Essa proposta de arte era irreverente e espontânea, pautada na irracionalidade, na ironia, na liberdade, no absurdo e no pessimismo. O intuito principal era de chocar a burguesia da época e criticar a arte tradicionalista, a guerra e o sistema. Foi assim que aleatoriamente foi escolhido o termo "dadaísmo".
A proposta do Dadaísmo é que a arte ficasse solta das amarras racionalistas e fosse apenas o resultado do automatismo psíquico, selecionado e combinando elementos por acaso. O Dadaísmo foi um movimento de negação. Tratava de negar totalmente a cultura, defendia o absurdo, a incoerência, a desordem, o caos.
O dadaísmo é considerado um divisor de água, pois pregava o contrário de artes anteriores a ela, tendo como foco o objetivo da arte e o seu valor cultural. ... O dadaísmo era um movimento de vanguarda que falava sobre a antiarte, onde sua forma de expressão era sem lógica e destrutiva, mas ao mesmo tempo divertida.
Qual é a importância de Marcel Duchamp para a arte contemporânea? ... Ele demonstrou que a arte não está em “fazer algo difícil”, como uma reprodução perfeita de um retrato. A arte está no efeito que qualquer coisa apresentada tem sobre o espectador. A arte está em fazer sentir e pensar ao mesmo tempo.
Marcel Duchamp (França, 1889 - 1968). Um dos precursores da arte conceitual e idealizador de "ready made" (literalmente, "feito pronto") como objeto de arte, a saber, o transporte de um elemento do cotidiano para o campo das Artes. "A fonte" é seu "ready made" mais famoso.
Resposta. Está obra é uma réplica de um mictório de porcelana que foi originalmente comprado pelo artista em 1917, de uma firma de materiais de encanamento, em Nova York. ... Foi através desta obra que Duchamp definiu pela primeira vez o conceito “ready-made” – uma ideia que influenciou inúmeros artistas desde então.
Bom dia. Essa imagem passa a ideia de que qualquer coisa pode ser arte, não precisando de toda a técnica da renascença e da pintura tradicional. É um estilo chamado dadaísmo e serve como protesto contra a arte firmada.
Os dois não se tornaram somente grandes amigos, mas também compartilhavam um conceito artístico comum, que entrou para a história da arte e da literatura como dadaísmo. Os seus trabalhos surgiam do acaso – como também os primeiros rayogramas de Man Ray. Objetos do cotidiano foram declarados obras de arte.
O seu valor reside na capacidade de revelar um mundo, não um mundo global e totalizante, mas um mundo do ser individual, um mundo sugerido pelo objecto estético enquanto irradiação de uma qualidade afectiva, experiência urgente e precária na qual o homem descobre o sentido do seu destino35.
Lidando com os princípios básicos da fotografia, ele inova, busca o relevo, a terceira dimensão e, para alcançar isso, começa a usar a raiografia, uma técnica em que os objetos são colocados sobre o papel fotográfico em um quarto escuro e expostos à luz sem a utilização da câmera.