A compreensão da anatomia e da biomecânica da articulação patelofemoral é fundamental para a avaliação médica do joelho. O ângulo Q aumentado significa que a força de tração do músculo quadríceps femoral, quando ele é contraído, cria um vetor em valgo que tende a lateralizar a patela. Essa lateralização, quando excessiva, aumenta a força compressiva entre a patela e o fêmur e também pode influenciar as respostas neuromusculares e o tempo de resposta do reflexo do músculo quadríceps femoral. Essa condição deve ser identificada precocemente porque, com o passar do tempo, pode resultar em danos permanentes ao joelho, impossibilitando uma recuperação completa. A força de lateralização pode, ainda, subluxar ou até mesmo deslocar a patela da tróclea femoral. Síndrome patelar dolorosa, condromalácia, artrose patelofemoral, joelho valgo e luxação da patela costumam estar associados a um ângulo quadricipital aumentado.
Os ligamentos cruzados possuem esse nome por se cruzarem obliquamente dentro da articulação na forma de uma cruz ou da letra X. Eles se cruzam dentro da cápsula articular, entretanto permanecem externos à cavidade sinovial. Os ligamentos cruzados são divididos em:
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Sugerimos realizar apenas os testes especiais que têm maior probabilidade de serem relevantes, conforme determinado pela história, achados do exame inicial e as características do teste (se conhecidas) do teste especial em questão.
Os meniscos são mantidos no lugar por vários ligamentos, incluindo o ligamento transverso, os ligamentos meniscofemorais e meniscotibiais (coronários). Ao estabilizar os meniscos, esses ligamentos também agem indiretamente prevenindo a luxação da articulação do joelho.
A articulação tibiofemoral é uma articulação entre os côndilos lateral e medial da extremidade distal do fêmur e o platô tibial, que são revestidos por uma camada espessa de cartilagem hialina.
O joelho é uma articulação em dobradiça modificada; uma dupla articulação condiloide. Embora os movimentos do joelho sejam principalmente de flexão e extensão, este tem um padrão de movimento complexo que consiste em 6 graus de movimento durante atividades dinâmicas:
A cápsula é formada por uma camada externa fibrosa (que é contínua com os tendões adjacentes) e uma membrana sinovial interna que lubrifica as superfícies articulares, reduzindo a fricção e fornecendo nutrição para a cartilagem. A cápsula articular forma vários bolsões preenchidos por fluido, chamados de bursas, que reduzem o atrito com a articulação do joelho. As bursas mais importantes da articulação do joelho são:
Os meniscos são placas fibrocartilaginosas em forma de crescente encontradas entre as superfícies articulares do fêmur e da tíbia e têm como função dar congruência à articulação tibiofemoral e absorver impactos. Os meniscos são espessos e vascularizados no seu terço externo, enquanto seus dois terços internos são mais delgados e avasculares. Além disso, os dois terços internos contêm fibras colágenas radialmente organizadas, enquanto o terço externo possui feixes largos organizados circunferencialmente. Por isso, acredita-se que a porção interna é mais adaptada para suportar peso e resistir às forças compressivas, enquanto a porção externa tem maior capacidade de resistir às forças de tensão. Os meniscos são divididos em:
Sensibilidade difusa ao longo da linha articular é mais comumente devido à irritação da membrana sinovial causada por um processo degenerativo, inflamatório ou infeccioso, mas lesões localizadas, como rupturas meniscais e do ligamento colateral também podem causar sensibilidade difusa. O médico também deve determinar se há derrame articular através do sinal da tecla.
A palpação do joelho deve incluir a linha articular anterior (incluindo aspectos laterais e mediais), joelho anterior fora da linha articular, joelho posterior, bursas e temperatura da pele.
O joelho possui três articulações: tibiofemoral medial e lateral e patelofemoral. A estrutura articular do joelho é formada pelos côndilos femorais, côndilos tibiais e patela. Vários tecidos moles contribuem para a estabilidade do joelho (por exemplo, ligamentos cruzados e colaterais) e fornecem amortecimento dentro da articulação (por exemplo, meniscos).
Os ligamentos extracapsulares são encontrados externamente à cápsula articular e incluem o ligamento patelar, os ligamentos colaterais fibular (lateral) e tibial (medial), o ligamento anterolateral e os ligamentos poplíteos oblíquo e arqueado. Os ligamentos intracapsulares são encontrados dentro da cápsula articular, sendo os ligamentos cruzados os mais conhecidos deste subgrupo.
