Resposta
A motricidade fina são os movimentos que a criança tem ao utilizar os seus braços, mãos e dedos com maior precisão. Exige uma maior coordenação e destreza na atividade. A motricidade grossa é o controlo que a criança tem com o seu corpo, seja a postura, o equilíbrio estático e dinâmico, os deslocamentos e balanços.
Nesta perspectiva, as habilidades proposta no quadro a seguir não deverão ser tratadas fora de um contexto.
Coordenação motora é a capacidade de usar de forma mais eficiente os músculos esqueléticos, resultando em uma ação global mais eficiente, prática e econômica. Este tipo de coordenação permite a criança ou adulto dominar o corpo no espaço, controlando os movimentos mais rudes.
A coordenação motora grossa permite que a criança rasteje, ande, corra, salte, pule, suba e desça escadas. Já a fina dá a capacidade de usar os pequenos músculos em movimentos delicados, como escrever, pintar, desenhar, recortar, encaixar, montar e desmontar, abotoar e desabotoar.
Existem muitos exercícios para treinar a motricidade fina, que podem ser feitos em casa, na escola, num passeio ao ar livre… Algumas sugestões:
A importância da coordenação motora fina É muito importante que as crianças tenham um bom controle dos músculos das mãos antes de começar o ensino fundamental. Essa habilidade é, de fato, essencial para aprender a escrever e para realizar muitas atividades e trabalhos que ocorrerão durante as aulas.
As crianças podem pular corda. Objetivo – Desenvolver a coordenação motora ampla, o esquema corporal, estimular a orientação espacial e temporal, ampliar o equilíbrio, a lateralidade e melhorar o tônus muscular.
Talvez você não saiba, mas foi o movimento de pinça que permitiu ao homem a realização de trabalhos manuais, auxiliando inclusive durante o processo evolutivo da espécie no manuseio e construção de artigos de caça e demais ferramentas.
Para ativar a coordenação motora grossa das crianças nada melhor que promover tarefas divertidas, como correr, brincar de pega-pega, pular, brincar de amarelinha e tudo aquilo que fez parte da nossa infância também. Essas atividades são muito importantes para enriquecer tais funções musculares nas crianças.
Como forma de avaliar o nível de coordenação motora, um dos métodos propostos é a utilização do teste KTK (Körperkoordinationstest für Kinder), proposto por Gorla e Araújo (2007). O teste é composto por quatro provas, utilizando as mesmas tarefas de coordenação para várias idades.
O movimento de pinça é o movimento que envolve os dedos polegar e indicador para pegar pequenos objetos. Embora cada bebê tenha seu próprio ritmo de desenvolvimento, essa destreza com os dedos costuma aparecer por volta dos 8 ou 9 meses do bebê, mas é aprimorada com o tempo – e, como tudo na vida, com a prática!
Sugestões de Trabalho Trace linhas verticais na lousa. Peça que as crianças façam os movimentos de traçado das linhas verticais com o dedinho no ar, sobre a carteira, na areia, em cartelas de lixa fina etc. Reproduza os movimentos com as crianças. Apresente a atividade proposta na ficha aos alunos.
Artes e escrita numa única brincadeira
Como ensinar o alfabeto?
Ela é muito importante para o processo de leitura. A letra bastão é muito utilizada no início da alfabetização. Quando essa criança é estimulada nos cinco ou seis primeiros anos com seus aspectos corporais e percepção visual; ela vai desenvolver os pré-requisitos para trabalhar a letra cursiva.
Por volta dos 6 a 7 anos ocorre a exploração da letra cursiva. No caso da alfabetização, a letra bastão apresenta maior facilidade, pois ela é mais separada. Na percepção visual do pequeno, a bastão é mais convidativa, mas, depois de estimulada, as crianças tendem a ir para a letra cursiva.
É importante que a criança sinta o movimento das letras em diferentes texturas e situações como, por exemplo, cobrir a letra com tinta, gel, lantejoula e barbante, andar sobre a letra desenhada no chão, escrever na lousa, entre outros.
O punho deve ficar ligeiramente dobrado para trás e o polegar deve segurar o lápis pelo lado direito, com o dedo indicador segurando o lápis pelo lado esquerdo. O lápis deve se apoiar no dedo médio e ele deve ser segurado cerca de 4 cm acima do normal. O punho não deve enganchar.
É muito importante que a postura da pegada seja bem trabalhada desde o início, de forma a gerar resultados cada vez melhores. Para Gayner Goffe, a postura horizontal é a mais indicada para que o canhoto se torne um grande calígrafo.
– Posição do papel O papel deve sempre ser posicionado à esquerda da linha média da criança. Além disso, a folha deve estar inclinada para que seu canto superior direito esteja mais próximo da criança em relação ao canto superior esquerdo.
Assim, ser canhoto não é apenas escrever com a mão esquerda, mas também preferir todo o seu lado esquerdo, embora o canhoto não perceba isso nitidamente. O lado do cérebro mais desenvolvido – nos canhotos, o direito – está conectado a um número maior de nervos, que recebem todo tipo de informação sensitiva.
O que determina uma criança canhota O domínio da mão, seja direita ou esquerda, quem determina é o cérebro. O lado direito controla a mão esquerda e o esquerdo a mão direita. Por essa razão, a uma criança canhota, não se pode obrigar a escrever com a mão direita. Não existe treinamento algum que a faça mudar.
Você já deve ter ouvido falar que nosso cérebro possui dois hemisférios: o direito que é responsável pelos movimentos do lado esquerdo do nosso corpo e o esquerdo que dirige os movimentos do lado direito. Para os canhotos o hemisfério dominante é o direito, logo eles trabalham muito melhor com o lado esquerdo do corpo.
Os destros têm um hemisfério esquerdo predominante, enquanto os canhotos têm o hemisfério direito a predominar. Segundo os cientistas, o lado esquerdo de cérebro está associado ao processamento da linguagem falada e escrita; o lado direito, à perceção e à criatividade.