Para Que Serve O Laudo Do IML?

Para que serve o laudo do IML

Certamente você já ouviu falar de situações em que uma investigação criminal teve que passar por uma perícia do Instituto Médico Legal. Esse órgão público, também chamado de Departamento Médico Legal, é responsável pelas necropsias e laudos de cadáveres das Polícias Científicas dos Estados brasileiros.

Ainda, existem as mortes que ocorrem em casa, a pessoa não era assistida por um médico – e não se sabe as causas do óbito. Nesses casos, se não houver suspeita de homicídio ou violência, é o Serviço de Verificação de Óbitos (SVO) que deve examinar o corpo.

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O Serviço de Verificação de Óbito tem uma certa similaridade com o IML, porém, em muitos aspectos é diferente. A início, pela sua sigla é possível determinar que lida apenas com óbitos, não com pessoas vivas. 

Como citamos acima, frequentemente esse órgão é associado com a morte e temas parecidos, tornando-se uma palavra agourenta em qualquer conversa cotidiana que não lhe caiba, porém, a realidade é bem menos lúgubre do que parece.

Um artigo que pode te interessar sobre essas questões é: Óbito na residência: saiba o que fazer nesses casos e quais medidas são necessárias.

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No caso, quando a polícia é acionada, ela pode determinar que a causa da morte não está bem definida, ainda que acompanhada de um médico, que é quem geralmente tem a competência para analisar e determinar a causa ou a provável causa da morte.

O IML é um órgão público que funciona a serviço de várias entidades também de cunho público, como entidades governamentais, a polícia e seu vínculo se estende para outros setores, os quais serão retratados durante o artigo.

O que é o Instituto Médico Legal?

O IML desempenha um papel crucial na identificação de vítimas de acidentes, desastres naturais, catástrofes e crimes. Utilizando técnicas como a odontologia legal, antropologia forense, reconhecimento de impressões digitais e exames de DNA, os peritos são capazes de estabelecer a identidade de desconhecidos, trazendo respostas às famílias.

Em seguida, são analisadas e fotografadas as lesões externas, além de outras evidências de interesse pericial. É feita a medição da estatura, observação e anotação dos sinais particulares e as características físicas e biotípicas da vítima, observado os sinais de morte, estimado e anotado o tempo de morte. São examinadas as mãos e os punhos atentamente em busca de sinais de defesa. Verificado o interior das narinas e boca, examinado todo o tegumento, inclusive os pés, as plantas e as unhas, buscando sinais de violência.

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O escaneamento corporal digital pode ser utilizado, quando necessário, para o fim de verificar violência contra adultos e crianças buscando fraturas ou calos ósseos, projéteis de arma de fogo ou outros artefatos, e em auxílio à antropologia e nos corpos em estado avançado de putrefação.

Mas podem haver outros tipos de mortes suspeitas que são menos óbvias que essas: uma pessoa saudável, de baixa idade e ativa que sofre um infarto fulminante e vem a óbito parece muito suspeito, não? 

O que é o IML, afinal?

Atuando há dois anos na equipe pericial do Instituto, o médico legista Ronmel Lisboa ressalta que a imagem atrelada ao IML de que é um local para simples passagem de corpos é um erro por parte da sociedade. “Precisamos modificar essa imagem de que aqui é uma mera passagem de corpos, de que basta o reconhecimento da família para que haja a liberação, isso na verdade é um erro de avaliação, é um erro cultural que foi criado. Na verdade, existe todo um procedimento de identificação, um protocolo a ser seguido e em alguns casos essa identificação é feita muito facilmente pela papiloscopia, mas em outros casos é muito difícil, chegando até ao exame de antropologia e ao DNA”, informou o legista.

Ainda que a morte pareça normal, existem algumas determinações por lei e outras determinadas por questões judiciais que exigem que o corpo seja transportado à perícia do IML antes de receber as despedidas fúnebres, ou seja, levado para o local de destino correto. São elas.

O exame de Histopatologia consiste na análise microscópica de órgãos e tecidos para se identificar possíveis doenças preexistentes na vítima quando a causa no exame de necropsia é indefinida. A perícia de antropologia forense é responsável pela análise dos restos esqueléticos e corpos em avançado estado de decomposição. O objetivo da perícia é de se obter evidências que permitam esclarecer estes quesitos sobre a identificação do corpo, o auxílio na determinação da causa de morte e estimativa do intervalo após a morte.

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Desde acidentes leves a identificação de corpos, cadáveres não são os únicos pacientes recebidos no Instituto, já que uma imensa parcela dos serviços que fornecem se dedica aos vivos, muito mais que os mortos.

Atenção, leitor! Você já deve ter ouvido falar sobre o IML. Trata-se do Instituto Médico Legal, uma organização responsável por realizar necropsias e elaborar laudos, seja para polícias ou departamentos científicos. Em geral, esse trabalho é feito para a entidade governamental na área de medicina legal. Mas, para que serve exatamente e qual o seu papel? Essa é uma dúvida comum. Neste artigo, a Central Santa Casa explica qual é a função do IML e esclarece as principais questões sobre o assunto. Continue lendo!

A Antropologia Forense consiste em uma ciência complexa de atuação ampla com o objetivo de estabelecer perfis biológicos (espécie, sexo, idade, estatura, ancestralidade ou raça, causa da morte, estimativa do tempo de morte) para identificação humana e determinação da causa da morte por meio do trabalho com o corpo humano, em vários estágios. Esse trabalho que vem sendo desenvolvido no IML tem o objetivo de identificação das 115 ossadas que permanecem no instituto.

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Sempre quando alguém morre em um acidente, a vítima é encaminhada para a perícia médico-legal, outros procedimentos e trâmites são realizados após o término do exame de necropsia, e não se encerram com a liberação do cadáver à família. Entenda como é feito o exame.

Já a liberação do corpo para o sepultamento é feita mediante a emissão da Declaração de Óbito, em que consta, além dos dados pessoais da vítima, a informação sobre a causa da morte. A D.O é fornecida para os responsáveis e tem dupla finalidade: possibilitar o registro da certidão de óbito no cartório e fornecer informações para os serviços de vigilância epidemiológica.

O que quer dizer morte de causa indeterminada?

''Quando não há identificação do motivo concreto, o documento classifica como 'morte de causa indeterminada sem assistência médica.'''

Qual o médico determina legalmente a causa da morte de uma pessoa?

O médico legista, qualquer que tenha sido o tempo entre o evento violento e a morte propriamente. Qualquer médico da localidade, investido pela autoridade judicial ou policial, na função de perito legista eventual (ad hoc). * Homicídios, acidentes, suicídios, mortes suspeitas.

O que quer dizer morte ignorada?

O número de registros de óbito com morte de natureza ignorada, ou seja, o documento que não contém a causa da morte, cresceu 38,1% no país entre 2010 e 2011, segundo pesquisa divulgada nesta segunda-feira (17) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Como saber se uma pessoa faleceu pelo nome?

A Certidão de Óbito é o documento oficial que apresenta a cópia do registro de falecimento de uma pessoa feito. Esse registro é feito e arquivado pelos Cartórios de Registro Civil.

Como posso saber se uma pessoa está viva ou morta?

A certidão de óbito pode ser consultada através da internet. A certidão de óbito identifica a pessoa que morreu, a data, a hora e o local da morte. A certidão de óbito online pode ser consultada através de um código que é disponibilizado à pessoa que fez o pedido.

Como achar documentos de pessoas falecidas?

Como pedir os documentos de familiares falecidos no cartório Basta você ir ao cartório onde o documento estiver registrado. Se for longe, alguns estados estão com cartórios interligados e você pode pedir em um e retirar o documento em um outro.

Como saber a idade de uma pessoa pelo nome?

Realize uma pesquisa no Banco de Dados de Nascimento (veja Recursos) entrando com o primeiro nome, último nome e idade estimada da pessoa. Se o nome estiver no banco de dados, será encontrado na pesquisa.

Como saber se o falecido tinha dinheiro no banco?

Desde 2008, é possível saber se um falecido tinha ativos financeiros em bancos. O cabeça-de-casal pode pedir a informação gratuitamente no portal do cliente bancário.

O que é necessário para retirar o dinheiro de um falecido que está no banco?

Para sacar o dinheiro em uma conta bancária de quem já faleceu, seja ela corrente ou poupança, o primeiro passo é procurar um advogado para dar entrada no processo de herança. Você poderá dar entrada ao inventário direto no cartório, até 30 dias após o falecimento.