Compreensível, que se percebe bem, claro, perceptível, que se percebe bem. O texto abordado é inteligível.
– O mundo das formas ou ideias (inteligível): Platão diz que a alma traz consigo desde o seu nascimento um conhecimento prévio, a priori, que lhe permite a identificação do objeto – o chamado conhecimento inato. Tais conhecimentos são as ideias ou formas, que residem no mundo inteligível, fora do tempo e do espaço.
Para Platão a teoria das ideas, ou mesmo, chamou o mundo sensível e inteligível, para ele o mundo sensível está relacionado ao que nós enxergamos, sentimos e que isso não era confiável e levaria ao engano, e o mundo inteligível séria o mundo das ideias e que poucos conseguiria chegar nele.
O mundo sensível é o mundo em que vivemos, o mundo que percebemos através de nossos sentidos. Já o mundo inteligível seria o mundo das ideias, onde as coisas são eternas, perfeitas e imutáveis. A cadeira do mundo sensível é uma cópia imperfeita da cadeira do mundo inteligível.
A partir de então, tem-se uma dualidade de mundos na filosofia de Platão no que diz respeito às coisas que existem e que podem ser conhecidas. Estes dois mundos são conhecidos pelos nomes de Inteligível (das Idéias) e Sensível (das Representações).
Somente por meio da dialética, alcança-se o objetivo da contemplação das coisas eternas e imutáveis, saindo da transitoriedade do mundo sensível e conhecendo, de fato, as essências das coisas.
Resposta. Para Platão o que nos engana é a arte porque é imitação, capaz de enganar, uma vez que a realidade sensível já é uma imitação do inteligível. ... A imitação da cópia é o que Platão chama de Simulacro, que introduz uma desmedida maior do que a própria existência do mundo natural.
Para Platão, um dos processos da paideia seria a dialética. A dialética, nesse sentido, compreenderia um processo complexo para chegar-se ao conhecimento da verdade, pois ela apresentaria as possíveis contradições em relação à verdade e mostraria o caminho para chegar-se ao conhecimento verdadeiro.
A dialética é a estrutura contraditória do real, que no seu movimento constitutivo passa por três fases: a tese, a antítese e a síntese. ... Ou seja, o movimento da realidade se explica pelo antagonismo entre o momento da tese e o da antítese, cuja contradição deve ser superada pela síntese.
O Método Dialético, frequentemente referido apenas como Dialética, é uma forma de discurso entre duas ou mais pessoas que possuem diferentes pontos de vista sobre um mesmo assunto, mas que pretendem estabelecer a verdade através de argumentos fundamentados e não simplesmente vencer um debate ou persuadir o opositor.
A concepção dialética de liberdade é baseada numa perspectiva que não é totalmente livre em todos os termos, como pode propor o libertarismo, e nem mesmo é determinada, dada, pela natureza, como propõe o determinismo. Uma liberdade dialética é definida nas relações com o outro.