O Império Bizantino, também conhecido como Império Romano do Oriente, durou de 330 a 1453 d.C. A cidade de Constantinopla, localizada no atual território da Turquia, era a capital administrativa e emergiu como uma "nova Roma" após as conquistas dos povos germânicos que dissolveram o poderio do Império Romano do ...
Um dos fatores que influenciaram para a derrocada do Império Bizantino foi a Quarta Cruzada, pois acabou desagregando suas forças entre 1204-1261. ... O Império Bizantino foi restaurado durante a dinastia dos Paleólogo que reduziram-se algumas ilhas do Egeu, a pequena área da Ásia Menor da Península.
A Cultura Bizantina foi uma das mais importantes na época de transição da Idade Antiga para a Média, pois nela se convergiram a cultura cristã, a romana e a helenística. O Império Bizantino deixou como legado cultural grandes obras, sobretudo mosaicos e construções arquitetônicas.
A arte bizantina sofreu influências do cristianismo, do helenismo grego e das culturas orientais. Essa arte pode ser observada na grandiosidade das arquiteturas e nas sutilezas das pinturas.
Como tinham várias culturas, sentiam a necessidade de respeitar as várias nacionalidades tendo um modelo pré-estabelecido. Então escolheram a religião como alternativa de unidade. Predominantemente o Império Bizantino era Cristão, porém existiam várias formas de interpretação sobre o cristianismo.
Por localizar-se numa rota entre o ocidente e o oriente, o Império Bizantino possuiu grande poder e desenvolvimento econômico. Além disso, o cristianismo, a filosofia e a língua grega foram outras características dos bizantinos.
Similarmente, o direito romano constituiu a base do sistema legal bizantino. Por muitos séculos, as duas grandes codificações do direito romano, realizadas por Teodósio II (r. 408–450) e Justiniano (r. 527–565) respectivamente, foram os pilares da legislação bizantina.
O Império Bizantino foi muito próspero do ponto de vista econômico. Grande parte da renda e das propriedades estavam concentradas nas mãos da nobreza e dos ricos comerciantes. Embora praticassem a agricultura, grande parte da riqueza tinha no comércio interno e externo.
A economia do Império Bizantino foi ao longo de vários séculos uma das mais fortes economias da região do Mediterrâneo. ... Um dos pilares da economia imperial foi o comércio. O Estado controlava de forma exagerada tanto o comércio interno como externo, e detinha o monopólio da emissão de moeda.
Ela tem uma localização privilegiada, sendo uma das cidades mais ricas da Europa, uma vez que todo o comércio que vinha da Ásia precisava passar por ali. Sua maior importância econômica era no comércio, pois era um dos maiores entrepostos comerciais do Ocidente.
Sociedade Bizantina Elite – composta por grandes comerciantes, donos de oficinas manufatureiras, banqueiros, alto clero e funcionários destacados. Classe remediada – formada por artesãos, pequenos comerciantes.
Como o papel principal da mulher no Império Bizantino era ser uma mãe, então seu casamento tinha como único propósito gerar filhos. ... Isso pode ter ocorrido com imperatriz Teodora que, antes de se casar com o imperador Justiniano, vivia uma vida de atriz e cortesã.
o imperador considerava-se o representante Deus na Terra. era a maior autoridade em assuntos terrenos (como guerra e administração) e nos religiosos. para os bizantinos, a autoridade do imperador provinha de Deus, por isso, diz-se que o Império Bizantino era uma teocracia -- do grego theos (deus) e kratia(poder).
O Movimento Iconoclasta ocorreu durante o Império Bizantino nos séculos VIII e IX, e representou um dos mais importantes conflitos político-religiosos contra a veneração, contemplação ou adoração de ícones e imagens de cunho religioso.
A questão iconoclasta foi uma disputa teológica que dividiu a Igreja Católica, até então una, em duas, criando o cisma do Oriente, com o Cristianismo Ortodoxo, que era a religião oficial de Constantinopla, e o Cristianismo Romano, religião oficial do Império Romano do Ocidente.
O resultado foi a destruição de milhares de ícones pelos iconoclastas, bem como mosaicos, afrescos, estátuas de santos, pinturas, ornamentos nos altares de igrejas, livros com gravuras e inumeráveis obras de arte.
Iconoclastia ou Iconoclasmo foi um movimento político-religioso contra a veneração de ícones e imagens religiosas no Império Bizantino que começou no início do século VIII e perdurou até ao século IX.
Arquitetura Bizantina foi aquela desenvolvida pelo Império Bizantino durante a Idade Média. Suas principais características são os mosaicos vitrificados, ícones, pinturas sacras e cúpulas. ... Assim como aconteceu na arquitetura romana, a arquitetura bizantina também foi uma ferramenta política.
Igreja de Santa Sofia
Resposta. Resposta: A Basílica de Sofia, seu nome significa sagrada sabedoria.
A arquitetura bizantina tem sua origem no séc. IV e concilia influências do oriente com elementos gregos e romanos. Nessa arquitetura destacam-se a cúpula e a planta de eixo central ou de cruz grega (com braços de igual comprimento). A cúpula veio da Ásia Menor e os bizantinos aperfeiçoaram-na.
A arte bizantina teve seu grande apogeu no século VI, durante o reinado do Imperador Justiniano. Porém, logo se sucedeu um período de crise chamado de Iconoclastia. Constituía na destruição de qualquer imagem santa devido ao conflito entre os imperadores e o clero.
Uma das técnicas bastante utilizadas pelos pintores bizantinos foi a têmpera, que consiste em preparar os pigmentos junto a uma goma feita de material orgânico (como a gema de ovo) a fim de fixar melhor as cores à superfície.
Na cidade italiana de Ravena, conquistada pelos bizantinos, desenvolveu-se um estilo sincrético, fundindo elementos latinos e orientais, onde se destacam as Igrejas de Santo Apolinário e São Vital, destacando-se esta última onde existe uma cúpula central sustentadas por colunas e os mosaicos como elementos decorativos.