Fezes líquidas ou aquosas Ocorrem em situações de má absorção, síndrome do intestino irritável, gastrenterites ou stresse. Deve investigar-se neste contexto a doença celíaca (intolerância ao glúten) e a intolerância à lactose.
Em situações normais, as fezes devem ter uma consistência mole, mas devem ser capazes de manter sua forma, que deve ser ligeiramente alongada, sendo semelhante a uma salsicha. O ideal é que a consistência e a forma não causem dor ou dificuldade para evacuar.
Agora, resumindo nosso papo, o cocô que boia indica fezes ricas em gordura e, consequentemente, uma alimentação pobre, com excesso de comidas gordurosas. Isso também pode indicar que a presença de muitas bolhas de gases ali, mostrando que a pessoa ou ingere muitos alimentos que causam flatulências (o famoso pum, sabe?)
Por serem mais densas do que a água que banha as latrinas, elas costumam ir para as profundezas. Mas variações são normais. Alguns alimentos produzem bolhas de gases que se misturam ao bolo fecal: é o caso de doces, feijão, repolho, brócolis etc. Esse cocô aerado fica mais leve e flutua.
Além disso, quando o cocô não está no fundo do vaso, pode indicar algum distúrbio de fígado e pâncreas. Quando isso ocorre com muita frequência é bom procurar um médico, para que ele peça alguns exames e investigue se existe algum problema nesses órgãos.
Um cocô saudável é marrom graças à estercobilina, um pigmento escuro formado na digestão da bile – fluido produzido pelo fígado que facilita a ação das enzimas que digerem as gorduras.
Alterações na cor. As fezes são formadas por uma mistura que contém restos alimentares não absorvidos, alimentos não digeridos, bactérias, água, enzimas digestivas e bile. A presença da bile é que dá a coloração habitual do cocô, que varia de castanho claro a castanho escuro.