A rotação medial, como discutido antes, ocorre quando o joelho está no seu último estágio de extensão, e também ocorrendo em parte quando o joelho é fletido. Ela é realizada principalmente por ação do poplíteo, semimembranoso e semitendinoso, que são ajudados pelo sartório e pelo grácil. A rotação lateral é realizada pelo bíceps femoral e também ocorre quando o joelho está flexionado.
O grau de flexão do joelho depende da posição da articulação do quadril e se o movimento é passivo ou ativo. Quando o quadril está flexionado, o grau máximo de flexão do joelho é 140°, enquanto o quadril estendido permite uma flexão de apenas 120°. Isso ocorre pois os músculos isquiotibiais (músculos do jarrete) são tanto extensores do quadril como flexores do joelho, de forma que eles perdem um pouco da sua eficiência em fletir o joelho se o quadril estiver estendido e vice-versa. Além disso, uma maior amplitude de movimento da articulação do joelho é possível quando o joelho está passivamente fletido, chegando a 160°. O contato da porção posterior da perna (panturrilha) com a coxa é o principal fator limitante da flexão do joelho. Além disso, o padrão capsular da articulação do joelho restringe mais a flexão do que a extensão.
O ligamento poplíteo arqueado é uma faixa espessa e fibrosa que se origina do aspecto posterior da cabeça da fíbula e se arqueia superomedialmente para se inserir na porção posterior da cápsula articular do joelho. O ligamento poplíteo arqueado reforça a parte posterolateral da cápsula articular e, juntamente com o ligamento poplíteo oblíquo, previne a hiperextensão do joelho.
O ligamento colateral lateral é um forte ligamento que se origina do epicôndilo lateral do fêmur, posteriormente à origem do músculo poplíteo, e se estende distalmente para se inserir na superfície lateral da cabeça da fíbula.
A articulação patelofemoral é uma articulação plana formada pela articulação da superfície patelar do fêmur (também conhecida como sulco troclear do fêmur) e a superfície posterior da patela. A superfície patelar do fêmur é um sulco na face anterior da porção distal do fêmur que se estende posteriormente até a fossa intercondilar.
Entretanto, nos últimos anos, um estudo feito por Sabalbal et al, rejeitou a representação clássica dos livros textos da anastomose genicular descrita acima. Durante seus estudos nos membros inferiores de dez cadáveres, eles concluíram que “comunicações diretas robustas entre ramos das artérias femoral e poplítea não existem” e que a vascularização dessa região está sujeita a variações individuais.
O músculo vasto medial corre em espiral ao redor do eixo da linha áspera e linha intertrocantérica do fêmur e se funde com o tendão do quadríceps (quadricípite) em sua maior parte.
O quadríceps é uma das maiores musculaturas do corpo, localizado na parte da frente da coxa. É formado por quatro músculos: vasto medial, vasto lateral, vasto intermédio e reto femoral.
Os melhores exercícios para o Quadríceps -Segundo Boeckh-Behrens & Buskies (1)
O quadríceps ou quadricípite é um músculo femoral, localizado na face anterior da coxa, envolvendo quase que por completo o fêmur. Constituem o quadríceps: reto-femoral, vasto lateral, vasto medial e vasto intermédio.
O afundo é um ótimo exercício para o quadríceps por ser feito de forma unilateral....Afundo
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Os músculos posteriores da coxa, também chamados de isquiotibiais, se originam na tuberosidade isquiática, que é uma protuberância óssea na parte posterior da pelve, e se fixam na parte alta da tíbia, o osso da perna, já próximo do joelho. Os músculos, desta forma, atravessam duas articulações: o quadril e o joelho.
A contratura muscular acontece no momento em que o músculo faz a contração de maneira incorreta e não retorna ao seu estado normal de relaxamento. Isso ocorre em resposta a uma sobrecarga de esforço exercido sobre um músculo ou tendão.
Alguns dos sintomas que indicam a presença de uma contratura muscular são:
Se ainda assim a contratura não passar e os sintomas persistirem durante mais de 7 dias, deve-se voltar ao médico ou procurar um fisioterapeuta, pois neste caso poderá ter uma contratura mais grave que necessita de acompanhamento médico e fisioterapia.