É uma doença caracterizada pela presença do endométrio – tecido que reveste o interior do útero – fora da cavidade uterina, ou seja, em outros órgãos da pelve: trompas, ovários, intestinos e bexiga. Todos os meses, o endométrio fica mais espesso, para que um óvulo fecundado possa se implantar nele.
Retrocervical significa atrás (retro) do colo (cervical) uterino, porém na parte interna do abdome. É o local mais comum onde a endometriose pode se instalar; Vagina: dividimos o canal da vagina em três partes, inferior (próximo da entrada da vagina), média e superior (próximo do colo uterino).
A endometriose intestinal pode acontecer e surge quando o tecido endometrial, que reveste o interior do útero, começa a crescer no intestino, causando aderências. Esse tecido também responde aos hormônios, e por isso sangra durante a menstruação.
Apesar de séria e de requerer atenção para a paciente não sofrer consequências mais sérias, a endometriose é uma doença benigna. Isso significa, portanto, que não oferece risco de morte – ninguém morre de endometriose.
Os principais riscos causados pela endometriose são: A obstrução intestinal, que pode levar à perfuração e à infecção generalizada (sepse) A obstrução urinária, que, por sua vez, pode acarretar dilatação dos rins seguida de perda de função do órgão, infecção local e eventual sepse.
A endometriose na bexiga atinge entre 6 e 10% das mulheres com endometriose profunda e é definida quando a doença acomete a musculatura da bexiga. É muito comum que focos de endometriose estejam somente encostando na bexiga, sem invadir o músculo e, neste caso, consideramos um foco de endometriose superficial.
Os principais sintomas de endometriose na bexiga são dor ou ardor ao urinar, vontade frequente de esvaziar a bexiga e presença de sangue na urina. Uma dica: observe se estes sintomas ocorrem durante a menstruação. Se estiverem presentes sobretudo no período menstrual, é alta a chance de endometriose na bexiga.
A videolaparoscopia para endometriose na bexiga é um exame muito utilizado para diagnosticar a doença, onde são observados os órgãos pélvicos, inclusive a bexiga e os ureteres à procura de implantes, nódulos ou aderências provocadas pela endometriose.
Infelizmente a portadora de endometriose não possui direito à aposentadoria por invalidez, uma vez que o entendimento do INSS é que a endometriose não torna inválida a portadora de endometriose por existir a possibilidade de cirurgia, que quando bem realizada por equipe multidisciplinar, torna a doença mais amena, ...
A histerectomia (retirada do útero) é a cura para a endometriose? Não necessariamente. É possível ter endometriose sem útero desde que o tecido semelhante ao endométrio por ser encontrado em outros lugares da região pélvica, (dentro da cavidade abdominal ou no intestino, por exemplo).
A cirurgia para endometriose é indicada para mulheres inférteis ou que não desejam ter filhos, já que nos casos mais graves pode ser necessário retirar os ovários ou o útero, afetando diretamente a fertilidade da mulher.
Assim, ele ajuda a controlar a endometriose e a amenizar os seus sintomas. Como efeitos colaterais, ele pode provocar ganho de peso e desenvolvimento de características masculinas, como aumento de pelos pelo corpo, engrossamento da voz, diminuição do tamanho das mamas e perda de cabelo.
Apesar de não haver um grande aumento de peso na maioria das mulheres, pode-se notar um aumento do volume abdominal nos casos mais severos de endometriose.
A endometriose é uma doença que pode atingir qualquer órgão do corpo da mulher. Algumas endomulheres queixam dores na região do nervo ciático que fica entre a lombar e as nádegas), bem como dores nas pernas, que irradiam para as pernas e ou queimação, cãimbras, dentre outros sintomas.
"Isto acontece porque o sistema de inervação do útero pode se comunicar com sistemas próximos a ele e a mulher ter uma dor correlata na lombar e nas pernas, por exemplo", explica. Dependendo da intensidade da cólica, a mulher pode ter sua rotina alterada e isso deve ser informado na consulta médica.
Dor nas pernas na TPM é um dos sintomas mais comuns desse incômodo que afeta tantas mulheres - alguns estudos apontam que até 95% da população feminina sofre com a tensão pré-menstrual.
Esse hormônio, no período menstrual, colabora com a piora dos sintomas. Além disso, é importante evitar café, bebidas alcoólicas e alimentos ricos em açúcar.