O alantóide é um anexo embrionário membranoso com morfologia tubular, formado a partir de uma expansão da porção caudal do saco vitelínico, presente em répteis, aves e mamíferos, cuja função principal é armazenar as excreções dos embriões até o nascimento.
A placenta é um órgão que se adere ao útero e se conecta ao bebê por meio do cordão umbilical. Sua função consiste em produzir os hormônios da gravidez, por exemplo a gonadotrofina coriônica humana hCG. E também produz a progesterona e o estrógeno.
Entre os efeitos benéficos relatados por mulheres que já consumiram a placenta estão: melhora na recuperação do pós-parto; menor sangramento; melhora na reposição hormonal; melhora na produção de leite; sensação de mais energia; e diminuição dos sintomas do Baby Blues.
Normalmente, a placentação ocorre na região corporal ou perto do fundo da cavidade uterina, portanto longe do orifício interno do colo uterino. Em alguns casos, essa implantação se dá na porção mais baixa da cavidade uterina, o que pode predispor à ocorrência da placenta de inserção baixa ou mesmo à placenta prévia.
A placenta prévia, também conhecida como placenta de inserção baixa, é uma complicação da gravidez causada pelo posicionamento da placenta, que se implanta na parte inferior do útero, cobrindo parcial ou totalmente o colo do útero.
Se a suspeita clínica for realmente de placenta prévia e se a gestante estiver com sangramento vaginal, ela deve evitar completamente as relações sexuais. Esta recomendação é ideal até que ocorra uma melhor elucidação diagnóstica”, explica a Dra. Paula Fettback, ginecologista e obstetra da Clínica Mãe, de São Paulo.
A placenta anterior não afeta o desenvolvimento do bebê, no entanto, é comum que os movimentos fetais possam ser sentidos mais tarde do que o normal, ou seja, a partir das 28 semanas de gestação.
O sangramento pode ser um dos sintomas. Conforme a parte inferior do útero estica, na segunda metade da gravidez, a placenta pode se descolar, provocando uma hemorragia. Se a placenta estiver obstruindo completamente o colo do útero, isto é, o fundo do útero, o parto normal se torna impossível.
Riscos da placenta prévia O principal risco de placenta prévia é provocar parto prematuro e hemorragia, o que irá prejudicar a saúde da mãe e do bebê. Além disso a placenta prévia também pode causar acretismo placentário, que é quando a placenta fica presa à parede do útero, dificultando sua saída na hora do parto.
Insuficiência placentária. É quando a placenta não cresce ou funciona adequadamente, isso significa que o bebê não vai receber os nutrientes necessários podendo resultar em falta de desenvolvimento fetal e baixo peso ao nascer. A saúde do bebê e da placenta podem ser detectados por ultra-som antes do parto.
Existem diversas causas para insuficiência placentária, como hipertensão arterial, uso de medicamentos, doenças reumatológicas, alterações genéticas fetais e outras. Por isso, é fundamental o acompanhamento obstétrico tão logo confirme uma nova gravidez.
Por que a saúde da placenta é tão importante
A insuficiência placentária grave pode ser diagnosticada com a utilização da dopplervelocimetria das artérias umbilicais, caracterizando-se pela ausência de fluxo na diástole e, por isso, conhecida como diástole zero (DZ) ou, fluxo reverso, também denominada de diástole reversa (DR).
A insuficiência placentária é a incapacidade da placenta em fornecer nutrientes suficientes para o feto durante a gestação e, como resultado, diminui o ritmo sanguíneo da placenta.