Os Lusíadas é um clássico da literatura portuguesa publicado em 1572 por Luís Vaz de Camões. Essa obra é chamada de épica camoniana, uma verdadeira relíquia surgida em Portugal quando o renascimento trazia novamente a inspiração greco-latina. Confira neste artigo o resumo de Os Lusíadas e uma análise detalhada.
Nisso claramente vê-se a representação mitológica da obra. Quanto à lírica, é uma das passagens mais importantes, já que representa o medo dos portugueses de atravessarem o Oceano Índico e o Atlântico, representados por monstros, gigantes, penhascos e seres sobrenaturais. Vê-se também a impossibilidade do amor, já que vemos um amante rejeitado.
Os Lusíadas também ilustram uma época e demonstram a incapacidade do europeu, mais especificamente do português, de sair de si para identificar-se com o Outro. No poema se observa um europeu impermeável a cultura do Oriente, incapaz de compreendê-la.
Inês estava em Coimbra, sossegada, usufruindo (“colhendo doce fruito”) da felicidade ilusória (“engano da alma, ledo e cego”) e breve (“Que a Fortuna não deixa durar muito”) da juventude. Nos campos, com os belos olhos úmidos de lágrimas de amor, repetia o nome do seu amado aos montes (para cima, para o alto) e às ervas (para baixo, para o chão).
Foi somente após sua morte, em 1580, que sua obra começa a chamar a atenção dos críticos. O ano de sua morte marcou o fim do Classicismo na literatura portuguesa.
Na verdade elas seguem suas características básicas, que são constantes durante a narração. Os heróis são sempre bravos, corajosos e destemidos. Devemos ler o gênero épico de maneira tranquila e minuciosa, como uma aventura passando em câmera lenta.
Durante a narrativa, Camões explora uma variedade de temas, incluindo o papel dos deuses mitológicos na vida dos humanos, o valor da coragem diante do desconhecido, a busca pelo conhecimento e a glória, além da luta entre cristãos e muçulmanos. A intervenção divina é recorrente na história, com deuses como Vênus e Netuno ajudando ou atrapalhando os navegadores, refletindo as crenças e a mentalidade religiosa da época.
Vemos um drama amoroso. D. Pedro era casado com Constança e tinha como sua amante Inês de Castro. Sua paixão foi descoberta pela corte portuguesa e todos reprovavam sua vida de amor dupla. Por isso, ele manda Inês para um castelo distante, em Albuquerque.
Resumo da obra Os Lusíadas ─ A literatura épica é um gênero que tem uma longa tradição, repleta de obras que celebram feitos heroicos, valores culturais e as grandezas da humanidade. Entre essas epopeias, Os Lusíadas, escrita por Luís de Camões e publicada em 1572, se destaca como um marco na literatura mundial e um tesouro da literatura portuguesa. A obra não apenas conta a jornada dos navegadores portugueses, mas também aborda temas universais como coragem, destino, mitologia e a busca pela glória. O Escritora de Sucesso traz os temas centrais, personagens notáveis e sua importância duradoura.
Porém, o pai de D. Pedro, enquanto este estava fora em batalha, manda matar Inês. Seu filho ainda não tinha se casado com ela e seu pai não a queria para o filho, nem queria deixar o reina para algum dos 4 netos que já tinha.
Influenciado pelo gênero épico como de Ilíada e Odisséia, ressaltamos neste resumo de Os Lusíadas, que Luís de Camões demorou mais de 12 anos para concluir esta epopéia portuguesa.
Vemos em Os Lusíadas a ilustração de uma época, na qual fica demonstrada a incapacidade do europeu. No caso, com o foco no português. A crítica é dirigida ao fato de não conseguirem sair de si mesmos para se identificarem com o outro.
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A palavra “pérfido”, na obra, geralmente se refere aos Mouros inimigos. Nesse verso, parece indicar que Inês foi morta com a mesma crueldade que se usava contra eles.
Segundo Manuel Severim de Faria, primeiro biógrafo de Camões, o poeta foi preso em Goa, em 1556, por um governador da Índia. Logo em seguida foi exilado para a China. No canto X de Os Lusíadas há uma referência ao “injusto mando”.
A Ilíada e a Odisséia, atribuídas a Homero (Século VIII a. C), através da narração de episódios da Guerra de Tróia, contam as lendas e a história heróica do povo grego. Já a Eneida, de Virgílio (71 a 19 a.C.), através das aventuras do herói Enéas, apresenta a história da fundação de Roma e as origens do povo romano.
Adamastor é o Cabo da Boa esperança, ou Cabo das Tormentas. Por ter seduzido a ninfa Tétis, esposa do deus Peleu, foi por ele transformado em rocha como vingança. O Gigante prometeu destruir qualquer navio que passasse por ele. Por isso o local era representado com nuvem negra e tempestade.
Além de ter escrito o maior poema épico em língua portuguesa, Camões também criou célebres versos de amor. É de sua autoria, por exemplo, o poema Amor é fogo que arde sem se ver.
Há uma narrativa principal em torno da qual o poema se articula: A viagem de Vasco da Gama com sua armada. A isto incorpora-se a própria narração que faz Vasco da Gama diante do rei de Melinde, contando a história de Portugal e até mesmo os detalhes de sua viagem.