São o lar de mais da metade das espécies de animais, vegetais e insetos do mundo. Elas combatem a mudança climática por meio da capacidade de remover e captar o carbono presente na atmosfera, a mitigação gerada pelas florestas.
Será impossível limitar o aumento da temperatura global a 1,5 ºC sem a ajuda fundamental das florestas, tanto por conta da enorme redução de emissões que pode ser atingida com o fim do desmatamento como por causa do carbono adicional que pode ser capturado por meio de um melhor manejo florestal e reflorestamento.
Muitas lideranças já visualizaram o potencial das energias renováveis e dos bens baseados na natureza. Mas para que o mundo veja uma verdadeira transformação no manejo florestal, as florestas precisam se tornar uma prioridade política universal.
As florestas podem fornecer todo o tipo de alimentos: frutos, mel, cogumelos, carne, etc. Se forem adequadamente geridas, também podem oferecer um fluxo sustentável de recursos, como a madeira, para a economia.
As florestas tropicais são aquelas localizadas dentro da zona equatorial, entre os Trópicos de Câncer e Capricórnio, aproximadamente 28° ao sul e ao norte do equador. Esta localização proporciona a incidência de altas temperaturas e, também, de uma quantidade significativa de precipitações de chuvas.
Com grande extensão territorial e variação climática, o Brasil abriga vários tipos de vegetação, com destaque para a Caatinga, Campos, Cerrado, Floresta Amazônica, Mangues, Mata Atlântica, Mata de Araucária, Mata de Cocais e Pantanal.
A produção de commodities agrícolas, incluindo óleo de palma, carne bovina, soja, madeira e celulose e papel, provoca cerca de 70% do desmatamento tropical. Para deter esta tendência é necessário dissociar a produção de commodities do desmatamento.
Nesse contexto, instituir uma nova área de proteção florestal ou proteger uma existente na Amazônia não consiste em limitar acesso a um território, mas sim preservar os conhecimentos tradicionais, a sociobiodiversidade de uma determinada área e seu entorno, bem como a produção agrícola e o bem-estar humano em regiões muito além da própria Amazônia. Trata-se de um potencial de gerar e preservar as riquezas para as futuras gerações, tornando o Brasil um protagonista de desenvolvimento racional e sustentável, que investe nos valores imensuráveis das florestas protegidas.
A Avaliação Ecossistêmica do Milênio (AEM), publicada em 2005, classifica os serviços ecossistêmicos em quatro categorias: provisão, regulação, culturais e de suporte, também chamados de apoio ou habitat.
É evidente que as florestas desempenham um papel importante na ação climática, que são todos os esforços feitos para mitigar a frequência e intensidade de eventos climáticos extremos como ondas de calor, secas, enchentes e ciclones tropicais, que agravam os problemas de gestão da água, reduzindo a produção agrícola e a segurança alimentar, aumentando os riscos à saúde, prejudicando infraestruturas fundamentais e interrompendo o fornecimento de serviços básicos como água e saneamento, educação, energia e transporte.
Os ganhos potenciais são enormes: ao investir US$ 30 bilhões no combate ao desmatamento, é possível obter um retorno de US$ 2,5 trilhões em produtos e serviços economizados. Investimentos orientados para a silvicultura também podem gerar até milhões de empregos.
Existem no mundo pelo menos 4 bilhões de hectares de florestas, sendo que, destes, 726 milhões são oficialmente protegidos. Essa área é um pouco menor que o território continental contíguo (sem Alasca) dos Estados Unidos. O Brasil possui 497 milhões de hectares do seu território ocupado por florestas (12% das florestas do mundo), dos quais cerca de 30% estão em áreas protegidas. No território nacional, as áreas de proteção são amparadas pela Lei Nº 9.985 de 18 de julho de 2000, que instituiu o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC). Ele classifica as áreas protegidas, ou unidades de conservação (UC), em dois grandes grupos: unidades de conservação de proteção integral (UCPI) e unidades de conservação de uso sustentável (UCUS).
A Gestão Florestal Sustentável promove uma abordagem holística das florestas assegurando que o uso deste recurso proporciona benefícios sociais, ambientais e económicos enquanto estimula a competitividade do mercado,
As UCPI têm como objetivo básico preservar a natureza, evitando o quanto possível a interferência humana, e só admitem uso indireto dos recursos naturais — isto é, que não envolvam consumo, coleta ou dano, com exceção dos casos previstos em lei. Já nas UCUS, o intuito é compatibilizar a conservação da natureza com o uso sustentável, permitindo uma exploração do ambiente com a garantia da perenidade dos recursos naturais e processos ecológicos. Do total de UC do território continental brasileiro, 76% estão localizadas na Amazônia, cobrindo uma área de 118 milhões de hectares, dos quais 42 milhões encontram-se em UCPI e 75 milhões de hectares em UCUS (veja o mapa abaixo).
No Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, identificamos três blocos de desenvolvimento que são essenciais para uma transformação global na proteção e gestão sustentável das florestas: conhecimento, condições favoráveis e financiamento.
