A massagem cardíaca deve ser sempre iniciada quando a vítima está inconsciente e não respira. Para avaliar a respiração deve-se colocar a pessoa de barriga para cima e depois encostar o rosto junto da boca e do nariz da pessoa e olhar para o peito. Caso não se veja o peito subindo, não se sinta a respiração no rosto e não se ouça nenhuma respiração, deve-se iniciar a massagem. Esta avaliação não deve demorar mais que 10 segundos.
Se o tratamento não é bem-sucedido após 2 tentativas, 1 mg IV de adrenalina é administrado e repetido a cada 3 a 5 minutos. Tenta-se desfibrilação no mesmo nível de energia ou em nível maior 1-2 minutos após cada administração de fármaco.
O sulfato de atropina é um fármaco parassimpaticolítico que aumenta a frequência cardíaca e a condução através do nó atrioventricular. É administrada para bradiarritmias sintomáticas e bloqueio de nó atrioventricular de alto grau. Não mais é recomendada para assistolia ou atividade elétrica sem pulso.
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Assístole pode ser mimetizada por um eletrodo frouxo ou desconectado do monitor; assim, deve-se verificar as conexões do monitor e observar o ritmo em um eletrodo alternativo. Se assistolia é confirmada, o paciente recebe adrenalina 1 mg IV repetida a cada 3 a 5 minutos. A desfibrilação de uma aparente assistolia (porque “pode ser FV fina”) é desencorajada porque choques elétricos podem lesionar o coração não perfundido.
As atualizações das diretrizes de RCP reforçam a informação que, a cada minuto do início da parada cardiorrespiratória, as chances de sobrevivência da vítima diminuem em 7% a 10%. No entanto, o uso do DEA (Desfibrilador Externo Automático), tanto operado por leigos como por profissionais de saúde, eleva as taxas de sobrevivência para 85%.
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Fazer a massagem cardíaca é muito importante para substituir o trabalho do coração e manter o cérebro da pessoa bem oxigenado, enquanto a ajuda profissional está chegando. Dessa forma é possível reduzir os danos neurológicos que podem começar a surgir em apenas 3 ou 4 minutos quando o coração não está bombeando mais sangue.
As atualizações das diretrizes de RCP mantêm a indicação do uso rápido do DEA como importante aliado no socorro às vítimas de parada cardiorrespiratória. Para garantir ainda mais a eficácia do uso do equipamento, a indicação do protocolo é para que o primeiro choque seja aplicado entre 3 a 5 minutos do início da PCR.
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O protocolo também reforça que, nos primeiros minutos da parada cardiorrespiratória, as ventilações não são tão importantes quanto as compressões. Assim, a realização da massagem de maneira contínua, e com qualidade, são suficientes e imprescindíveis para a sobrevida da vítima.
Laceração do fígado é uma complicação rara, mas potencialmente grave (algumas vezes, fatal), sendo, geralmente, causada por compressão do abdome abaixo do esterno. Ruptura do estômago (especialmente se o estômago está distendido com ar) também é uma complicação rara. A ruptura tardia do baço é muito rara.
Embora a massagem possa ser feita por apenas 1 pessoa, é um processo muito cansativo e, por isso, caso exista outra pessoa disponível é aconselhado revezar a cada 2 minutos, por exemplo, aproveitando o momento das respirações para fazer a troca, evitando que as compressões sejam paradas por mais de 30 segundos.
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3. Nielsen N, Wetterslev J, Cronberg T, et al: Targeted temperature management at 33°C versus 36°C after cardiac arrest. N Engl J Med 369:2197–2206, 2013. doi: 10.1056/NEJMoa1310519
Taquicardias supraventriculares rápidas pós-reanimação ocorrem frequentemente devido a níveis elevados de catecolaminas beta-adrenérgicas (endógenas e exógenas) durante a parada cardíaca e a reanimação. Esses ritmos devem ser tratados se forem extremos, prolongados ou associados a hipotensão ou sinais de isquemia coronariana. Uma infusão IV de esmolol é administrada, iniciando a 50 mcg/kg/min.
Preferência por intubação endotraqueal ou colocação de via supraglótica acima da ventilação com bolsa-válvula-máscara, se isso puder ser feito sem interromper as compressões
A contrapulsação por balão intra-aórtico pode auxiliar em estados de baixo débito circulatório decorrentes de insuficiência da bomba ventricular esquerda refratária a fármacos. Um catéter com balão é introduzido pela artéria femoral, percutaneamente ou por arteriotomia, de maneira retrógrada, até a aorta torácica imediatamente distal à artéria subclávia esquerda. O balão infla durante cada diástole, aumentando a perfusão das artérias coronárias, e se esvazia durante a sístole, diminuindo a pós-carga. Seu valor primário é como medida contemporizadora quando a causa do choque é potencialmente corrigível por cirurgia ou intervenção percutânea (p. ex., infarto agudo do miocárdio com grande obstrução coronariana, insuficiência mitral aguda, defeito do septo interventricular).
American Heart Association 2020 CPR and ECC Guidelines: essas diretrizes para reanimação cardiopulmonar (RCP) e cuidados cardiovasculares de emergência (CCE) baseiam-se nas revisões mais recentes da literatura científica, protocolos e instruções sobre reanimação.
O protocolo utilizado para a realização da RCP deve seguir uma sequência lógica e fundamentada. Para isso, deve-se respeitar a chamada “cadeia de elos de sobrevivência”, que são: