Os principais sintomas da doença são:
Para curar a herpes labial mais rapidamente, diminuir a dor, o desconforto e o risco de contaminar outras pessoas, pode-se aplicar uma pomada anti-viral, a cada 2 horas logo que os sintomas de coceira, dor ou bolhas começarem a surgir.
Cristina Abdalla – Geralmente, a crise de herpes dura de 7 a 10 dias. Horas ou um dia antes do aparecimento das vesículas na pele, algumas pessoas pressentem a crise pelos sintomas desagradáveis de ardor, queimação ou coceira no local afetado, porque o vírus está replicando e caminhando pelo nervo.
A herpes é uma doença transmissível que não tem cura, uma vez que não existe um remédio antiviral capaz de eliminar de vez o vírus do organismo. No entanto, existem vários medicamentos que podem ajudar a evitar e até tratar mais rapidamente uma crise de sintomas.
De acordo com Juliana, as crises recorrentes podem ser tratadas por um período de cerca de seis meses. O tratamento pode ser feito com medicações antivirais e outras que atuam aliviando os sintomas da infecção. Também é possível recorrer à lisina, um aminoácido que ajuda a prevenir novas crises de herpes.
Manter uma imunidade forte contribui para evitar o aparecimento do herpes. É importante ter uma dieta saudável, fazer exercícios diariamente, ingerir muito líquido, dormir de sete a oito horas por noite, ter hábitos de higiene e controlar as situações de estresse.
“O tempo de evolução do herpes simples é em torno de 10 a 15 dias. No início, os sintomas são ardência local ou queimação. Em seguida, aparecem as “bolhas” de água (vesículas) que se rompem e formam uma crosta no local, que demora até cicatrizar totalmente”, explica a médica.
A dose indicada é de 400 mg, 3 vezes por dia por via oral, por 7 a 10 dias. Nos casos de herpes labial recorrente, o tratamento pode ser feito por via oral ou por via tópica. O tratamento com pomadas ou cremes deve ser aplicado na ferida 5 vezes por dia, por 4 dias.
Os alimentos que aumentam a imunidade contra herpes são frutas e legumes, como mamão, beterraba, manga, damasco, maçã, pera, figo, abacate e tomate porque ajudam na produção das células do sistema imune e a proteger as células do organismo contra tóxicos, vírus e bactérias.
O que evitar
Lisina impede a reprodução do vírus do herpes “A lisina se mostrou eficiente em reduzir a recorrência da doença”, afirma a profissional. Sua função é inibir a ação da arginina, uma substância que atua a favor do herpes simples. Ela, portanto, bloqueia a reprodução do vírus antes que os sintomas ressurjam.
Alimentos com vitamina C Também é importante incluir na dieta alimentos ricos em vitamina C, já que estimula o sistema imune, protegendo o organismo de infecções, além de contribuir para a formação de colágeno e para a regeneração da pele, favorecendo a cicatrização das feridas que surgem durante uma crise de herpes.
Para evitar o aparecimento de lesões de herpes, é desejável também que se limite a ingestão de arginina na dieta. Os alimentos conhecidos com alto teor de arginina são principalmente: amêndoas, nozes e outras castanhas, ovos, ervilha, lentilha, abacate, entre outros.
O chá de alho e gengibre tem propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias devido à alicina, presente no alho, e compostos fenólicos como o gingerol, chogaol e zingerona, do gengibre, que agem aliviando os sintomas da herpes labial como dor, desconforto, coceira e irritação da ferida, ajudando a secar e a cicatrizar ...
Mas o ideal é que as bolhas ou feridas não sejam cobertas por muito tempo com adesivo ou qualquer outro curativo, para evitar o risco de uma contaminação secundária por bactéria ou a ruptura das vesículas durante a manipulação.
Reduzir o risco de contágio do herpes labial pode ser difícil, mas uma higiene pessoal constante pode ser de ajuda, incluindo lavar as mãos com regularidade. Igualmente, você pode prevenir o herpes labial usando o bálsamo para lábios com protetor solar o ano inteiro e não somente durante o verão.
Alimentos que se deve evitar Para prevenir a herpes, devem-se reduzir na dieta os alimentos ricos em arginina, que é um aminoácido que estimulas a replicação do vírus e aumenta a frequência da crise. Alguns destes alimentos são a aveia, granola, gérmen de trigo e amêndoas, por exemplo.
Alimentos com LISINA: spirulina, salsinha, feijões, ervilhas, lentilhas, grão de bico, batata, abacate, alho poro, inhame, tomate, damasco, banana, aspargos, quiabo, brocolis, abobora, etc. Alimentos que deve evitar (arginina que piora herpes cereais integrais, arroz, gergelim, amendoim, tapioca, rabanete, milho, etc.
Em conclusão, sim é possível engravidar com herpes genital e ter um bebê saudável, desde que tomados todos os cuidados desde o início do pré-natal até o momento do parto.
Além disso, é preciso lavar as mãos antes de entrar em contato com a criança e antes de amamentar. Outra medida considerada fundamental é cobrir uma eventual ferida de herpes para evitar que ela encoste acidentalmente no bebê e, por consequência, transmita o vírus.
A herpes não reduz a sua fertilidade e não dificulta uma gravidez. Se você estiver com lesões por herpes no momento do parto, o parto deverá cesárea. Na ausência de lesões, você pode ter parto normal.
De acordo com a dermatologista Marcela Benez, “nem todo mundo que entra em contato com o herpes desenvolve a doença, porque o corpo cria imunidade e combate o vírus”. Ou seja, muitas pessoas nem mesmo sabem que o vírus está dentro do seu organismo.
“Menos de 33% das pessoas desenvolvem o herpes, apresentando as lesões na boca. A maior parte da população desenvolve anticorpos e se torna imune ao vírus, não apresentando os sintomas”, explica a especialista.
Obrigado! O risco de transmissão cai muito quando não há lesões visíveis e não há sintomas. Outro ponto é que a maioria da população (mais de 80%) já entrou em contato com o vírus da Herpes. Dessa forma, não há porque se preocupar em achar alguém que também tenha o vírus para formar-se um casal.
A Organização Mundial da Saúde, OMS, publicou nesta quarta-feira suas primeiras estimativas globais sobre infecção pelo vírus do herpes simples tipo 1: mais de 3,7 bilhões de pessoas com menos de 50 anos, ou 67% da população está infectada com o HSV-1.