Era o BCG, que, após uma série de testes, passou a ser regularmente utilizado como vacina. Primeiro imunizante bacteriano atenuado, o BCG foi introduzido no Brasil em 1925 e é atualmente aplicado em crianças recém-nascidas. Louis Pasteur. Acervo Casa de Oswaldo Cruz.
Métodos como escarificação, punção multiplica, injeção intradérmica e broca – rodar um tubo capilar cortado com a vacina sobre a pele – foram algumas das tentativas para introduzir o imunizante, que por vezes não “pegava”.
Inicialmente, a BCG era administrada oralmente, somente a partir de 1968 que começou a ser aplicada via intradérmica no Brasil. Ela é injetada no braço direito da criança, na parte inferior de uma região chamada de deltoideana.
A vacina contra a varíola contém o vírus vivo vaccínia, o qual é aparentado ao vírus da varíola e proporciona imunidade contra este. A vacina é mais eficaz quando administrada bem cedo após a exposição. Porém, a vacina também pode ser benéfica se administrada nos primeiros dias depois do aparecimento dos sintomas.
A varíola não tem cura, e sim prevenção em forma de vacina. Mas, como a doença foi erradicada há muitos anos após a campanha de imunização global e o risco de exposição ao vírus é baixo, a vacina está fora do calendário atualmente.
Estima-se que ao longo do século XX a varíola tenha causado entre 300 e 500 milhões de mortes. Em 1967 ocorriam ainda 15 milhões de casos por ano. Em 1798, Edward Jenner descobriu que a vacinação era capaz de prevenir a varíola. Em 1967, a Organização Mundial de Saúde intensificou as medidas para erradicar a doença.
A transmissão da varíola acontece por meio do contato com o vírus (um dos mais conhecidos e é visível no microscópio eletrônico), seja por meio do contato com pessoas infectadas, com objetos que possuem o vírus ou com objetos que pertenceram a uma pessoa com varíola.
A varíola foi extinta graças a uma série de programas, medidas e ações combinadas empreendidas, após 1967, pela OMS em diversos países e regi- ões do planeta. No Brasil, coube à Fio- cruz o papel fundamental no enfrenta- mento da doença.
Apesar da comprovada eficácia dos imunizantes para prevenir doenças, o que em tese, com o tempo, poderia varrê-las da face da Terra, não é o que tem acontecido na prática. Isso só ocorreu até hoje com a varíola, declarada erradicada em 1980.
Em 1971 foram notificados 19 casos de variola, sendo o último caso em 19 de abril, todos no Rio de Janeiro. A Campanha de Vacinação antivariólica iniciada em 1967 foi a principal responsável pela eliminação dos últimos casos de Varíola no país.
A vacinação levou a uma redução de 9.
Surgiu na África, mais ou menos em 10 mil a.C., de um vírus que provavelmente veio do camelo (!). Até as múmias egípcias têm marcas na pele que sugerem varíola. Foi a doença precursora das vacinas, tanto antigas quanto modernas, uma vez que as pessoas perceberam que só contraíam varíola uma vez na vida.
Um vírus que prejudicava a humanidade havia pelo menos 5 mil anos e foi responsável pela morte de 300 milhões de pessoas somente no século 20. Essa é a ficha corrida da varíola, moléstia que foi erradicada definitivamente do planeta em 1980.
A cólera terá matado mais de 150.
1846 – 1860
A mais famosa delas foi a Peste Negra, talvez a mais devastadora, que, no século XIV, causou a morte de 25 milhões de pessoas na Europa, cuja população total na época era algo em torno de 54 milhões. Em certas regiões, a peste matou cerca de 75% da população, provocando caos econômico e social.
As piores epidemias que atingiram o Brasil
Quando se fala em quantidade de pessoas que morreram em um curto espaço de tempo, a pior epidemia foi a da peste negra, que assolou a Europa e a Ásia no século 14. Também conhecida como peste bubônica, a doença apareceu em 1348 e, em dois anos, matou um terço da população européia (estimada em 75 milhões de pessoas).
Confira as 10 doenças mais mortais da história:
Doença cardíaca, diabetes, AVC, câncer de pulmão e doença pulmonar obstrutiva crônica foram coletivamente responsáveis por quase 100 milhões de anos de vida saudáveis adicionais perdidos em 2019 em comparação com 2000.
Segundo a definição da OMS, transtornos mentais graves são definidos como “um grupo de condições que incluem depressão moderada a grave, transtorno bipolar e esquizofrenia e outros distúrbios psicóticos”.
5 sinais de quem possui transtornos mentais
Doenças psicológicas mais comuns