Vários mecanismos são apontados como fatores importantes na diminuição do processo de cicatrização, entre eles, a produção excessiva de Espécies Reativas de Oxigênio (ROS), diminuição do Óxido Nítrico (NO), diminuição da reposta aos Fatores de Crescimento (GFs) e das proteínas da via de sinalização da insulina(1-2).
O fluxo de sangue deficiente para a ferida aumenta o risco de infecção, retardando a taxa de cura (Hendrickson & Virgin, 2005). Além disso, reduz a perfusão tecidual, aumentando a hipóxia, interferindo no metabolismo e no crescimento celular, prejudicando a cicatrização (Sarandy, 2007).
Os diabéticos têm, na verdade, uma maior tendência à coagulação sangüínea, afirma Antonio Carlos Lerário, secretário-geral da Sociedade Brasileira de Diabetes. De acordo com o médico, a doença gera uma alteração metabólica que aumenta a chance de coágulos no interior das artérias.
O diabetes mal controlado pode levar a complicações na circulação e nos nervos. A lesão dos nervos pode provocar dores nas extremidades e até mesmo dormência. Por outro lado, o descontrole do diabetes, ao longo do tempo, pode levar ao entupimento nas artérias.