Geralmente os plasmídeos (moléculas de DNA circulares existentes naturalmente nas bactérias) são usados como vetores para clonar fragmentos de DNA. Eles são projetados para permitir a inserção de um DNA exógeno, têm origens de replicação e são capazes de se replicar independentemente do cromossomo bacteriano.
Um vector de clonagem é uma molécula de DNA que leva até à célula hospedeira o DNA alvo, e que aí se replica. Um vector de clonagem deve apresentar uma sequência que permite a sua replicação no interior de uma célula hospedeira bacteriana (leveduras, no caso dos YAC's).
A clonagem molecular é o processo de construção de moléculas de DNA recombinante e da sua propagação em hospedeiros apropriados que possibilitam a selecção do DNA recombinante. Esta tecnologia permite estudar os genes e os seus produtos, obter organismos transgénicos e realizar terapia génica.
Esse processo baseia-se em enzimas de restrição (que cortam o DNA) e na DNA ligase (que une/cola o DNA). Inserir o plasmídeo na bactéria.
O gene de interesse (também chamado de transgene) é transportado por um vetor e está contido em uma molécula de DNA ou RNA que carrega ainda outros elementos genéticos importantes para sua manutenção e expressão.
A principal enzima é a RNA polimerase. Ela é responsável pela transcrição!
A seguir o plasmídio clivado é misturado com os fragmentos de DNA (contendo o gene) e uma enzima chamada ligase “cola” os fragmentos ao plasmídio, produzindo o chamado DNA recombinante. Isso feito, o DNA recombinante é introduzido em uma bactéria hospedeira.
A fermentação também foi utilizada nesta época para produzir pão levedado. Embora o processo de fermentação não foi totalmente compreendido até o trabalho de Louis Pasteur em 1857, ainda é a primeira utilização da biotecnologia para converter uma fonte de alimento em outra forma.
Podemos afirmar que são as duas enzimas usadas na obtenção do DNA recombinante, são as seguintes: enzimas de restrição e as ligases.
Manipulação genética e modificação genética são termos para o processo de manipulação dos genes num organismo, geralmente fora do processo normal reprodutivo deste. ... Uma maneira de o fazer é isolando o pedaço de ADN contendo o gene, cortando-o com precisão, e reintroduzindo o gene em um segmento de DNA diferente.
Enzimas de restrição são encontradas em bactérias (e outros procariontes). Elas reconhecem e se ligam a sequências específicas de DNA, chamadas sítios de restrição. ... Quando ela encontra suas sequências alvo, a enzima de restrição fará um corte na dupla hélice da molécula de DNA.
As enzimas de restrição ou também denominadas de endonucleases de restrição, são as ferramentas básicas da engenharia genética, desempenhando função de clivagem (corte) da molécula de DNA em pontos específicos, em reconhecimento a determinadas seqüências de nucleotídeos.
Principais aplicações Os avanços da tecnologia proporcionam cada vez mais conhecimentos sobre o genoma dos seres vivos, por isso surgem cada vez mais aplicações para a engenharia genética, como na medicina, pesquisa, agricultura e indústria.
Resposta: Engenharia genética são as técnicas de manipulação e recombinação dos genes, através de um conjunto de conhecimentos científicos, que reformulam, reconstituem, reproduzem e até criam seres vivos.
Verificado por especialistas A importância da área da Bioética para Engenharia Genética é a resolução de problemas da biologia, o direito, a medicina, a filosofia, as ciências exatas, as ciências políticas e até mesmo o meio ambiente advindos da engenharia genética.
A engenharia genética permite ainda produzir anticorpos monoclonais, mediante a clonagem em bactérias de genes capazes de fazerem sua codificação. Este tipo de anticorpos encontra importante aplicação no diagnóstico clínico, e na própria intervenção terapêutica.
Do ponto de vista mais prático a engenharia genética em plantas procura adequar o DNA do vegetal para diversas finalidades como, por exemplo, resistência a pragas e doenças, tolerância a solos pobres em nutrientes, aumento do valor nutritivo, tolerância a altas e baixas temperaturas, aumento de produtividade, fibras ...
Não há dúvida dos benefícios que o melhoramento genético trouxe para o campo e para o agricultor. Temos hoje a possibilidade de produzir produtos mais saborosos, nutritivos, com maior facilidade de reprodução e um nível de produtividade mais elevado.
Riscos e desvantagens
Principais objetivos do melhoramento
O aprimoramento genético tem a função de adequar determinado alimento às necessidades do homem moderno, facilitando a sua produção, possibilitando maior número de safras anuais, tornando-o mais resistente às pragas, enriquecendo-o no aspecto nutricional, etc.
O melhoramento genético de plantas é a ciência que tem como objetivo aumentar a frequência de bons alelos nas populações dos vegetais, para que sejam desenvolvidas suas qualidades ou para adicionar características que vão desempenhar uma função benéfica à produção agrícola.