*Fernando Cesário é especialista em carbono, Edenise Garcia é diretora de ciências e Mariana Soares é especialista em ciências, todos na The Nature Conservancy (TNC) Brasil. Saiba mais em www.tnc.org.br
Os serviços ambientais são “iniciativas individuais ou coletivas que podem favorecer a manutenção, a recuperação ou a melhoria dos serviços ecossistêmicos”, segundo o Projeto de Lei 312/15.
Esse processo de evitar e reduzir emissões por meio da captação de gases de efeito estufa da atmosfera, que previne o planeta de atingir temperaturas extremas, é também chamado mitigação da mudança climática.
No entanto, as unidades de conservação não estão completamente imunes à perda de áreas florestais. Desde 2010, as UCPI da Amazônia perderam 0,13% de suas florestas, num total de 57,3 mil hectares. Nas UCUS, que deveriam ter um destino sustentável, essa perda foi de 420 mil hectares, ou 0,56% da área ocupada por elas. O desmatamento em unidades de conservação de uso sustentável foi 7,3 vezes maior que nas áreas de proteção estrita.
Os serviços ambientais são responsáveis pela manutenção da biodiversidade, o que permite a geração de produtos como a madeira, fibra, peixes, remédios, sementes, combustíveis naturais etc, que são consumidos pelo homem.
A vegetação se enraíza, retém água na superfície do solo e alimenta aos pouquinhos o lençol freático, que é uma espécie de reserva de água que está abaixo do solo e isso possibilita que um rio tenha vazão regular ao longo do ano, inclusive nos períodos de estiagem, que são os períodos onde não ocorrem muitas chuvas.
A eliminação das emissões resultante do desmatamento e o aumento da remoção de carbono, promovendo o crescimento das florestas e a restauração da paisagem poderiam reduzir as emissões líquidas globais em até 30% e, durante a próxima década, as florestas poderiam fornecer até 50% da mitigação econômica disponível.
As florestas são o berço da biodiversidade de animais e plantas e são responsáveis por fornecer os subsídios necessários para sua sobrevivência. Elas oferecem abrigo, proteção e alimento para espécies que vivem nela ou que apenas fazem uma parada, como pássaros, por exemplo.
Mas, afinal, qual a função das florestas e por que elas são tão importantes? Além de estocar carbono, as florestas regulam o clima. No caso da Amazônia, esta leva a umidade gerada na floresta para outras regiões. Água que serve para irrigar plantações e encher reservatórios de água.
As árvores servem de abrigo para uma série de animais. Servem de abrigo para uma grande quantidade de seres vivos. ... As árvores das florestas liberam grande quantidade de água por evaporação, ajudando na formação das chuvas e regulação do clima; Fornecem sombra que ajuda a reduzir a temperatura do ambiente.
A maior e mais significativa importância das árvores é a ambiental, pois são organismos essenciais para o equilíbrio do planeta, desempenham funções vitais como o controle da temperatura, aumento da umidade do ar, maior controle das chuvas, qualidade da água dos mananciais, controle de erosão, manutenção da ...
A importância de preservar a natureza. Preservar o meio ambiente é fundamental para manter a saúde do planeta e de todos os seres vivos que moram nele. Para celebrar o esforço em proteger os recursos naturais, A ecologia é a ciência que estuda as relações entre os seres vivos e os meios onde vivem.
Árvores reduzem mau cheiro e barulho na cidade. Elas também absorvem gás carbônico e liberam oxigênio. ... Elas absorvem o gás carbônico (CO2) e liberam oxigênio, melhorando a qualidade e umidade do ar, além de absorver ruídos e o barulho na cidade, como mostrou reportagem do Verdejando desta quarta-feira (4).
As árvores desempenham um importante papel na produção de oxigênio, estudos demonstram que florestas antigas, equilibradas, produzem a mesma quantidade de oxigênio e gás carbônico, sendo por isso importante o plantio de novas áreas verdes, pois árvores jovens produzem mais oxigênio do que gás carbônico.
Alguns deles são:
Ao fragmentar as camadas, aumenta o espaço entre as partículas do solo, o que facilita a drenagem de água. Ao mesmo tempo, pelo rompimento dos canais capilares, impede ou diminui a evaporação excessiva, proporcionando maior umidade para as plantas.
Actividades como a agricultura, a silvicultura, os transportes e a habitação utilizam os solos e alteram as suas funções e o seu estado natural. Muitos problemas ambientais têm origem na utilização dos solos, que provoca alterações climáticas, perda de biodiversidade e poluição das águas, dos solos e do ar.
Pode,os dizer que as primeiras forma de utilização foi a agricultura, uma vez que o homem precisava sobreviver e foi descobrindo alguns meios para isso, dentre eles tirar as coisas da terra para poder se alimentar, assim foi aprendendo e começando uma especie de agricultura, que com o tempo só foi se aperfeiçoando.
Além disso, o solo exerce uma série de funções ao ecossistema, destacando-se as seguintes:
Resposta: O conhecimento é importante pois os solos podem possuir características distintas um dos outros. Isso depende de fatores como o clima (ventos, chuva, temperatura), o tipo do intemperismo (físico, químico), pH.