Cada dia mais procurado em academias na área de musculação pelos desavisados, a Efedrina é um composto derivado de várias espécies de plantas que quando sintetizado pode se tornar um poderoso e perigoso medicamento.
Além de fornecer altos riscos à saúde de quem consome – não apenas na superdosagem, mas em qualquer quantidade – a efedrina também é pouco eficaz, e seus resultados, segundo estudos científicos, não são significativos, e quando o paciente os obtém, são a curto prazo e tendem a desaparecer assim que se interrompe o uso.
A Efedrina é um derivado das plantas da família das efedráceas, e já era usada por chineses há séculos no tratamento de doenças respiratórias como a asma e a bronquite, pois sua composição causa a desobstrução das vias aéreas através do aumento no fluxo sanguíneo.
Hoje vamos falar de um medicamento polêmico utilizado de forma ilegal no mundo da musculação, a Efedrina. Falaremos dos seus efeitos como medicamento a princípio, restrições, uso no mundo esportivo e motivos de proibições pela Anvisa. Fique atento!
Quando usada em sua quantidade “normal”, a efedrina causa vasoconstrição (a contração dos vasos sanguíneos, devido ao aumento na pressão arterial), aumento dos batimentos cardíacos, broncodilatação (dilatação das vias respiratórias, causando aumento na frequência respiratória), dilatação das pupilas, braquicardia (frequência cardíaca irregular ou lenta), e em alguns casos até danos hepáticos, hipertensão, e congestão nasal. Alguns dos efeitos mais graves são ataques cardíacos, convulsões, derrames, estado de alerta, entre outros.
Os efeitos da efedrina são de vasoconstrição e estimulação cardíaca, acarretando a elevação aguda da pressão arterial e da freqüência cardíaca, além de midríase, insônia, vertigem, cefaléia e ansiedade.
Efedrina
Biodisponibilidade | 85% |
Metabolismo | mínimo hepático |
Meia-vida | 3-12 horas |
Excreção | 22-99% renal |
Considerações terapêuticas |
O efedrina emagrece atuando no aumento da pressão arterial e circulação sanguínea, o que aumenta o metabolismo do paciente e impulsiona a produção de adrenalina, causando a queima de gordura mais rápida.
A efedrina não pode ser considerada uma substância inofensiva. Deve ser evitada por gestantes ou lactantes e não é recomendada para pessoas com glaucoma, diabetes, hipertensão, hiperplasia prostática benigna, depressão ou problemas na glândula tireoide.
Atingir a boa forma não é um processo fácil, mas de fato não compensa prejudicar o organismo com a ingestão do medicamento, uma vez que os efeitos colaterais – de curto e longo prazo – ainda são muito graves para compensar o emagrecimento. Se a efedrina emagrece, pouco vale a pena correr os riscos.
A efedrina é uma substância derivada da efedra, planta muito utilizada na medicina chinesa tradicional. É utilizada para combater problemas respiratórios, como asma, rinite alérgica e crônica.
O efedrina emagrece atuando no aumento da pressão arterial e circulação sanguínea, o que aumenta o metabolismo do paciente e impulsiona a produção de adrenalina, causando a queima de gordura mais rápida.
No tratamento ou prevenção da hipotensão arterial associada à anestesia intratecal, epidural e anestesia geral; No tratamento do choque – situação clínica de queda abrupta e grave da pressão arterial e que não responde com o tratamento com reposição de fluidos administrados na veia.
A Efedrina é um dos medicamentos usados nos coqueteis tomados muitas vezes com o intuito de acelerar o processo de perda de peso e ganho muscular, mas seus efeitos colaterais graves tornam o processo menos saudável e com graves riscos à saúde do paciente, fazendo-a uma fraca alternativa ao processo tradicional, mais lento, mas que não afeta a saúde do paciente de forma tão grave.
Tratamento dos distúrbios hemodinâmicos do choque. Quando utilizado como agente vasopressor, o Sulfato de Efedrina deve ser administrado na menor dose eficaz e durante o menor período de tempo possível. A dose usual para os adultos é de 25 a 50 mg por via subcutânea ou intramuscular.
Isso também pode levar à ilusão de que se está consumindo pouco do remédio, e estimular a dosagem extrema e irresponsável por parte daqueles em busca de músculos de forma rápida. Ou seja, se a efedrina emagrece, não é exatamente de uma forma eficaz ou desejável.
O emagrecimento é um processo que envolve perseverança, e às vezes o ritmo acelerado em que vivemos nos faz acreditar que mesmo esta transformação, que é algo ditado pelo organismo de cada um, deveria ser rápida.
Neste aspecto seu efeito é bastante similar ao dos medicamentos derivados de anfetaminas, bem como os riscos, como a forte tendência a dependência em seus usuários e episódios de taquicardia e problemas de irritabilidade. Após a ingestão, ela é completamente absorvida pelo trato intestinal, aumentando sua eficácia, mas também seus efeitos colaterais.
A efetividade e segurança do uso de efedrina como termogênico é comprovada em um período de até 50 semanas. Também existem relatos por pessoas que usam efedrina com sucesso há dez anos.
A efedrina pode gerar uma série de acelerações e desregulações nos batimentos cardíacos, bem como dor de cabeça, ânsia, agitação ou insônia. Em casos mais graves, a efedrina pode até causar a morte.
Vale lembrar que qualquer procedimento de emagrecimento que requer o uso de remédios e substâncias químicas deve ser acompanhado de perto por um médico, seja ele um nutricionista ou um endocrinologista.