Brasil
O dia 26 de setembro foi instituído como o dia do surdo por ser a data de inauguração do INES (Instituto Nacional de Educação de Surdo) em 1857, no Rio de Janeiro , que foi a primeira escola para surdos do Brasil.
Teve início a luta pela educação dos surdos, na qual ficou marcada a atuação de um surdo francês, chamado Eduard Huet. Em 1857, Huet veio ao Brasil a convite de D. Pedro II para fundar a primeira escola para surdos do país, chamada na época de Imperial Instituto de Surdos Mudos.
Segundo pesquisadores da UFSC o primeiro estudioso pesquisador sobre língua de sinais foi William Stokoe.
Em 1855 o professor Huet apresentou ao Imperador um relatório referente à criação da escola para surdos, porém para que isso fosse possível o Império teria que arcar com as despesas.
São elas: Oralismo, Comunicação Total e Bilinguismo. De acordo com Goldfield (1997) o Oralismo ou filosofia oralista visa a integração da criança com surdez na comunidade de ouvintes, dando-lhe condições de desenvolver a língua oral (no caso do Brasil, o português).
Foi fundada a primeira escola para surdos no Rio de Janeiro – Brasil, o “Imperial Instituto dos Surdos-Mudos”,hoje, “Instituto Nacional de Educação de Surdos”– INES, criada pela Lei nº 939 (ou 839?) no dia 26 de setembro.
O método oralista objetivava levar o surdo a falar e a desenvolver a competência linguística oral, o que lhe permitiria desenvolver-se emocional, social e cognitivamente do modo mais normal possível, integrando-se como um membro produtivo do mundo dos ouvintes.
No oralismo era exigido do surdo que eles se superassem e quefalassem, sem utilizar qualquer tipo de sinais. ... No bilingüismo o surdo relaciona-se melhor com a comunidade surda e ouvinte, já que ele podeutilizar da sua língua materna (sinais) e assim compreender a língua majoritária (falada).
Com base no texto de Fernandes (2012) e nos conceitos abordados sobre o oralismo, é correto afirmar que este método: I − Objetiva ensinar a criança surda a falar (no nosso caso, a língua portuguesa). II − Utiliza os instrumentos necessários existentes, em que se inclui o aparelho auditivo.
Surgiu por volta do século XVIII e a partir das resoluções do Congresso de Milão (1880). Na época a língua de sinais foi oficialmente proibida nas escolas e a comunidade surda foi excluída da política e instituições de ensino. Portanto, a maioria dos surdos vivia de forma clandestina. ...
Oralismo é um método de ensino para surdos, defendido principalmente por Alexander Graham Bell (1874-1922). Este método considera que a maneira mais eficaz de ensinar o surdo é através da língua oral ou falada, utilizando treino da fala, da leitura labial (oralização) e treino auditivo.
Segundo Goldfeld (2002), a maior falha do Oralismo é ter um conceito muito simples da língua, utilizando apenas como um conjunto de regras abstratas que tem como única função a comunicação, para a autora: “é pelo processo de internalização de uma língua que se desenvolve o pensamento, a cognição da criança” (GOLDFELD, ...
A maior falha do Oralismo está em utilizar uma concepção simplista de língua utilizada para a comunicação, apresentada por Saussure, e aplicá-la no processo de oralização do surdo.
São eles: oralismo, comunicação total e bilinguismo.
No Brasil, Lucinda Brito inicia seus importantes estudos lingüísticos em 1982 2 sobre a Língua de Sinais dos índios Urubu-Kaapor da floresta amazônica brasileira, após um mês de convivência com os mesmos, documentando em filme sua experiência.