O diagnóstico da hanseníase é realizado por meio do exame físico e anamnese, quando se busca os sinais dermatológicos da doença. A baciloscopia é um apoio para o diagnóstico. A baciloscopia é um exame realizado com a utilização de um microscópio onde será observada a presença do Mycobacterium leprae.
A imunidade celular específica contra o M. leprae pode ser sugerida pelo teste de Mitsuda. O teste constitui-se de injeção intradérmica de bacilos mortos. Faz-se a leitura após 28 a 30 dias, considerando-se reação positiva o surgimento de nódulo ou ulceração no local.
O teste de Mitsuda avalia a integridade da imunidade celular específica de um paciente para o M. leprae. O resultado positivo demonstra o amadurecimento do sistema imunológico celular após o estímulo pelo M. leprae ou por outras micobactérias.
MHTML (acrônimo de MIME HTML), também conhecido por MHT (que deriva da extensão de arquivo . mht), é um formato de arquivo criado pela Microsoft Corporation baseada em documentos HTML.
Podemos classificar a doença em hanseníase paucibacilar, com poucos ou nenhum bacilo nos exames, ou multibacilar, com muitos bacilos. A forma multibacilar não tratada possui potencial de transmissão.
Paucibacilares (PB): casos com até 5 lesões de pele; • Multibacilares (MB): casos com mais de 5 lesões de pele. O diagnóstico da doença e a classificação operacional do paciente em Pauci ou em Multibacilar é importante para que possa ser selecionado o esquema de tratamento quimioterápico adequado ao caso.
Para os hebreus a lepra, como era chamada, era considerada uma maldição, um castigo divino, citada inclusive pela bíblia. O estigma, a discriminação com a doença e com quem sofre a ação em seu corpo, foram construídos pela associação do termo lepra às deformidades causadas ao paciente.