O que foi exposto, caracteriza, em Heidegger, o modo do ser-para-a-morte autêntico das pessoas envolvidas, ou seja, o atentar para a morte como a possibilidade mais própria - diz respeito ao poder-ser (possibilidade) do ser-aí; irremissível - pertence exclusivamente a ele; insuperável - é a sua última possibilidade.
Para resolver esse problema Heidegger propõe que pensemos existencialmente o fim do Dasein, isto é, enquanto possibilidade, poder-ser, antecipação. Porém, Heidegger constatará que a maioria das pessoas encara a morte a partir da cotidianidade e do impessoal.
Heidegger chama a morte de “principio de individuação”, o princípio formal da vida humana: a vida humana se torna um todo somente mediante a morte, que a limita. Só a morte permite ao homem ser completo.
Experimentamos a angústia quando nos sentimos farto das coisas, tudo se torna igual, tudo perde sentido. O que caracteriza essa experiência é “a fuga do ente em sua totalidade”. ... Quando uma pessoa se encontra angustiada e perguntamos o que sente; ela geralmente diz: “não é nada não”, “não há nada, vai passar”.
Para Heidegger, a angústia e o temor fenomenicamente se parecem pelo fato de que, no ato do Dasein se projetar no mundo determinando - no seu modo de-cadente de ser -, ele também se determina como ser-no-mundo; enquanto que, nesse mesmo ato de projetar-se, o mundo como nada, igualmente, já se deu.
A diferença entre a angústia e o temor reside precisamente no fato de que a angústia é mais ampla que o temor. O temor é direcionado a um ente determinado da nossa existência, ao passo que o objeto da angústia, ao qual ela se dirige, é "completamente indeterminado" (1986, §30, p. 186).
Em algumas palavras: a liberdade é angústia porque condena o homem a ter sempre diante de si uma liberdade de escolha. Segundo Sartre, o homem é condenado a ser livre, ser livre quer dizer aqui, escolher. Logo, é na escolha manifesta que a realidade humana se constitui como um projeto no mundo.
Sartre (1997) usa o termo angústia para descrever o reconhecimento da total liberdade de escolha que confronta o indivíduo e o desafia a cada momento de sua existência. ... Segundo ele, ter, fazer e ser são categorias fundamentais da realidade humana, sendo a liberdade, o valor essencial desta condição.
A angústia pode ser comparada à vertigem. ... Esta é a angústia, vertigem da liberdade, que surge quando, ao desejar, o espírito, estabelecer a síntese, a liberdade imerge o olhar no abismo das suas possibilidades e agarra-se à finitude para não soçobrar (KIERKEGAARD, 1968, p. 66).
A existência humana é liberdade, pois os indivíduos são o que escolheram ser, o que escolheram fazer da sua existência dentro das suas possibilidades, inclusive da possibilidade de não escolher e ficar paralisado ou de se perder.
É uma sensação de que falta algo em sua vida que você não sabe o que é. Depressão é tristeza, enquanto que angústia é aflição. Nós seres humanos temos uma qualidade de angústia que os filósofos chamam de “angústia existencial”. ... Não existe tratamento psicológico ou medicamentoso para este tipo de angústia.
Resposta. Resposta: Aperto no peito, sensação de vazio, sufocamento, inquietação, descontentamento e ansiedade.
Características. Algumas características que definem a angústia espiritual, segundo a taxonomia NANDA: Expressa falta de esperança e de significado e propósito na vida. Falta de paz, serenidade, aceitação, amor, perdão de si próprio, coragem.
Aperto no peito, sensação de vazio, sufocamento, inquietação, descontentamento e ansiedade. A angústia é uma manifestação emocional perturbadora e incômoda que, por se manifestar por meio de sintomas similares a outros problemas, é muito confundida com ansiedade, pânico, depressão e problemas cardíacos.
Como superar a angústia?
Tratamento alopático para angústia A medicina ocidental farmacêutica preconiza o tratamento de angústia com medicamentos ansiolíticos, antidepressivos e até analgésicos – sim, e isso se explica porque a angústia provoca dor real.