O cangaço foi um fenômeno do banditismo, crimes e violência ocorrido em quase todo o sertão do Nordeste do Brasil, entre o século XVIII e meados do século XX. ... O termo cangaço vem da palavra canga, uma peça de madeira usada para prender junta de bois a carro ou arado, conhecida também como jugo.
Resposta: Há muitos que afirmam que eles eram uma espécie de Robin Hood do sertão, que por trás de todos os malfeitos, todos os crimes, eles também ajudaram muito os sertanejos da época como o próprio Robin, tirava dos ricos, no caso os coronéis, as oligarquias, e dava aos pobres, no caso o sofrido sertanejo.
Se a população negasse o que queriam – dinheiro, comida, apoio –, eles revidavam. Seqüestravam crianças, incendiavam fazendas, matavam rebanhos, estupravam, assassinavam e torturavam. Se fossem atendidos, organizavam bailes e davam esmolas.
Lampião (1897-1938) foi o mais famoso cangaceiro brasileiro, chamado de "Rei do Cangaço", andava em bando cometendo crimes motivados por vingança, revolta e disputa de terra, espalhando o medo por onde passava.
Corria o ano de 1920 e - devido a sua capacidade de disparar consecutivamente, iluminando a noite - Virgulino ganhou o apelido de Lampião. Possivelmente em função disso, a polícia cercou o sítio da família e matou seu pai a tiros. Resultado: Lampião e os dois irmãos entraram definitivamente para o cangaço.
Para vingar a morte do pai, entre outros motivos, Lampião entra para o cangaço, por volta de 1920. A princípio segue o bando de Sinhô Pereira. Mostrando-se hábil nas estratégias de luta, assume a chefia do bando em 1922, quando Sinhô Pereira deixa a vida do cangaço.
Nomes como Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, Cristino Gomes da Silva Cleto, o Corisco, e José Ribeiro Filho, Zé Sereno, foram os principais cangaceiros dessa época. Cada um deles tinha o seu próprio bando, que atuava em regiões específicas do sertão.
Uma biografia inédita sobre a memória pernambucana ganha destaque por detalhar a epopeica história de José Alves de Barros, conhecido como Zé Saturnino, arqui-inimigo do lendário cangaceiro dos sertões nordestinos.
Pesquisadores alegam que o lajedo fica em outro lugar da Serra Vermelha, o santuário de Zé Saturnino, que combateu Lampião, e que morreu de velho no lugar sem nunca ter arredo o pé.
Expedita Ferreira Nunes
Como, os cangaceiros eram homens que andavam armados e em bandos pelo sertão nordestino nas primeiras décadas do século XX. Tinham suas próprias regras de conduta e suas próprias leis. Vagavam de um local para o outro (não possuíam residência fixa), vivendo de saques e doações.
Enquanto os cangaceiros usualmente vestiam uma camisa caqui ou azul, Lampião, como chefe, às vezes se diferenciava, usando camisas listradas ou estampadas, com botões de ouro. ... Mesmo os objetos mais simples eram enfeitados, por exemplo, o cantil de alumínio de Lampião era recoberto por tecido bordado.
Vestiam-se de forma colorida, cobertos por adornos de ouro e, como bons sertanejos, sabiam confeccionar toda a sorte de objetos e vestimentas sem que por isso se questionasse sua virilidade: o “rei do cangaço” costurava suas roupas e a de seus afilhados e bordava à máquina com perfeição, orgulhando-se da sua habilidade ...
Teve como consequências ações violentas de grupos ou indivíduos isolados: assaltavam fazendas, sequestravam coronéis (grandes fazendeiros) e saqueavam comboios e armazéns. Não tinham moradia fixa: viviam perambulando pelo sertão, praticando tais crimes, fugindo e se escondendo.
Maria Bonita (1911-1938) foi a companheira do chefe do cangaço Virgulino Ferreira da Silva o Lampião. Foi a primeira figura feminina a ingressar no principal bando de cangaceiros do Nordeste, em meados de 1930. ... Depois de cada briga, Maria Bonita buscava abrigo na casa dos pais.
Escrito por Redação, 21:51 / 16 de Setembro de 2006. O Cangaço não foi inventado por Lampião. O primeiro bando de cangaceiros que se tem conhecimento foi o de Jesuíno Alves de Melo Calado, “Jesuíno Brilhante”, que agiu po volta de 1870.
Resposta. Resposta: Foi uma onda de banditismo, crime e violência que se alastrou por quase todo o sertão do Nordeste brasileiro entre o século 18 e meados do século 20 e cangaço está diretamente relacionado à disputa da terra, coronelismo e revolta à situação de miséria no Nordeste.
Jesuíno Brilhante nasceu em Patu, no sítio Tuiuiú, em 1844, filho da aristocracia rural sertaneja. Em 1871 entrou no cangaço por vingança, após um irmão dele ter sofrido uma surra nas ruas da cidade e uma cabra de sua fazenda ter sido roubada.
O autor, em seguida, cita um texto de Raimundo Nonato, que narra um episódio, onde Jesuíno Brilhante se hospedou em uma casa. O marido estava ausente. Um bandido, de nome Montezuma, procurou se aproveitar da situação para perseguir a proprietária da casa. Jesuíno, revoltado, matou o malfeitor.
Virgulino Ferreira da Silva
O primeiro Azulão era integrante do bando de Antônio Silvino, o segundo do bando de Sinhô Pereira, o terceiro e o quarto pertenceram ao bando de Lampião. Havia também os que não adotavam esse subterfúgio, desafiando o mundo. Bradavam os seus nomes verdadeiros para mostrar valentia.
VOLTA SECA, O MAIS JOVEM E O MAIS TEMIDO CANGACEIRO - Blog do Milton Parron.
Foi então, na Grota do Angico em Sergipe, que o capitão Virgulino Ferreira da Silva, vulgo “Lampião, o rei do Cangaço”, tombou aos 40 anos com a mulher Maria Bonita e um bando de nove homens, abatidos pelas forças volantes de Alagoas, que invadiram o Estado vizinho na pressa de cumprir a ordem de Getúlio Vargas de ...
Com a morte de Lampião e de parte do seu bando na madrugada do dia 28 de julho de 1938, na grota de Angicos, em Sergipe, os cangaceiros foram decapitados e suas cabeças transportadas para Maceió onde foram necropsiadas. ... Uma verdadeira multidão ocorreu ao local nos dias 30 e 31 de julho de 1938.
Resposta. Além de Maria Bonita (Maria Gomes de Oliveira), integravam o bando de Lampião: Antônio Ferreira, Levino Ferreira (Vassoura), Antônio Rosa, Baião, Manoel Tubiba, Cajazeira, Baliza, Zé Benedito, Olimpio Benedito e Manoel Benedito.
Foi uma onda de banditismo, crime e violência que se alastrou por quase todo o sertão do Nordeste brasileiro entre o século 18 e meados do século 20. Para alguns especialistas, o cangaço teria nascido como uma forma de defesa dos sertanejos diante da ineficiência do governo em manter a ordem e aplicar a lei.