Porém, nem sempre vale a pena pagar o INSS Complementar do MEI. Em alguns casos, pagar a complementação pode significar jogar dinheiro fora porque não vai trazer nenhum benefício!
O MEI pode ter acesso aos benefícios de aposentadoria por idade, aposentadoria por invalidez, auxílio-doença e salário-maternidade. Bem como, os dependentes do empreendedor podem receber a pensão por morte e o auxílio-reclusão.
Dessa forma, ao contribuir exclusivamente como MEI durante toda a sua vida, a sua média salarial será de 1 salário mínimo. Assim, a sua aposentadoria também deve ser limitada a 1 salário mínimo.
Como fazer? Para efetuar essa complementação é preciso fazer o pagamento da GPS – Guia da Previdência Social, com o código 1910 (MEI – Complementação Mensal) e colocar o valor pelo qual quer contribuir. A nosso ver, o valor da contribuição deve coincidir com seu faturamento para não ter problemas fiscais.
É que, ao pagar apenas 5% do salário mínimo para o INSS, o MEI abre mão do direito à aposentadoria por tempo de contribuição e às suas regras de transição. Dessa forma, para se aposentar, só poderá usar as regras da aposentadoria por idade.
O primeiro caminho é você mesmo aprender tudo sobre os requisitos da aposentadoria por tempo de contribuição e sobre as regras de cálculo da aposentadoria.
Na prática, se você complementar acima do salário mínimo, é provável que esta sua contribuição seja registrada no Extrato Previdenciário (CNIS) com valor superior ao salário mínimo.
O outro caminho possível é acessar o site ou o aplicativo de um banco conveniado onde você tenha conta (Banco do Brasil, Santander, Itaú, Bradesco, Caixa Econômica, entre outros) e pesquisar a opção GPS ou Guia da Previdência Social.
Agora que você já sabe que garante vários direitos ao pagar o INSS, deve estar querendo saber quanto deve pagar para o INSS.
Ao pagar o INSS Complementar, o MEI tem o direito de se aposentar por tempo de contribuição (com as regras de transição, se for o caso), bem como de utilizar o período como MEI para emitir uma CTC para outro Regime de Previdência Social.
Afinal, a aposentadoria do MEI que não paga o INSS Complementar estará sempre limitada a 1 salário mínimo, mesmo que a média dos seus salários de contribuição seja superior?
Ou seja, o MEI que paga apenas os 5% do salário mínimo pelo DAS MEI só vai conseguir se aposentar por idade. Por outro lado, o MEI que faz a complementação de 15% também pode se aposentar por tempo de contribuição.
Com base neste guia completo, você já consegue esclarecer a maioria das suas dúvidas sobre a aposentadoria do MEI. Porém, se você quiser esclarecer detalhes mais específicos sobre o seu caso, uma alternativa é realizar um planejamento previdenciário.
Ou seja, você pode tanto pagar o INSS Complementar mês a mês como deixar para pagá-lo no futuro, a qualquer momento. Porém, nesta segunda hipótese, terá que pagá-lo com juros.
Em uma análise profunda e detalhada, podemos verificar até mesmo se vale ou não a pena pagar o INSS Complementar no seu caso. Basta entrar em contato!
Vale lembrar que, além da contribuição para o INSS, o DAS MEI também inclui o ISS e o ICMS, a depender da categoria do MEI. Portanto, na prática, o seu valor acaba sendo um pouco acima de 5% do salário mínimo.
O valor dessa guia mensal é fixo, e no caso do INSS equivale a 5% do salário mínimo vigente. Com esse salário em R$ 1.100 em 2021, o resultado do recolhimento é de R$ 55 ao mês.
Um dos compromissos no MEI é pagar a contribuição ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), de modo a garantir sua aposentadoria e outros benefícios previdenciários. Esse recolhimento é de 5% sobre o salário mínimo, mas o MEI pode optar por pagar o INSS complementar e conseguir o direito a aposentadoria por tempo de contribuição e valores maiores de benefício.
Se você quiser uma análise completa para descobrir se vale ou não a pena pagar o INSS Complementar do MEI, o ideal é procurar um especialista em INSS para uma consulta ou planejamento previdenciário.
Portanto, a única forma de ter uma média salarial superior a 1 salário mínimo para fins de aposentadoria ou não ter a sua média diminuindo com o tempo é contribuir acima do salário mínimo.
Em regra, os trabalhadores autônomos pagam para o INSS uma contribuição de 20% da remuneração recebida pelo exercício da sua atividade, limitada ao teto do INSS.
Para ter certeza quanto ao melhor valor neste caso, o ideal é antes realizar uma consulta ou planejamento previdenciário. Assim, você terá certeza de que estará contribuindo com o valor certo sem correr o risco de estar jogando dinheiro fora.