O canal medular (também conhecido como canal vertebral ou canal espinhal) é o espaço dentro das vértebras é onde passa a medula espinhal. Ele é um prolongamento da cavidade corporal humana dorsal e está encerrado dentro do forame vertebral.
A medula espinal é uma continuação do tronco cerebral. Ela se estende do forame magno na base do crânio até à vértebra L1 / L2, onde termina como cone medular. Um fino fio denominado filum terminale se estende da ponta do cone medular até a primeira vértebra coccígea (Co1) e ancora a medula espinal em seu lugar.
A medula espinhal e as meninges encontram-se no interior do canal vertebral, que se estende pelo centro da coluna vertebral. Na maioria dos adultos, a coluna vertebral é composta por 33 vértebras (ossos individuais que formam a coluna).
A medula espinhal passa através do buraco existente no centro de cada uma das vértebras, e é completamente protegida pelos arcos ósseos. As protuberâncias ósseas das vértebras articulam-se de maneira que cada vértebra pode mover-se apenas um pouco, para não apertar ou machucar a medula espinhal.
A medula espinhal se localiza dentro da coluna vertebral. Seus limites estruturais são dois: Superior, pelo bulbo após o forame magno e após a segunda vertera lombar (L2).
Eles são denominados de espinhais quando se conectam com a medula espinhal, de onde saem aos pares da região do espaço intervertebral. Existem 31 pares de nervos espinhais. Os nervos cranianos, por sua vez, são aqueles que se originam no encéfalo. No total, existem 12 pares de nervos cranianos.
Uma lesão é classificada como completa quando não há função motora ou sensitiva preservada no segmento sacral. Numa lesão incompleta as funções motora e sensitiva estão preservadas no nível do segmento sacral.
As lesões podem ser: Completa: quando atinge todas as vias motoras ou sensitivas abaixo da lesão, sendo causada por uma compressão grave, intensa deterioração vascular ou transecção completa; Incompleta: quando compromete somente algumas das vias motoras ou sensitivas abaixo do nível da lesão.
Resposta. Resposta correta: congenita, nao traumatica e traumatica.
No lado da lesão , o corpo perde a função motora, a propriocepção e os sentidos de vibração e toque. No lado oposto da lesão , há uma perda de sensações de dor e de temperatura.
Nas lesões medulares completas há paralisia, perda de todas as modalidades sensitivas (tátil, dolorosa, para temperatura, pressão e localização de partes do corpo no espaço) abaixo da lesão e alteração do controle esfincteriano (urinário e fecal).
A área que se encontra sobre a lesão pode ficar sensível ao toque, particularmente se existir uma fratura. Se a medula espinhal for lesionada, os nervos que se encontram no local da lesão ou por baixo da mesma sofrem uma disfunção, causando perda de controle muscular e perda de sensação.
A lesão medular traumática, ou traumatismo raquimedular – TRM (coluna vertebral e medula espinhal), é uma lesão frequente que resulta em uma síndrome neurológica altamente incapacitante que compromete as principais funções motoras, autonômicas e reflexas levando a inabilidade permanente.
Lesão na medula espinhal tem cura? A paralisia e a perda da sensibilidade de algumas partes do corpo são comuns – desde paralisia total ou dormência a vários e diferentes graus de perda de sensações ou movimentos. A lesão pode resultar em morte, principalmente se houver paralisia dos músculos da respiração.
Possíveis sintomas da lesão da medula espinhal incluem: Dor extrema ou pressão no pescoço, cabeça ou costas. Formigamento ou perda de sensibilidade na mão, dedos, pés ou dedos dos pés. Perda parcial ou completa de controle sobre qualquer parte do corpo.
SINDROMES PROVOCADAS PELA DEFICIÊNCIA MEDULAR (síndromes mielodisplásticas) Sintomas: Os sintomas mais frequentes são os secundários à anemia como dor de cabeça, tontura, náusea, respiração irregular, manchas na pele, fadiga, palidez anormal. Podem apresentar ainda sangramento nasal e febre.
A Síndrome Mielite Transversa pode surgir por diversas causas, mas na maioria das vezes ocorre como um fenômeno autoimune depois de uma infecção ou vacinação (correspondendo a 60% dos casos em crianças) ou como um resultado de uma infecção, uma doença autoimune sistêmica subjacente, ou uma doença desmielinizante ...
O tratamento da mielite transversa é feito com uso de medicamentos para reduzir o tempo de duração da doença e para tratar os sintomas. Além disso, é realizado também o tratamento não farmacológico por meio, por exemplo, de fisioterapia.
As infecções na medula podem ser causadas por uma bactéria ou um fungo em outra parte do corpo e levados à medula através da corrente sanguínea. A fonte mais comum de infecções espinhais é uma bactéria chamada Staphylococcus aureus, seguida por Escherichia coli.
É uma inflamação que afeta a medula espinhal em toda sua largura (transversal) e, assim, bloqueia a transmissão dos impulsos nervosos que vão para cima e para baixo da medula espinhal.
Tipos
A maior parte dos pacientes com mielite transversa tem pelo menos recuperação parcial, sendo que a maioria ocorre nos primeiros 3 meses após o ataque. Para algumas pessoas, a recuperação pode continuar por até 2 anos (e, em alguns casos, mais).
A Mielite Transversa é uma doença neurológica causada por um processo inflamatório das substâncias cinzenta e branca da medula espinhal, e que pode causar desmielinização axonal. O nome é derivado do grego myelós referindo-se à "espinha dorsal", e o sufixo ite, que indica inflamação.
Quando a mielite transversa envolve três ou mais segmentos vertebrais denomina-se mielite transversa longitudinal extensa (MTLE)4. Esta condição está comumente associada à neuromielite óptica (NMO), doença autoimune do sistema nervoso central, caracterizada pelo acometimento dos nervos ópticos e da medula espinhal.
É geralmente provocado por um processo infeccioso anterior e manifesta fraqueza muscular, com redução ou ausência de reflexos. Várias infecções têm sido associadas à Síndrome de Guillain Barré, sendo a infecção por Campylobacter, que causa diarréia, a mais comum.
Na mielite transversa, o acometimento da medula espinhal desencadeia diferentes sintomas que variam de uma pessoa para a outra, a depender do acometimento do medula. Em cerca da metade dos casos, a recuperação da doença é completa, ocorrendo de forma espontânea em um período de semanas a meses.