 19 de abril de 1886, e faleceu no Rio de Janeiro, RJ, em 13 de outubro de 1968.
O poeta, que morava na Rua do Triunfo, em Paula Matos, muda-se para a Rua do Curvelo, nº 53 (hoje Dias de Barros), rua onde já morava Ribeiro Couto.