Nesse contexto, eles constituíam figuras de santos, profetas, mártires e outras personalidades sacras, como Jesus, Virgem Maria e os apóstolos. Possuem características suntuosas e eram feitos utilizando o método da têmpera. Nela, a tinta era preparada com pigmentos e uma base de ovos ou outra substância orgânica.
Os mosaicos eram confeccionados com pequenos pedaços de pedras e vidros sobre cimento fresco. Os mosaicos ilustravam além das passagens bíblicas, retratos do imperador. Justiniano e seu Séquito (547 d.C.) é um bom exemplo da aplicação dessa técnica.
A principal característica do mosaico é a colocação de tesselas, pequenos fragmentos de pedras, às vezes semi-preciosas, pastilhas de vidro, seixos e outros materiais, sobre uma superfície.
O mosaico é a expressão máxima da arte bizantina e, não destinando-se somente a decorar as paredes e abóbadas, serve também de fonte de instrução e guia espiritual aos fiéis, mostrando-lhes cenas da vida de Cristo, dos profetas, e dos vários imperadores.
Quatro arcos formam um quadrado que sustenta pendentes de abóbadas esféricas, que, por sua vez, apoiam o imenso domo. A base deste domo é vazada por quarenta janelas em arco que permitem a entrada da luz, dando leveza à estrutura e oferecendo a ilusão de um halo celestial.
Para alcançar essas manifestações de poder e religião através da arte, uma das técnicas usadas pelos artistas do período bizantino era a frontalidade, ou seja, as figuras eram desenhadas de frente; com essa técnica a postura do modelo ou objeto era exposta a um exagerado formalismo, observando assim a ausência das ...
Constantinopla