O modernismo foi um conjunto de movimentos culturais, escolas e estilos que permearam as artes e o design da primeira metade do século XX. No Brasil, esse movimento teve como marco inicial a Semana de Arte Moderna, em 1922, momento marcado pela efervescência de novas ideias e modelos artísticos.
Ruptura com o passado, experimentalismo, transgressão dos cânones literários e a busca por uma literatura que falasse do Brasil para os brasileiros, longe da cultura europeizante, são elementos que nortearam o programa modernista.
Com a Semana de Arte Moderna em 1922 tem início a Primeira Fase do Modernismo, que também é chamada de Fase Heróica. Pode-se caracterizar tal fase por um maior compromisso dos artistas com a renovação estética inspiradas nas vanguardas europeias como o cubismo, o futurismo, o surrealismo e outros.
A proposta modernista brasileira era a de “ver com olhos livres“, sem limitações, sem fórmulas, procurando soluções artísticas próprias e originais. O sentimento de liberdade de criação irmanava a todos os que participaram da Semana de Arte Moderna de 1922.
Em 20 de dezembro de 1917, Monteiro Lobato (1882-1948) publicou um texto no qual criticava uma exposição de Anita Malfatti (1889-1964). O escrito entrou para a história como uma declaração de guerra, o início de uma briga estética com os modernistas.
As obras de Anita foram duramente criticadas pelo escritor Monteiro Lobato, que, na época, atuava como crítico de arte do jornal “O Estado de São Paulo”. Lobato publicou um artigo intitulado “Paranoia ou mistificação?”, no qual questionou a necessidade de se criar uma arte moderna.
Resposta. A alternativa correta corresponde a letra E. Ele define o estilo de Anita Malfatti como a boba. Monteiro Lobato foi um renomado escritor brasileiro, suas obras infantis por muito tempo dominaram a literatura nacional, sendo o sítio do pica pau amarelo a mais famosa de suas criações.