Ludwig van Beethoven é, sem dúvidas, um dos mais importantes compositores de Sinfonia de toda a história da música. Autor de algumas das obras mais famosas que existem, Beethoven escreveu, ao todo, nove sinfonias completas e em quase todas ele inseriu elementos considerados revolucionários para a época.
Por uns ou outros motivos, entre os quais se encontram um carácter complicado e o facto de ser um plebeu num mundo de aristocratas, Beethoven nunca chegou a ter uma relação estável, não se casou nem teve filhos. No entanto, a sua trajectória de vida e os testemunhos dos seus contemporâneos traçam o perfil de um homem sentimental e apaixonado.
O regresso a Viena, depois da pausa em Heiligenstadt, marca o início do período intermédio da carreira de Beethoven. Nesses anos, criou desde a sua Terceira sinfonia à Oitava. Deu uma volta ao seu estilo e, de uma forma geral, compôs obras mais longas e de maior alcance, embora também tenha escrito concertos e música de câmara. No entanto, o ano de 1804 chegou com um novo contratempo: a gerência do Theater mudou e o compositor perdeu o seu cargo e teve de se mudar temporariamente para um bairro nos arredores. A ópera Fidélio, estreada em 1805 no Theater, foi um fracasso de crítica e de bilheteira, em parte porque Viena fora ocupada pelo exército francês. Contudo, Beethoven dedicou-se a refazer a partitura. A ocupação e a guerra não interferiram no trabalho, excepto quando, em 1809, teve de se refugiar na cave da casa do irmão, cobrindo a cabeça com almofadas, enquanto a artilharia de Napoleão bombardeava Viena. Temia perder mais audição por força dos estrondos.
Em 1811-1812: Antonie Brentano, uma vienense casada; Beethoven dedicou-lhe as Variações Diabelli. Muitos autores acreditam que era a destinatária da carta Ati, minha amada imortal,que Beethoven não chegou a enviar e que foi encontrada numa gaveta secreta da sua secretária.
Em 1802, Beethoven passou seis meses numa pequena moradia perto de Viena para recuperar a saúde. Ali escreveu o chamado Testamento de Heiligenstadt, uma carta dirigida aos irmãos refiectindo o seu desespero pelo obstáculo que representava a crescente surdez para a sua vida profissional e social, bem como o seu desejo de se superar para cumprir o seu desígnio artístico. Não chegou a enviar a carta que apenas foi tornada pública após a sua morte. No ano seguinte, começou a dar aulas de piano e composição ao arquiduque Rodolfo, filho do imperador Leopoldo.
Concluída em 1824, doze anos após a sétima e oitava, a Nona Sinfonia foi dividida em quatro movimentos: os três primeiros são de caráter instrumental e no último movimento foi introduzido o canto coral, o que serviu para influenciar outros compositores como Berlioz, Wagner, Brukner e Mahler.
Em 1824, estrearam-se com grande êxito a Missa solemnis e a Nona Sinfonia. Em troca, quase ninguém compreendeu os chamados Últimos Quartetos, demasiado avançados para a época. Apesar disso, Beethoven considerou que o n.º 14 em dó sustenido menor foi a sua obra-prima. Foram escritos por um homem que lutava com a saúde debilitada e surdez total. Beethoven passou na cama a maior parte dos seus últimos meses. Morreu no dia 26 de Março de 1827.
Enquanto escrevia a Terceira Sinfonia, chamada Heróica, pensou dedicá-la a Napoleão Bonaparte, a quem via como um libertador popular. Mas quando este foi coroado imperador, o compositor apagou indignado o nome da partitura. Estreou em 1805.
Entre 1790 e 1792, compôs muito, embora não tenha publicado nada. Graças a Neefe, recebeu as suas primeiras encomendas: as duas Cantatas do imperador, patrocinadas pela cidade de Bona. Perdidas e reencontradas um século depois, tinham já o selo de identidade de Beethoven: um estilo trágico que transcendia o classicismo.
A Condessa Giulietta Guicciardi. Aluna de Beethoven, ficou na história porque este lhe dedicou a célebre Sonata para piano n.º 14 em Dó sustenido menor, mais conhecida como Au Claire de la Lune. Na imagem, a condessa retratada numa miniatura de marfim (Beethoven-Haus, Bona).
Ao mesmo tempo que pode ser usada para um cortejo mais solene, o tema da Nona Sinfonia pode ser executado com um arranjo mais delicado, com solos de cordas ou flauta para uma entrada de Pajens, por exemplo.
Beethoven revelou ter um grande talento musical desde tenra idade. Actuou em público pela primeira vez aos 7 anos (embora o seu pai afirmasse que tinha 6 anos, para enfatizar a sua precocidade), e fê-lo como Mozart: da mão de seu pai e professor. Na sua infância, teve mais outros quatro professores: o organista Gilles van den Eeden; Tobias Pfeiffer, que lhe ensinou piano; Franz Georg Rovantini, que o formou no violino e viola, e Christian Gottlob Neefe, organista da corte. Este último ajudou-o a escrever a primeira obra que publicou, em 1783: uma colecção de variações para piano. O jovem Beethoven trabalhou com ele, como assistente, e posteriormente entrou para a capela da corte. As suas três primeiras sonatas, publicadas no mesmo ano, intitulam-se Elector, em homenagem ao arcebispo eleitor Maximilian Friedrich, que apreciou o talento do jovem e contribuiu para os seus estudos.
