(Enem/2018) No ciclo celular atuam moléculas reguladoras. Dentre elas, a proteína p53 é ativada em resposta a mutações no DNA, evitando a progressão do ciclo até que os danos sejam reparados, ou induzindo a célula à autodestruição.
Como 50% dos cânceres têm mutações pontuais missense (de sentido errado) no gene p53, estas mutações comprometem os seus efeitos indutores de genes anti-cancerígenos. Restaurar sua função seria um passo importante na cura de muitos tipos de câncer (Vogelstein et al 2000).
A p53 é ativada por danos no DNA e aciona a produção de um inibidor de Cdk, que se liga ao complexo Cdk-G1/ciclina S e o desativa. Isso interrompe o ciclo em G1 e impede que a célula entre na fase S, dando tempo para que o dano no DNA seja reparado.
O gene p53, considerado como o “guardião do genoma”, é uma proteína que evita a propagação de células geneticamente defeituosas, dentre todos aqueles reconhecidamente envolvidos nos processos de carcinogênese, é o de maior importância, pois este sofre mutação em mais de 50% de todos os cânceres humanos.
De maneira geral, o câncer é doença causada por mutações genéticas que conferem às células algumas caraterísticas especiais, como capacidade ilimitada de proliferação, perda de resposta a fatores de inibição de crescimento, evasão de apoptose (morte celular programada), capacidade de invadir outros tecidos (metástases) ...
Os cânceres hereditários são causados em parte pelas alterações genéticas transmitidas de pais para filhos....Mais de um parente do mesmo lado da família com qualquer um dos seguintes tipos de câncer:
Assim como o Mal de Parkinson, o Alzheimer, a esclerose e a AIDS, grande parte dos cânceres não tem cura. Muitos tumores assustam pela sua imprevisibilidade e são devastadores para os pacientes e seus familiares.
Metástase tem cura? Sim. Se for encontrada em seu início, a metástase pode passar por terapia sistêmica, como quimioterapia, hormonioterapia, terapia-alvo ou terapia biológica e, assim, ter cura.
O único lugar onde há uma cura para todos os tipos de câncer é dentro de uma notícia falsa ou maliciosa. Apesar da enorme evolução no tratamento e até de uma certa obsessão na busca por uma cura universal, o fato é que essa doença apresenta cada vez mais sua complexidade conforme a ciência a desvenda.
O pesquisador Min Chiu Li, no Instituto Nacional do Câncer (EUA), realiza a primeira cura quimioterápica de câncer em adultos.
É recomendado que o paciente com câncer acompanhe a divulgação de pesquisas clínicas juntamente com seu médico. Afinal, de acordo com o oncologista Anderson, essa pode ser a única opção de acesso a um tratamento e a medicamentos de ponta para alguns pacientes.
Uma coisa é clara: se durante um período considerável não houve qualquer acontecimento, é sinal de que o corpo está apresentando melhoras significativas e a taxa de cura pode ser alta. O paciente é considerado curado após cinco anos sem recidiva da doença.
O tempo médio para diagnóstico do câncer no Brasil é de 270 dias na rede pública de saúde. Essa demora faz com que cerca de 80% dos pacientes com algum tipo da doença comecem o tratamento em estágios mais avançados – portanto, com menores chances de cura.
Uma coisa é clara: se durante um período considerável não houve qualquer acontecimento, é sinal de que o corpo está apresentando melhoras significativas e a taxa de cura pode ser alta. O paciente é considerado curado após cinco anos sem recidiva da doença.
Em geral, uma mastectomia demora entre duas e três horas. Porém, esse tempo pode variar em função do tipo de câncer. Depois da cirurgia, você provavelmente ficará no hospital durante uma ou duas noites, período que também poderá variar de mulher para mulher. Os médicos e as enfermeiras acompanharão sua recuperação.
As taxas de recidiva local após tratamento do câncer de mama são muito baixas na atualidade e não dependem do tamanho da cirurgia, ou seja, uma mastectomia é necessariamente a melhor decisão.
Apesar dos avançados tratamentos oncológicos, infelizmente o câncer de mama possui grandes chances de reaparecer. Também chamada de recidiva, a recorrência do câncer de mama após um tratamento bem-sucedido é uma infeliz realidade, que causa insegurança constante em milhares de pacientes.
O câncer pode voltar mesmo após um tratamento correto, com cirurgia, radioterapia e/ou quimioterapia. O risco da doença retornar depende do tipo do tumor, pois existem tumores com chances maiores de voltar do que outros, e do tamanho do tumor ao ser diagnosticado, também chamado de estadiamento.
Como diminuir o Risco da Recidiva do Câncer de Mama
Recidiva, ou recorrência, significa “está acontecendo novamente”. É quando o paciente trata um câncer e, algum tempo depois, a doença volta a se manifestar. A recidiva pode acontecer pouco ou muito tempo depois da cura do primeiro tumor e exige, do paciente, uma nova perspectiva em relação à patologia e ao tratamento.
É importante que todos que tiveram a doença saibam que é possível ter um outro (novo) câncer, mesmo após ter se curado do primeiro, isso é denominado de segundo câncer. Um segundo câncer é um novo tipo de câncer que não está relacionado com o primeiro diagnóstico. É um tipo completamente diferente de câncer.