As crianças em fase de alfabetização muitas vezes não conseguem expressar os seus sentimentos e desejos por meio da fala ou escrita, mas colocam suas emoções no papel, em um desenho infantil. Dos rabiscos iniciais às imagens mais elaboradas, todas as fases são importantes e desempenham um papel fundamental no processo de aprendizagem.
Por isso, é importante que pais e professores deem a atenção devida às crianças e seus desenhos. Mostrar interesse, perguntar o que é e elogiar são pequenas boas práticas que permitirão entender a personalidade e a forma como os pequenos estão se desenvolvendo.
A preocupação com o meio ambiente cresceu consideravelmente nos últimos anos, acendendo um alerta nas escolas, que passaram, inclusive, a trabalhar o ESG na Educação. Do
Na fase escolar, é comum que algumas crianças apresentem dificuldade de aprendizagem, em maior ou menor nível. Ao contrário do transtorno de aprendizagem, relacionado diretamente a demandas
O desenho ou grafismo infantil é a primeira forma de escrita da criança. Por meio dele, ela manifesta a sua intencionalidade de comunicação, expressão e criatividade. Como forma de compreender o desenvolvimento infantil, os desenhos devem ser vistos para além de um processo criativo, pois transmitem informações do processo de aprendizagem nos aspectos social, motor, cognitivo e emocional.
Facilitar o processo de aprendizagem infantil, capacitando pais e profissionais, é o objetivo da Oficina da Inteligência. Fundada pela psicopedagoga Carla Silva e pelo CEO Willian Pedrom, a plataforma visa transformar as relações humanas e melhorar o processo de ensino oferecendo treinamentos a professores.
Entender como funciona o desenho infantil para além dos traços, cores e texturas permitirá aos profissionais e pais uma análise mais profunda e coerente da evolução dos pequenos.
Como elas ainda estão aprendendo a lidar com as frustrações e a conquistar autonomia e autoconfiança, os símbolos e imagens são a forma que elas encontram para uma comunicação mais eficiente e divertida. Além disso, é neste momento que as crianças criam “pontes” entre o imaginário e o mundo real – um estímulo às diferentes visões de mundo.
O estágio das garatujas possui três fases. Na primeira, a criança começa rabiscando movimentos curtos, repetitivos e movimentos longos que ultrapassam a folha. Os rabiscos permanecem dessa forma até os dois anos de idade, aproximadamente, quando a criança começa a realizar curvas e linhas mais direcionadas. É nesta fase que ela percebe que seus movimentos definem seus traços.
A explicação para isso é plausível: é por meio do desenho infantil que as crianças expressam sentimentos, vontades e ideias, na busca da própria identidade. Ou seja, é uma forma de expressar o seu dia a dia e trabalhar com a linguagem, conhecimento e imaginação. Na prática, isso ajuda na formação da subjetividade e percepção do contexto social e histórico.
No último estágio do grafismo infantil, que acontece aos cinco anos, é comum que a criança comece a representar tudo o que vê de forma ainda mais fiel e com referências. É nesse período, inclusive, que começa a alfabetização infantil e, por isso, é comum que o pequeno copie muito – e tudo!
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Quer saber mais? Continue a leitura deste artigo para aprofundar o entendimento sobre a importância e o papel do desenho infantil no processo de aprendizagem e alfabetização.
Ainda no estágio das garatujas, os pequenos passam por uma nova fase, que consiste em rabiscos que exploram espirais e linhas, além de tamanhos, movimentos e ritmos diferentes. Com mais consciência motora e de percepção, as crianças passam para a última etapa, em que começa a desenhar coisas que retratam algo concreto, como um objeto ou uma pessoa.
Além disso, o processo permite desenvolver o senso de observação e a percepção da variedade de cores, formas e texturas. Da mesma forma, a atividade permite que professores e pais percebam algumas características escondidas na criança – se ela é tímida, se tem autoconfiança, se está com problemas em casa e quais são seus maiores interesses.
O processo exerce um papel importante também na capacidade de socialização, desenvolvimento e aprendizagem, uma vez que permite que as crianças se conectem, exercitem suas habilidades motoras e desenvolvam a imaginação.
Creio que você já deve ter percebido a importância de trabalhar o desenho infantil como parte do processo de alfabetização. Mas, como a atividade exerce um papel central na formação cognitiva da criança, é necessário que o professor tenha conhecimento do desenvolvimento infantil em si e das etapas da evolução do desenho.
Ou seja, ao professor cabe o incentivo ao desenho infantil sem direcionar os traços e usando não apenas o lápis de cor, mas também materiais variados como areia colorida, papéis com texturas diferentes, tintas e material para colagem.