Em 1798, perdeu a consciência depois de se ter enfurecido por uma interrupção do seu trabalho e, quando se recuperou, viu-se momentaneamente surdo e mudo. Rapidamente recuperou a fala, mas atribuiu àquele acontecimento a perda de parte da sua capacidade auditiva.
O mecenas. Beethoven dedicou várias das suas composições ao seu protector, o príncipe Carl von Lichnowsky, que foi também mecenas de Mozart. Em baixo, um violoncelo que o príncipe ofereceu ao compositor em 1800.
Entre 1798 e 1800, compôs os Seis Quartetos de corda. O seu sucesso, somado ao da Primeira sinfonia e ao da Segunda, confirmaram-no como um dos mais sólidos compositores da sua geração. Naqueles anos, compôs algumas das suas peças mais apreciadas, como o Septeto e a sonata Patética que têm ainda infiuências clássicas, mas foram personalizadas através das melodias, desenvolvimento, modulação e das texturas. No final de 1800, a procura pelas obras de Beethoven estava em expansão. Entre 1800 e 1802, compôs duas obras para grande orquestra, bem como peças para piano. O seu estilo fresco e leve da primeira época ia dando lugar a um temperamento épico e tempestuoso, em consonância com o momento bélico que se estava a viver na Europa: o exército revolucionário francês combatia contra a aliança de potências monárquicas.
Em 1818, recuperou a saúde e voltou ao trabalho, estudando em detalhe as obras de Bach e Händel, cuja infiuência inaugura o seu último período musical, que inclui obras orquestrais tão famosas como a Nona Sinfonia. Enquanto trabalhava na Missa solemnis e ampliava as Variações Diabelli, escreveu peças mais pequenas para aumentar as suas receitas, através da sua publicação. Durante esse período, contou com a ajuda e protecção da compositora e escritora Nanette Streicher, que continuou a assisti-lo depois de o ter acompanhado durante a sua doença e a do seu irmão Nikolaus Johann, que assumiu a gestão com as editoras.
Beethoven rapidamente deixou de precisar dos concertos e recitais para viver. Ao cargo de compositor residente do Theater an der Wien e a uma pensão anual da aristocracia austríaca (que expurgava, assim, a sua vergonha pela morte de Mozart na pobreza) somava-se o crescente sucesso editorial das suas obras, potenciado pela gestão do seu irmão Kaspar Karl.
Beethoven já havia tentado musicar o poema Ode an die Freude de Schiller anteriormente. O poema se tornou um Hino com ideais de paz, liberdade e solidariedade.
Em 1800: Julie “Giulietta” Guicciardi, uma estudante que correspondeu ao músico, mas que se casou em 1803; Beethoven dedicou-lhe Sonata quasi una fantasia, conhecida como Au Claire de la Lune.
Especialmente a Nona Sinfonia de Beethoven é uma composição muito intensa e marcante, e a utilização do grande coro no último movimento trouxe um resultado sonoro grandioso e imponente.
Entre as obras de Mozart estão 41 sinfonias; 27 concertos para piano; cinco concertos para violino; quatro concertos para trompas; um concerto para flauta; um para oboé; um para clarineta; um para fagote; uma sinfonia concertante para violino, viola e orquestra; sinfonia concertante para quatro instrumentos de sopro e ...
É o caso de Mozart, que viveu na Áustria. Ele foi um músico precoce, já compunha e tocava violino e piano aos seis anos de idade. E ele fez de tudo, sonatas para piano, sinfonias, óperas e missas.
Wolfgang Amadeus Mozart foi um compositor e pianista austríaco, mestre do Classicismo, considerado um dos músicos mais influentes e destacados da história. Ele nasceu em Salzburgo no dia 27 de janeiro de 1756 e faleceu em Viena, em 5 de dezembro de 1791, com apenas 35 anos de idade.
Mozart mostrou uma habilidade musical prodigiosa desde sua infância. Já competente nos instrumentos de teclado e no violino, começou a compor aos cinco anos de idade, e passou a se apresentar para a realeza europeia, maravilhando a todos com seu talento precoce.
Wolfgang Amadeus Mozart, (1756-1791) foi um músico e compositor austríaco, considerado um dos maiores nomes da música erudita e um dos compositores mais importantes da história da música clássica. Wolfgang Amadeus Mozart nasceu em Salzburg, na Áustria, no dia 27 de janeiro de 1756.
5 de dezembro de 1791
Viena
Salzburgo, ÁustriaMozart's Birthplace
Compôs sua primeira ópera, “As bodas de Fígaro” no ano de 1786 com a ajuda do poeta italiano Lorenzo da Ponte (1749-1838). Embora sem muito sucesso na cidade de Viena, a obra atraiu a atenção de muitas pessoas na cidade de Praga.
35 anos (1756–1791)
27 de janeiro de 1756
Em Londres, Mozart conheceu Johann Christian Bach, último filho de Johann Sebastian Bach, que exerceria grande influência em suas primeiras obras. Entre 1770 e 1773 visitou a Itália por três vezes. Lá, compôs a ópera Mitridate.