Nesse sistema, também há a presença de cinco planetas anões: Ceres, Plutão, Haumea, Makemake e Éris.
A classificação dos planetas do Sistema Solar é feita com base na sua posição em relação ao Sol. Sendo assim, na ordem decrescente de proximidade, temos:
Os planetas rochosos, Mercúrio, Vénus, Terra e Marte, e os gigantes gasosos, Júpiter, Saturno Urano e Neptuno são os oito mundos que compõem o sistema solar. Contamos-lhe tudo o que precisa de saber sobre cada um deles nesta viagem pela nossa vizinhança cósmica.
No entanto, para além das qualidades que possam ter em comum, cada um dos planetas do sistema solar é um mundo único e apresenta características muito específicas que o diferenciam dos restantes. Em seguida, especificamos tudo o que precisa de saber sobre cada um.
Os quatro primeiros, Mercúrio, Vénus, Terra e Marte, têm algo em comum: situam-se nas órbitas mais próximas do Sol, possuem um núcleo metálico no seu interior e são compostos por materiais sólidos, razão pela qual recebem o nome de planetas rochosos ou planetas interiores.
Caso tenha mais interesse nesse assunto, leia nosso texto: Curiosidades sobre o Sistema Solar.
Escuro, frio e regido por ventos supersónicos, o gigante de gelo Neptuno é o oitavo e mais distante planeta do nosso sistema solar. Encontra-se tão longe que é o único planeta não visível a partir da Terra a olho nu.
Ultrapassado apenas pelo Sol e Lua, Vénus é o objecto mais brilhante visível no firmamento a partir da Terra. Isto fez com que, desde a antiguidade, os romanos associassem o planeta à deusa da beleza e do amor, Vénus, da qual recebeu o nome, devido ao seu brilho e beleza.
Será um planeta apto para albergar vida? Com todas as suas características, para além da sua enorme gravidade que impera em Júpiter, a qual funciona como um escudo anti-asteróides para os planetas interiores do sistema solar, as probabilidades são infinitamente escassas. Não obstante, Júpiter é um pequeno sistema planetário por si só, razão pela qual os cientistas não descartam a possibilidade de se ter desenvolvido vida em alguma das suas 79 luas, de entre as quais destacam Europa, Ganímedes, Io e Calisto, assim baptizadas em homenagem às amantes do deus Zeus.
Saturno é o sexto planeta mais distante do Sol. É também o segundo maior (nove planetas Terra em fila caberiam ao longo da linha do seu equador) e o outro gigante gasoso da nossa vizinhança cósmica, embora à semelhança de Júpiter, os cientistas acreditem que que poderá haver um núcleo sólido no seu interior.
Também é muito provável que Júpiter não tenha só uma, mas três camadas de nuvens divididas pela parte mais baixa da sua atmosfera, a qual pode alcançar até 1000 km no total. Os astrónomos crêem que a camada mais interior da atmosfera poderá ser formada por gelo e vapor de água, a camada intermédia provavelmente por cristais de hidrossulfito de amónio e a camada superior de gelo por amoníaco.
Outra grande diferença em relação à Terra e aos restantes dos planetas do sistema solar é que Vénus gira sobre o seu eixo ao contrário dos restantes, ou seja, em Vénus o Sol nasce a poente e põe-se a nascente. Além disso, a sua rotação é extremamente lenta, pois demora 243 dias a dar uma volta sobre si mesmo, o que faz com que um ano em Vénus, que dura 225 dias, seja mais curto do que um dia no planeta.
Por outro lado, as órbitas de Júpiter, Saturno, Urano e Neptuno situam-se muito mais longe do Sol, na zona exterior do sistema solar, e os planetas são maioritariamente compostos por gás, razão pela qual são conhecidos como planetas exteriores ou jovianos.
Urano, um dos planetas gasosos, é o terceiro maior planeta do Sistema Solar, estando a, aproximadamente, 2.880.990.000 km do Sol. Suas características assemelham-se às de Júpiter e Saturno.
Mercúrio é o menor planeta do Sistema Solar e o que está mais próximo do Sol. Ele se tornou o menor planeta após o rebaixamento de Plutão, que foi reclassificado como planeta anão.