O desenho infantil pode ser definido como um sistema de representação similar ao da linguagem e, tal qual, exige a aquisição de esquemas para se desenvolver. Ou seja, não é um resultado somente da percepção daquilo que se vê, mas da habilidade de armazenamento e estímulo dos esquemas gráficos adquiridos e armazenados na memória.
Neste sentido, é importante que o psicopedagogo a partir de observações e acompanhamentos em sua ação auxilie professores, pais e coordenadores a perceber que através do desenho a criança traduz sua forma de pensar, de agir e interagir em grupo.
O psicopedagogo, neste momento, tem uma importância crucial, pois pode auxiliar o grupo a compreender como se dá o desenvolvimento infantil, entendendo como a criança participa e produz cultura, auxiliando-os a entender determinados comportamentos dos pequenos e a ter embasamento suficiente para mudar sua prática.
A Psicopedagogia institucional acontece nas escolas e tem por objetivo prevenir as dificuldades de aprendizagem e, consequentemente, o fracasso escolar. ... Assim, cabe ao psicopedagogo institucional, junto com a equipe escolar avaliar os fatores que interferem na aprendizagem dos alunos e suas causas.
O psicopedagogo pode ajudar a escola a lidar melhor com a diversidade, agregando novos valores, levando professores e alunos a acreditarem que todos são capazes de aprender. No entanto, passar do discurso ideológico inclusivista para a inclusão na prática exige reflexão, conhecimento e aceitação do novo.
Para promover a educação inclusiva, além de trabalhar com o professor capacitando-o para o seu dia a dia, o psicopedagogo também pode atuar auxiliando pais a compreenderem melhor o processo de inclusão. E isto é possível a partir de encontros, palestras e conversas esclarecedoras. ... Palavras-chave: Escola Inclusiva.
O curso EAD de Especialização em Psicopedagogia com Ênfase em Educação Especial permite ao profissional obter conhecimentos e habilidades necessárias para atuar na educação e atendimento de pessoas com necessidades especiais.
Na Europa instituiu-se o primeiro centro de psicopedagogia do mundo na década de 1920, ligado ao pensamento psicanalítico de Lacan.
Conforme a psicopedagoga Alicia Fernández (apud BOSSA, 2000, p. 41), a Psicopedagogia surgiu na Argentina há mais de 30 anos e foi em Buenos Aires, sua capital, a primeira cidade a oferecer o curso de Psicopedagogia.
A Psicopedagogia surgiu na Europa, após serem encontrados problemas de aprendizagem e a necessidade de justificar as desigualdades sociais. ... Em 1946 surgiram os primeiros Centros Psicopedagógicos. Conforme Mery apud Bossa (2007), J.
Decorridos 20 anos de práticas psicopedagógicas, o primeiro curso de Psicopedagogia de acordo com Bossa (1994, p. 45) foi criado na cidade de São Paulo, Instituto Sedes Sapientiae(1979).
Na França surgiu Janine Mery, psicopedagoga que apresentou em seus trabalhos algumas considerações e idéias sobre o termo psicopedagogia e adotou este termo para caracterizar uma ação terapêutica, onde apresentavam dificuldades de aprendizagem.
Jorge Visca
No Brasil, um psicopedagogo pode ganhar, em média, R$ 2.
No cargo de Psicopedagoga Clínica se inicia ganhando R$ 2.
A principal área de atuação dos psicopedagogos é na área da educação, em instituição de ensino públicas ou privadas. Eles também podem atuar em clínicas e consultórios e prestar assistência psicopedagógica para pacientes em hospitais.
O que fazem os psicopedagogos Esta é uma área multidisciplinar, que abrange conhecimentos da Antropologia, Psicologia, Pedagogia e Saúde, como relações familiares, neuropatologias, cognição e aprendizagem.
Descrição, imparcialidade, ética e equilíbrio emocional também são importantes no exercício da profissão. Para se tornar um profissional da área existe dois caminhos, o primeiro é ser graduado em Psicologia ou Pedagogia e fazer especialização em Psicopedagogia, o que pode levar até oito anos para o termino dos estudos.
A Psicopedagogia é uma composição de dois saberes - a Psicologia e a Pedagogia. ... O Psicopedagogo Clínico atua como um facilitador da aprendizagem prazerosa, orientando e ensinando a estudar. Ele trabalha em consultório, no diagnóstico, no tratamento do problema já instalado e na prevenção de problemas de aprendizagem.
A intervenção psicopedagógica é um procedimento realizado pelo psicopedagogo com o intuito de melhorar o processo de aprendizagem e promover a autonomia e autoestima dos educandos.