O tratamento para esse problema dependerá de uma série de fatores, como a idade do paciente, o estágio em que se encontram as cáries e a saúde geral da criança. Em casos iniciais e mais brandos, costuma-se aplicar produtos com flúor, que podem reverter a situação e devolver a integridade dos dentes afetados.
Em grande parte das vezes, apenas uma sessão é suficiente para remover a cárie, mas, quando muitos dentes estão afetados, o tratamento pode se tornar um pouco mais prolongado, incluindo procedimentos de substituição do dente por uma prótese. Abaixo, reunimos os principais tipos de tratamento para um dente com cárie.
O desenvolvimento da cárie leva de algumas semanas até vários meses, mas a dor só aparece quando a “escavação” se aproxima da polpa do dente, um conjunto sensível de nervos e vasos sanguíneos.
Na maioria das vezes que a cárie atinge o nervo do dente (a polpa) a dor é intensa, espontânea, pulsante, se intensifica a noite ao deitar e dificilmente cessa com analgésicos e costuma durar 3 dias. As vezes pode acontecer a necrose do nervo pulpar e pode não exibir sintomas.
Conforme o dano aumenta, este pode causar sinais e sintomas bastante recorrentes, como:
A cárie apresenta alteração da cor do dente semelhante a uma mancha branca. Esta mancha branca indica a desmineralização do dente. Pode observar-se também um pequeno orifício. Mais tarde podem surgir lesões e manchas escuras.
A cárie radicular ou cárie na raiz do dente, caso se trate já de uma cárie profunda, é geralmente grave devido à sua proximidade com o nervo do dente e que ocorre quando a raiz já está exposta por retração da gengiva.
Normalmente, quando o nervo do dente fica morto, existe um escurecimento do dente que está sofrendo esse problema. “Mas esse elemento também pode ficar dolorido ao toque e até mesmo surgir uma fístula na gengiva na direção do dente”, explica Claudio. Nesse segundo caso, ocorre também a saída de pus.