O tratamento da conjuntivite em bebê deve ser orientado por um oftalmologista ou pediatra e pode ser feito com colírios ou pomadas antibióticas, remédios anti-histamínicos ou limpeza dos olhos com gazes umedecidas em água filtrada ou soro fisiológico, de acordo com o tipo de conjuntivite.
A conjuntivite em um recém-nascido pode ser causada por: ducto nasolacrimal obstruído, irritação produzida pelo nitrato de prata ou antimicrobianos tópicos administrados ao nascimento ou infecção, viral ou bacteriana, transmitida da mãe para o bebê durante o parto.
Há também uma diferença no tempo de duração do incômodo. “A bacteriana costuma melhorar em 5 dias com o uso de antibióticos, já a viral pode deixar os olhos vermelhos por até 21 dias e ser transmissível até o 12º dia da doença”, destaca Fujii.
A conjuntivite neonatal é definida como inflamação conjuntival no primeiro mês de vida. Cursa com graus variáveis de hiperemia conjuntival, secreção ocular e edema palpebral.
Prevenção. Nos Estados Unidos, a pomada ou colírio de eritromicina são rotineiramente colocados em cada olho do recém-nascido após o parto para evitar a conjuntivite causada por Neisseria gonorrhoeae. Em outros países, nitrato de prata, tetraciclina ou iodopovidona também podem ser usados.
Conjuntivite química: o tratamento da conjuntivite química requer lavagem cuidadosa dos olhos com soro fisiológico e também requer esteróides tópicos. As queimaduras mais graves são emergências médicas. Manter uma boa higiene é a melhor maneira de controlar a propagação da conjuntivite.
A conjuntivite é um processo inflamatório da conjuntiva, membrana transparente que reveste, principalmente, a área branca dos olhos. Essa manifestação pode ser causada por diversos agentes, inclusive pelo novo coronavírus (SARS-COV-2), responsável pela atual pandemia.
As pessoas com a doença sentem muito incômodo e ficam os olhos bastante vermelhos. São sintomas semelhantes de quem tem conjuntivite bacteriana, mas a principal diferença é que há formação de muco. Sendo que a secreção da conjuntivite viral é esbranquiçada e aparece em pequena quantidade.
A conjuntivite dura, em média, até 15 dias e é caracterizada por dor, coceira, vermelhidão e secreção nos olhos. Os tipos mais comuns são o viral, o bacteriano e o alérgico. Segundo Castro, o viral é o mais agressivo e de fácil propagação.
Por ser provocada por um vírus, a transmissão da conjuntivite viral é bastante fácil de acontecer. Pode ser pelo contato das mãos que não foram lavadas, por abraços e beijos, pelo compartilhamento de toalhas, acessórios como óculos e produtos de maquiagem, por espirros e tosses, e até mesmo em grandes multidões.
Tratamento. Não existe tratamento específico para conjuntivite viral. Para diminuir os sintomas e o desconforto pode-se utilizar soro fisiológico gelado e compressas sobre as pálpebras, limpar os olhos com frequência, ou ainda, usar colírios lubrificantes e lágrimas artificiais.
Opções de colírio para conjuntivite
Saiba mais. A transmissão da conjuntivite se dá por meio do contato direto com o doente ou, indiretamente, pelo contato com objetos contaminados pelo agente infeccioso. O caminho é bastante simples. A secreção decorrente do processo inflamatório nos olhos serve de veículo para transmissão do micróbio.
Efetue os seguintes passos no caso de sentir irritação ocular:
As causas são diversas, desde condições de saúde (como rinite alérgica, infecções bacterianas, olhos ressecados, conjuntivite, miopia e vista cansada), como também fatores externos (como maquiagem, cloro de piscina, fumaça de cigarro, ar condicionado).
Para que serve o Soro fisiológico. O soro fisiológico, também conhecido por cloreto de sódio a 0,9%, é uma solução salina esterilizada utilizada para fazer perfusões na veia em casos de diminuição de líquidos ou sal no organismo, limpeza dos olhos, do nariz, queimaduras e feridas ou para fazer nebulizações.