No passado, o interstício era definido como o “terceiro espaço” – depois do sistema cardiovascular e do linfático. “Era geralmente descrito como um mero 'espaço entre as células', embora ocasionalmente o conceito de que havia um grande espaço intersticial já tenha sido referido.
O interstício fica sob a pele, entre os músculos e no revestimento dos pulmões, dos vasos sanguíneos, do sistema digestivo e do sistema excretor. Como conecta quase todo o corpo por espaços ocos com líquido em movimento, os cientistas acreditam que pode ter um papel importante na proliferação do câncer.
O interstício é um oficioso órgão integrante do tecido conjuntivo descrito como um espaço preenchido de líquido entre a pele e os demais órgãos, músculos e o sistema circulatório. ... O fluido presente neste espaço é denominado fluido intersticial, que é composto por líquido extracelular e sua solução.
A linfa é composta por um líquido claro pobre em proteínas e rico em lipídios, parecido com o sangue, mas com a diferença de que as únicas células que contém são os glóbulos brancos que migram dos capilares sanguíneos, sem conter hemácias.
A principal função da drenagem linfática é drenar os líquidos e resíduos metabólicos e estimular a circulação linfática através de massagens.
A linfa é transportada pelos vasos linfáticos em sentido unidirecional e filtrada nos linfonodos (também conhecidos como nódulos linfáticos ou gânglios linfáticos). Após a filtragem, é lançada no sangue, desembocando nas grandes veias torácicas.
Parte do plasma sanguíneo sai dos capilares sanguíneos para os tecidos, formando o líquido intersticial. As células absorvem parte do líquido intersticial e o resto entra nos capilares linfáticos, formando a linfa. Os vasos linfáticos acabam desembocando na circulação sanguínea.