A desigualdade social é um dos fatores que levam um jovem a cometer atos violentos. A situação de carência absoluta de condições básicas de sobrevivência tende a embrutecer os indivíduos, assim, a pobreza seria geradora de personalidades desruptivas.
Poderíamos dizer também que uma das causas da violência seria o desemprego, a fome, viver em favelas, o crime organizado, a omissão do poder público, a pobreza, a desigualdade social, etc. Enfim, são várias as causas que contribuem para esse cenário. ... Sabemos que o ser humano, em geral, não comete violência sem motivo.
As causas dessas violências muitas vezes são provocadas por confronto entre torcedores do mesmo time, por torcidas organizadas que ultimamente ja vai prontos para brigar, por torcidas rivais, por fanatismo e até mesmo pelo policiamento.
O problema da violência no Brasil está relacionado à falência e corrupção das instituições públicas, principalmente a educação e a segurança. Também enfrentamos problemas relacionados à falha do sistema judiciário, que não consegue manter um sistema rígido de punição aos crimes violentos.
São diversas as formas e tipos de violência urbana, se destacam as violências física, como homicídios, roubos, latrocínios, lesões corporais e a violência psíquica, como abandono, preconceitos raciais, religiosos e sexuais.
Tipos de Violência
Violência Policial A polícia brasileira é apontada como uma das mais violentas do mundo, conforme dados da ONU (Organização das Nações Unidas). Somente no Estado de São Paulo são registradas ao menos mil mortes por ano cometidas pela Polícia Militar, segundo a Anistia Internacional.
Segundo o "Mapa da Violência 2013", os estados mais violentos do Brasil são Alagoas, Espírito Santo, Pará, Bahia e Paraíba; e os municípios, Simões Filho (BA), Campina Grande do Sul (PR), Ananindeua (PA), Cabedelo (PB) e Arapiraca (AL).
De acordo com o estudo Mapa da Violência de 2015, a população negra era naquele ano a principal vítima de violência doméstica e homicídios no país.
Perfil. Os dados consolidados de 2019 confirmam, mais uma vez, que a maior parte das vítimas é homem, negro e jovem. Para se ter ideia, para cada mulher branca (grupo de menor risco) morta no ano passado, foram assassinados 22 homens negros (principal grupo de risco, de acordo com o relatório).
411.
o Brasil teve 3.
Brasil teve 648 casos de feminicídio no primeiro semestre de 2020. Ao menos 648 mulheres foram assassinadas no Brasil por motivação relacionada ao gênero no primeiro semestre de 2020. O índice representa aumento de 1,9% em relação ao mesmo período, de janeiro a junho, no ano passado.
Mais de 200 feminicídios ocorreram no país em 2019, segundo pesquisador.
O estudo apontou ainda que, em 2019, houve 73 vítimas. No primeiro mês de 2021, nove mulheres foram mortas, o maior número de vítimas para o mês, segundo o instituto, desde o início da série histórica, em 2016.
Extrapolados para a população do país como um todo, esse número equivale a 6 863 352 homens. Além disso, 0,9% dos homens relataram serem vítimas de violência doméstica em 2013, o equivalente a 834 732 homens.
Feminicídio é o homicídio cometido contra mulheres que é motivado por violência doméstica ou discriminação de gênero. ... A lei mais conhecida como Lei do Feminicídio, alterou o Código Penal brasileiro, incluindo como qualificador do crime de homicídio o feminicídio.
A lei considera feminicídio quando o assassinato envolve violência doméstica e familiar, menosprezo ou discriminação à condição de mulher da vítima. A nova legislação alterou o Código Penal (Decreto-Lei 2.
Isso porque ela criminaliza o feminicídio, que é o assassinato de mulheres cometido em razão do gênero, ou seja, a vítima é morta por ser mulher. O Brasil é considerado o quinto país do mundo com maior número de feminicídios.