Ancilostomíase, ancilostomose, amarelão ou doença do Jeca Tatu é o nome dado a uma verminose causada por nematódeos das espécies Necator americanus e Ancylostoma duodenale.
O tratamento para ancilostomose é igual, seja ela provocada por Ancylostoma duodenale ou Necator americanus. Dois esquema com anti-helmínticos são os mais utilizados: Albendazol 400 mg dose única. Mebendazol 100 mg 2 vezes por dia por 3 dias.
A transmissão da ancilostomíase ocorre pelo contato com solo contaminado com larvas dos parasitas das espécies Necator americanus e Ancylostoma duodenale. Os ovos desses parasitas são eliminados com as fezes do indivíduo doente.
As principais medidas de prevenção consistem na construção de instalações sanitárias adequadas, evitando assim que os ovos dos vermes contaminem o solo; uso de calçados, impedindo a penetração das larvas pelos pés. Além do tratamento dos portadores, é necessária uma ampla campanha de educação sanitária.
Assim, é importante andar sempre calçado, evitar mexer em terra e adotar medidas básicas de higiene, como lavar as mãos antes de comer e antes e depois de ir ao banheiro. Também é importante não beber ou comer qualquer alimento impróprio para o consumo.
Principais sintomas
Ao andar descalço, você pode possibilitar a infestação de vermes, principalmente por larvas do Ancylostoma duodenale e Necator americanus, causadores da ancilostomose, ou popularmente conhecido como amarelão.
Os sintomas mais frequentes e comuns da cólera são diarreia e vômitos, com diferentes graus de intensidade, o que acaba sendo confundido com sinais de outras doenças. Também pode ocorrer dor abdominal e, nas formas severas, cãibras, desidratação e choque. Febre não é uma manifestação comum.
A cólera é causada por uma infecção no intestino provocada pela bactéria vibrio cholerae. A bactéria faz com que as células que revestem o intestino produzam uma grande quantidade de fluidos que causam diarreia e vômitos.
COMO PREVENIR A CÓLERA? Lavar as mãos com água e sabão antes de comer e preparar alimentos e após usar o banheiro e trocar as fraldas das crianças. Beber somente água tratada ou de boa qualidade. Comer somente frutas e verduras desinfetadas.
A cólera ocasionou seis pandemias entre 1817 e 1923. A atual, a sétima, começou na Indonésia em 1961, causada pelo biótipo El Tor. Disseminou-se por outros países na Ásia, Oriente Médio, África (70% dos casos notificados no mundo) e Europa, chegando à América do Sul em 1991, através de cidades litorâneas do Peru.
Originária da Ásia, mais precisamente da Índia e de Bangladesh, a cólera se espalhou para outros continentes a partir de 1817. Chegou ao Brasil no ano de 1885, invadindo os estados do Amazonas, Bahia, Pará e Rio de Janeiro.
Era a cólera e ninguém sabia como evitá-la, até que um médico inglês, John Snow, começou a investigar o surto de 1854.
A cólera terá matado mais de 150.
Num período de aproximadamente três anos, compreendido entre abril de 1991 e abril de 1994, o V. cholerae conseguiu adentrar em todas as regiões brasileiras, sendo o seu maior impacto sentido, devido à grande produção de casos, nas regiões Norte e Nordeste, com o Sul e Sudeste sendo poupados.
Estima-se que ao longo do século XX a varíola tenha causado entre 300 e 500 milhões de mortes. Em 1967 ocorriam ainda 15 milhões de casos por ano. Em 1798, Edward Jenner descobriu que a vacinação era capaz de prevenir a varíola. Em 1967, a Organização Mundial de Saúde intensificou as medidas para erradicar a doença.
Com base nos Estados Unidos, a doença ganhou o mundo. A Gripe Espanhola foi uma das piores pandemias da história, causando a morte de 50 milhões de pessoas, entre 1918 e 1919.
Surgiu na África, mais ou menos em 10 mil a.C., de um vírus que provavelmente veio do camelo (!). Até as múmias egípcias têm marcas na pele que sugerem varíola. Foi a doença precursora das vacinas, tanto antigas quanto modernas, uma vez que as pessoas perceberam que só contraíam varíola uma vez na vida.
Varíola é a única doença erradicada no mundo todo, mas poliomelite, sarampo, difteria e rubéola já chegaram a zerar casos no Brasil pela vacinação. Link copiado!
A varíola é a única doença infecciosa erradicada por meio de uma vacina. É causada por um vírus da família Poxviridae, que tem DNA como material genético.
Erradicação é a redução a zero da prevalência de doenças infecciosas na população global de hospedeiros. Pode ser confundida com "eliminação", que também descreve a redução a zero da prevalência de uma doença infecciosa, mas em uma população regional, ou a redução da prevalência global a um valor irrisório.
Sarampo, pólio, difteria… Por que doenças erradicadas estão voltando? Em 2016, o Brasil recebeu o certificado de eliminação da circulação do vírus do sarampo da Organização Pan-Americana de Saúde. No entanto, dois anos depois, o país registrou um surto da doença com mais de 10 mil casos confirmados e 12 mortes.
"Sarampo, pólio, rubéola e difteria: doenças erradicadas voltam a ameaçar o País".
4 doenças erradicadas que podem retornar ao Brasil
Visando atingir essa meta, o Brasil definiu a extinção da doença como prioridade da sua política de saúde implantando, em 1992, o Plano Nacional de Eliminação do Sarampo.
Por que o sarampo ressurgiu no Brasil? O vírus entrou no Brasil inicialmente na Região Norte do país, devido à baixa cobertura vacinal, junto com turistas e migrantes suscetíveis que adquiriram a doença. Depois disseminou-se para áreas mais populosas como a Região Sudeste, com maior impacto na grande São Paulo.