Absorção lipídica Os ácidos graxos de cadeia curta podem ser absorvidos no estômago, embora a maior parte da absorção de gorduras ocorra apenas no intestino delgado . Uma vez que os triglicerídeos são decompostos a ácidos graxos e glicerol eles se agregam, juntamente com o colesterol, em estruturas chamadas micelas .
A absorção da maior parte dos nutrientes ocorre no intestino delgado, enquanto a absorção de água se dá principalmente no intestino grosso, que é a parte final do trato intestinal. No entanto, antes de serem absorvidos, os alimentos precisam ser quebrados em partes menores, processe que inicia desde a mastigação.
A maior parte dos ácidos gordos e vitaminas lipossolúveis são absorvidos pelos vasos linfáticos e transportados pelo canal torácico linfático até à veia cava superior, onde entram na corrente sanguínea, através da qual são distribuídos às células. Os nutrientes podem ser absorvidos de forma direta ou indireta.
A especialista explica que na doença celíaca, na qual o paciente apresenta alergia ao glúten, a deficiência de vitamina D se deve à má absorção dos nutrientes. “Na doença celíaca, as inflamações intestinais causadas pela exposição ao glúten dificultam o bom aproveitamento da vitamina D”, afirma.
Para que a vitamina D desempenhe seu papel, precisa dos rins e do fígado funcionando direitinho, assim como a presença de radiação solar e alimentação equilibrada. Sabemos que alimentação rica em carboidratos refinados (como pães, massas, doces e em açúcar) dificulta a absorção desta vitamina.
Os sinais da toxicidade da vitamina D são músculos fracos, ossos fracos, sangramento excessivo ou pedras nos rins e, muito frequentemente, é resultado de excesso de vitamina D proveniente de suplementos dietéticos e não de fontes de alimentos ou de superexposição à luz do sol.
Já os níveis entre 60 e 100 ng/mL são considerados acima da média, mas não são classificados como superdosagem. Por último, valores acima de 100 ng/mL são considerados casos de hipervitaminose, ou seja, há doses muito elevadas de Vitamina D no sangue, ocasionando um risco de toxicidade e hipercalcemia - explica Renke.
Hipervitaminose D é caracterizada pelo excesso de vitamina D (a partir de 100 ng/ml), geralmente por ingestão de suplementos vitamínicos. Causa níveis tão elevados de cálcio no sangue que os ossos e tecidos moles (como coração e rins) podem ser seriamente danificados, sofrendo calcificação.