Rifampicina + isoniazida + pirazinamida + etambutol é indicado para o tratamento de tuberculose pulmonar e extra pulmonar, na fase inicial intensiva do tratamento.
Deve-se ser cuidadoso neste grupo de doentes com evidência de doença hepática prévia. No caso de doentes com doença hepática prévia Isoniazida + Rifampicina só deverá ser utilizado se o paciente não possuir cirrose e níveis sérios de AST/ALT menor que 3, o limite superior da normalidade. A rifampicina deve ser utilizada com cautela em pacientes com cirrose, a critério médico.
A isoniazida e a rifampicina passam para o leite materno e, portanto este medicamento não deve ser utilizado, a menos que, a critério médico, os benefícios esperados para a mãe superem os possíveis riscos para o recém-nascido.
Coagulação intravascular disseminada, eosinofilia, agranulocitose, anemia hemolítica, distúrbios de coagulação dependentes da vitamina K .
Uma vez que este medicamento pode ter efeitos adversos na visão, o exame físico deve incluir oftalmoscopia, perimetria do dedo e teste de discriminação de cores. Em pacientes com defeitos visuais, tais como catarata, condições inflamatórias dos olhos recorrentes, neurite óptica e retinopatia diabética, a avaliação das alterações da acuidade visual é mais difícil, e deve-se tomar cuidado para certificar-se de que as variações na visão não são devido às condições de doença precedente. Em tais pacientes, é esperado e possível que haja deterioração uma vez que a avaliação das alterações visuais é difícil. Como com qualquer fármaco potente, a avaliação periódica das funções do sistema de órgãos, incluindo renal, hepática e hematopoiética, deve ser feita durante a terapia em longo prazo.
Farmanguinhos rifampicina + isoniazida + pirazinamida + etambutol não é um medicamento adequado para pacientes com peso corporal abaixo de 20 kg, uma vez que os ajustes necessários de dose não podem ser feitos.
A rifampicina não é recomendada para terapia intermitente; o paciente deve ser alertado sobre a interrupção intencional ou acidental do esquema de dosagem diária já que foram relatadas reações raras de hipersensibilidade renal quando a terapia foi retomada em tais casos.
Quando Rifampicina é administrado concomitantemente tanto com halotano como com isoniazida, o potencial para hepatotoxicidade é aumentado. O uso concomitante de Rifampicina e halotano deve ser evitado. Pacientes recebendo tanto Rifampicina como isoniazida devem ser rigorosamente monitorizados para hepatotoxicidade.
Os eventos adversos possivelmente relacionados ao tratamento estão listados abaixo por sistema corporal, classe de órgão e frequência. Eles não são baseados adequadamente nos ensaios clínicos controlados aleatórios, mas em dados publicados, gerados principalmente durante o uso após aprovação. Portanto, muitas vezes a frequência não pode ser dada.
Rifampicina + isoniazida + pirazinamida + etambutol não é um medicamento adequado para pacientes com peso corporal abaixo de 20 kg, uma vez que os ajustes necessários de dose não podem ser feitos.
Você pode sentir-se tonto ou fraco, ter problemas com a visão ou ter outros efeitos colaterais que podem afetar sua habilidade para dirigir enquanto estiver usando Farmanguinhos rifampicina + isoniazida + pirazinamida + etambutol. Se isto acontecer, não dirija ou use qualquer ferramenta ou máquina.
O tratamento só deverá ser interrompido quando os valores das enzimas atingirem até cinco vezes o valor normal em pacientes sem sintomas digestivos, três vezes o valor normal, acompanhado de sintomas dispépticos, ou logo que a icterícia se manifeste. É recomendado encaminhar o paciente a uma unidade de referência secundária para acompanhamento clínico e laboratorial, além da adequação do tratamento, caso seja necessário.
O esquema com Farmanguinhos rifampicina + isoniazida + pirazinamida + etambutol pode ser administrado nas doses habituais para gestantes e está recomendado o uso de piridoxina (vitamina B6) durante a gestação pelo risco de toxicidade neurológica no recém-nascido.
Devido principalmente à rifampicina, os comprimidos de rifampicina + isoniazida + pirazinamida podem interagir com um grande número de outros fármacos, principalmente por reduzir a exposição aos agentes coadministrados, reduzindo sua eficácia e aumentando o risco de falha terapêutica. Para um grande número de medicamentos importantes, não há dados disponíveis de interação com a rifampicina. No entanto, reduções clinicamente significativas na exposição ao fármaco podem ocorrer. Ao coprescrever qualquer fármaco juntamente com os comprimidos de rifampicina + isoniazida + pirazinamida, a possibilidade de uma interação fármaco-fármaco deve ser considerada. A seguinte lista de interações medicamentosas com os comprimidos de rifampicina + isoniazida + pirazinamida não é exaustiva, mas é uma seleção das interações de suposta importância. O âmbito de aplicação da tabela é em grande parte baseado na Lista Modelo de medicamentos essenciais da OMS.
Lesão hepática anterior associada à isoniazida; reações adversas graves à isoniazida, como febre, calafrios e artrite; doença hepática aguda de qualquer etiologia, histórico de reação de hipersensibilidade à isoniazida, incluindo hepatite medicamentosa.
Vem sendo observado que a rifampicina aumenta os requisitos para fármacos anticoagulantes do tipo cumarina.
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O álcool corta o efeito do remédio, não adianta tomar remédio e beber, alguns enchem a cara e voltam pior ainda durante a internação. Aumenta o desconforto, se você quer ficar tem que fazer tudo direito (E3). O álcool pode trazer complicações que a gente não imagina.
Outra forma é através da prevenção secundária com isoniazida. A proteção é recomendada para as pessoas que convivem com a pessoa doente, seja na casa ou no trabalho. Essa proteção só é recomendada após a avaliação do teste PPD e do raio-X de tórax de todos os contatos próximos.
Pirazinamida, para o que é indicado e para o que serve? Este medicamento é destinado ao tratamento das diversas formas de tuberculose, na primeira etapa do esquema básico, em associação com a rifampicina e a isoniazida.
O etambutol é indicado no tratamento da tuberculose pulmonar e extrapulmonar. Pode ser usado como parte do tratamento inicial da tuberculose ou como tratamento alternativo.
(As doses preconizadas para comprimidos de RH 150/75 são: a) 2 comprimidos/dia para 20 a 35 kg de peso; b) 3 comprimidos para 36 a 50 kg de peso; e c) 4 comprimidos para > 50 kg de peso.)
O enfermeiro deve coletar o histórico pessoal e familiar do indivíduo, tendo como foco os sinais e sintomas da doença e os hábitos do paciente. Doença pulmonar: As manifestações clássicas são tosse persistente (> 15 dias), febre vespertina, sudorese noturna e perda ponderal.