Na posição supina ou decúbito dorsal, o paciente fica deitado de costas com a cabeça e os ombros ligeiramente elevados. É uma das posições mais assumidas pelos pacientes hospitalizados.
Posição supina ou decúbito dorsal: O paciente se deita de costas preservando o alinhamento da coluna vertebral; as extremidades inferiores em extensão ou ligeiramente flexionadas para permitir o relaxamento dos músculos abdominais.
Na posição prona ou decúbito ventral o paciente fica deitado de bruços sobre o abdome, com a cabeça voltada para um dos lados. As medidas de sustentação para o paciente nessa posição incluem a utilização de travesseiros e almo-fadas, conforme a necessidade.
Decúbito Lateral (direito ou esquerdo) Consiste na posição lateral esquerda ou direita, com a perna que está do lado de cima flexionada, afastada e apoiada na superfície de repouso.
O posicionamento adequado do paciente é um importante pré-requisito para um procedimento cirúrgico bem-sucedido. O posicionamento ideal não apenas garante o melhor acesso possível ao local da cirurgia, como também evita consequências de longo prazo por danos aos nervos ou por lesões por pressão.
As principais metas do posicionamento cirúrgico do paciente são:
Os cuidados mais enfocados foram a mudança frequente de decúbito, a avaliação e a hidratação da pele, os dispositivos para alternâncias do decúbito, a identificação do paciente para o risco, bem como seu manejo, as ações da equipe de prevenção, o protocolo de internação, e as pulseiras que identificam o risco.
O posicionamento cirúrgico do paciente é procedimento importante na assistência de enfermagem no período perioperatório. O principal objetivo desse procedimento é promover a ótima exposição do sítio cirúrgico e, ao mesmo tempo, a prevenção de complicações, decorrentes do posicionamento cirúrgico.
O posicionamento cirúrgico tem como principal finalidade promover o acesso ao sítio cirúrgico e deve ser realizado de forma correta para garantir a segurança do paciente e prevenir complicações.
Conclusão: Os resultados desta pesquisa permitiram concluir que os fatores de risco, intervenientes no escore > 19 da ELPO, foram o Índice de Massa Corpórea (obesidade), idade, comorbidade (Hipertensão Arterial Sistêmica), região cirúrgica (abdômen e pelve), classificação do estado físico (ASA II), sendo o principal a ...
Todos os estudos avaliados(10-29) apontaram que o posicionamento cirúrgico do paciente causa algum impacto negativo nos sistemas do corpo e podem ocasionar várias complicações como: dor musculoesquelética, deslocamento de articulações, danos em nervos periféricos, lesões de pele, comprometimento cardiovascular e ...
Os estudos analisados demonstraram que o posicionamento cirúrgico do paciente pode causar algum impacto negativo nos sistemas do corpo, ocasionando várias complicações, como: dor músculo-esquelética, deslocamento de articulações, danos em nervos periféricos, lesões de pele, comprometimento car- diovascular e pulmonar e ...
A Escala de Avaliação de Risco para o Desenvolvimento de Lesões Decorrentes do Posicionamento Cirúrgico do Paciente (ELPO) foi desenvolvida durante o doutorado da enfermeira Camila Mendonça de Moraes Lopes, na Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (EERP-USP), concluído em 2014.
A ELPO (versão 2) contém sete itens, com cinco subitens com pontuação que varia de um a cinco pontos e pontuação total de sete a 35 pontos, quanto maior o escore em que o paciente é classificado maior o risco de desenvolvimento de lesões decorrentes do posicionamento cirúrgico.
Atualmente a escala, também conhecida como índice de Aldrete & Kroulik, é o critério mais utilizado para avaliação do paciente em POI nas SRPAs. A referida escala valoriza a avaliação de condições fisiológicas, e foi inspirada na escala de Apgar para avaliação de recém-nascidos.
Nesse mesmo ano, eles desenvolveram o Índice de Aldrete e Kroulik (IAK), que, em 1995, foi submetido à atualização e hoje é o mais utilizado nas SRPA. Tem por objetivo sistematizar a observação das condições fisiológicas e a alta do paciente da sala de recuperação pós-anestésica(6).
Em 1970 Aldrete e Kroulik, inspirados na Escala de Apgar para o recém-nascido, propuseram um método de avaliação das condições fisiológicas dos pacientes submetidos ao ato anestésico-cirúrgico, o Índice de Aldrete e Kroulik. ... Circulação: verificar a PA com manguito adequado e comparar com a aferição pré-anestésica.
Para avaliar a condição fisiológica do paciente na RPA foi utilizado o Índice de Aldrete e Kroulik devido à aceitabilidade, desde sua criação em 1970, e pela finalidade a que se propõe, isto é, sistematizar a avaliação das condições fisiológicas dos pacientes em RPA de forma simples e objetiva(8).
O bloqueio motor foi avaliado com a escala de Bromage (Grau I: movimento das pernas e dos pés; Grau II: capacidade de flexionar apenas os joelhos com movimentação livre dos pés; Grau III: incapacidade de flexionar os joelhos, mas com movimentação livre dos pés; Grau IV: incapacidade de mover as pernas ou os pés).
Os objetivos e vantagens da SRPA incluem prevenção e detecção precoce das possíveis complicações pós-anestésicas e pós-cirúrgicas, assistência de enfermagem especializada a pacientes submetidos a diferentes tipos de anestesias e cirurgias, maior segurança ao paciente, equipe médica e de enfermagem, racionalização de ...
Resposta: O centro de Recuperação Pós-Anestésico é o local destinado ao atendimento intensivo do paciente, no período que vai desde sua saída da Sala de Operação até a recuperação da consciência, eliminação de anestésicos e estabilização dos sinais vitais.