Como não poderia deixar de ser, com mais do dobro da massa dos restantes planetas juntos, Júpiter é o maior planeta do sistema solar. É por essa razão que recebe o nome do deus dos deuses do Olimpo, Zeus, ou Júpiter na mitologia romana.
Cento e setenta anos depois da descoberta de Netuno, dez anos após o “rebaixamento” de Plutão – que era considerado o nono planeta do Sistema Solar -, o nosso endereço no Universo pode voltar a ter nove planetas. Um estudo feito por pesquisadores do Instituto de Tecnologia da Califórnia (EUA), publicado no periódico Astronomical Journal, afirma ter encontrado "evidências sólidas" de que possa existir um Planeta X na periferia do Sistema Solar.
Não obstante, Vénus não é assim tão parecido com a Terra como seria de esperar. Um dos melhores exemplos disso é a sua atmosfera muito espessa e rica em dióxido de carbono. Com efeito, a atmosfera de Vénus é tão densa que, a partir da sua superfície, o Sol é visível apenas como um ténue vislumbre de luz. A combinação da sua atmosfera com as densas nuvens de ácido sulfúrico que o rodeiam, gera um efeito de estufa tal que torna Vénus o planeta mais quente do sistema solar. A temperatura em Vénus pode alcançar os 475ºC, suficiente para derreter o chumbo, e a pressão ao nível da superfície pode alcançar 90 atmosferas.
Urano é um planeta muito diferente de todos o que vimos anteriormente, embora partilhe uma característica excepcional com o planeta Vénus, que é rodar de oeste para leste. No entanto, o que o torna ainda mais especial é o facto de girar num ângulo de quase 90° em relação ao plano da sua órbita, o que faz com que pareça girar deitado, orbitando em redor do Sol como uma bola rolante.
Jovianos, gigantes ou gasosos: correspondem aos quatro planetas (menos densos) mais distantes do Sol, constituídos de gases como hélio e hidrogênio. São eles: Júpiter, Saturno, Urano e Netuno.
O nome do planeta Neptuno, o deus romano dos oceanos, surgiu num processo semelhante ao ocorrido com Urano e foi consensualmente adoptado pela comunidade de astrónomos. Neptuno foi o primeiro planeta a ser descoberto através de cálculos matemáticos, uma vez que os antigos pensavam que era uma estrela, tal como Urano.
O deus Urano era o deus do céu na mitologia grega. Porém, quando os gregos se referiam ao objecto que brilhava no céu com este nome não estavam se a referir-se a um planeta, pois pensavam ser uma estrela. O reconhecimento de Urano como planeta teve de esperar até 1781, quando foi descoberto por Sir William Herschel, que quis baptizá-lo em homenagem ao rei Jorge III de Inglaterra. Georgium Sidus, o nome proposto por Hershel para este gigante de gelo, não prosperou e a comunidade astronómica concordou, em 1850, que este adoptaria o nome de Urano, um nome de origem mitológica em consonância com os restantes planetas do sistema solar.
Os planetas gasosos do Sistema Solar são Júpiter, Saturno, Urano e Netuno. Apresentam uma atmosfera gasosa e são os maiores do sistema. Planetas gasosos são os maiores do Sistema Solar e são formados por gases, como o nome sugere. Também são conhecidos como planetas gigantes ou jovianos.
Plutão
484 graus Celsius
Vênus
No Sistema Solar, apenas Vênus e Urano têm a chamada rotação retrógrada (ou seja, giram em sentido contrário ao dos outros planetas, incluindo a Terra). Os astrônomos acreditam que sua rotação tenha sido, no princípio, como a dos demais planetas.
O movimento de rotação resulta na sucessão de dias e noites devido à diferença de iluminação nas diferentes áreas do planeta. Sendo assim, parte do planeta fica iluminada pelos raios solares, correspondendo ao dia, enquanto a parte oposta não recebe luz solar correspondendo à noite.
A possível causa do movimento de rotação da Terra em torno de si mesma tem a ver com o torque gravitacional. Acredita-se que a força exercida pelo Sol e por outros planetas fez com que a Terra experimentasse a ação de torques (momentos de uma força) e adquirisse um movimento rotacional.