Por exemplo: o campo harmônico de dó maior e o campo harmônico de dó menor conservam a mesma tônica, a nota dó. O mesmo ocorre com as demais alturas disponíveis: dó sustenido ou ré bemol, ré, ré sustenido ou mi bemol, mi, fá, fá sustenido ou sol bemol, sol, sol sustenido ou lá bemol, lá, lá sustenido ou si bemol, e si.
Dó maior (abreviatura no sistema europeu Dó M e no sistema americano ou sistema de Cifras) C é a tonalidade que consiste na escala maior de dó, e contém as notas dó, ré, mi, fá, sol, lá, si e dó.
Dó – Ré – Mi – Fá – Sol – Lá – Si – Dó Se você for um músico ou uma pessoa mais técnica, vai ver que a escala de dó seguiu uma certa construção. Por exemplo: da nota dó até a nota ré, nós temos 1 tom.
Essa escala que mostramos é chamada de “escala maior”. Poderíamos utilizar essa mesma sequência (escala maior) começando de uma nota que não fosse dó, por exemplo, sol. A escala então seria sol, lá, si, dó, ré, mi, fá#, sol… Note como a mesma lógica foi seguida (tom, tom, semitom, tom, tom, tom, semitom).
De forma bem fácil, a escala menor natural é uma escala que possui os intervalos de 3ª, 6ª e 7ª menores em relação a escala maior. Para montar uma escala menor natural basta reduzir em meio tom a 3ª, 6ª e 7ª da escala maior de mesmo nome.
Sem entrar em detalhes no processo da construção das escalas, vemos que a divisão da escala musical em sete notas principais (tom – tom – semitom – tom – tom – tom - semitom) é uma conseqüência da irracionalidade na divisão dos intervalos que definem a escala.
Constrói-se a escala Si menor com os sustenidos de Ré Maior (FÁ# e DO#) e aumenta meio tom no 7º grau. Depois, é só aumentar meio tom ao 7ºgrau. OBS: Para achar a escala relativa menor abaixe um tom e meio da escala maior. Ex: Lá Maior, abaixe um tom e meio e encontrará sua relativa menor, FÁ# Menor.