O primeiro passo é limpar a área do curativo com solução fisiológica, mantendo com uma pinça ou uma gaze o dreno de Penrose em posição. Após a limpeza da pele e da ferida, se houver necessidade, aplica-se uma substância antisséptica sobre a pele e, logo após, o medicamento tópico indicado.
Cuidados:
Não deixe o dreno no chão, mantenha-o sempre pendurado. . Observe sempre se o dreno está obstruído por coágulos e caso isso ocorra, refaça o vácuo. Lave SEMPRE as mãos com água corrente e sabão antes e após manusear (mexer) com o dreno, ou na realização do curativo.
Como manusear o dreno de sucção?
O que é o dreno de portovac? É um sistema fechado que utiliza uma leve sucção (vácuo) para retirar líquidos e sangue acumulados embaixo da pele onde foi realizada a cirurgia.
O dreno é um pequeno tubo fino que pode ser inserido na pele após algumas cirurgias, para ajudar a retirar o excesso de líquidos, como sangue e pus, que podem acabar se acumulando no local operado.
Cuidados Gerais com Dreno de Tórax
O Dreno de Sucção de Sistema Fechado, ou conhecido popularmente como Dreno de Portovac, é um sistema de drenagem fechado que utiliza de uma leve sucção (vácuo), apresentando um aspecto de sanfona.
Dreno de Penrose É um dreno de borracha, tipo látex, utilizado em cirurgias que implicam em possível acúmulo local de líquidos infectados, ou não, no período pós-operatório.
Os sistemas coletores de drenagem pleural ou mediastinal utilizam o princípio da sifonagem subaquática que funciona como uma válvula unidirecional, também denominada drenagem pleural fechada ou drenagem em selo d'água.
Finalidades: - Controlar substâncias secretadas quanto a volume e aspecto. Material Necessário: - 01 par de luvas de procedimento, 20 cm de fita crepe, 01 cálice graduado, 02 frascos de água destilada 500 ml, 01 bandeja.
Para reestabelecer a pressão negativa intrapleural é necessário um selo para o dreno torácico (sistema de drenagem subaquática) que impeça a entrada de ar vindo de fora. Existem vários tipos de sistemas de drenagem (uma, duas ou três câmaras).
O procedimento para desobstrução de um dreno de aspiração consiste na realização imediata de uma massagem na extensão do dreno. A obtenção de êxito na desobstrução depende de alguns fatores como: tempo que este dreno está obstruído, se estava fechado o clamp, ou da coagulação da drenagem.
Fixação do dreno na parede do tórax Apenas um nó é dado na borda superior da pele, e o fio trança o dreno, terminando por um “meio-tope”, semelhante ao do cadarço do sapato. Outro fio é atado no dreno transversalmente sobre o fio trançado longitudinalmente.
Tempo máximo de 10 dias de drenagem, mesmo quando não resolvida a intercorrência pleural; Radiografia de tórax mostrando pulmões completamente expandidos e ausência de derrames cavitários; Pacientes com delirium hiperativo, com risco de saída acidental do dreno.
Na maioria das vezes utilizam-se drenos que funcionam por sucção. Os drenos são tubos maleáveis de silicone que ligam o local da cirurgia a um reservatório que cria uma pressão negativa. Costuma-se tirar os drenos conforme a quantidade de líquido que sai em 24 horas, e isto depende de qual cirurgia você fez.
A punção pleural ou toracocentese tem por objetivo a retirada de líquido do espaço pleural, que é o espaço entre a superfície interna da pleura e o pulmão, tanto para diagnóstico da causa do acúmulo do líquido quanto para alívio dos sintomas como a falta de ar e tosse provocada por esse líquido.
O espaço entre as costelas e o pulmão é conhecido como "espaço pleural ". O acúmulo de líquido nesse espaço, popularmente conhecido como "água no pulmão", é uma condição que provoca o encolhimento do pulmão, fazendo com que a pessoa sinta diferentes sintomas, principalmente falta de ar e dor.
O único jeito de se abordar o líquido pleural é através de um procedimento chamado toracocentese, que consiste na inoculação de uma agulha entre as costelas do paciente até se chegar ao espaço pleural.
O derrame pleural acontece devido ao acúmulo excessivo de líquido no espaço pleural, que é o espaço criado entre o pulmão e a membrana externa que o cobre, podendo acontecer devido a problemas cardiovasculares, respiratórios ou auto-imunes, como o Lúpus, por exemplo.