Para Soares (2007), nas situações de terminalidade, os familiares de pacientes têm necessidades específicas: estar próximo ao paciente; sentir-se útil para o paciente; ter consciência das modificações do quadro clínico; compreender o que está sendo feito no cuidado e o motivo; ter garantias do controle do sofrimento e ...
Em cuidados paliativos (CP), o principal objectivo no apoio à família assenta em ajudá-las a cumprir a sua função cuidadora, a fim de que a participação no processo de perda que vivenciam seja concluída da forma mais saudável possível.
Conclusão: a família é um dos eixos estruturantes da assistência a pacientes fora de possibilidades terapêuticas de cura ocupando um lugar de protagonista e sendo, ainda, integrada à equipe de cuidados. Enquanto a sua atitude colaborativa favorece o cuidado do paciente, também ajuda a mantê-la como objeto de cuidado.
A assistência humanizada ao paciente com câncer e seus familiares consiste no emprego de atitudes que originem espaços que permitam a todos verbalizar seus sentimentos e valorizá-los; identificar áreas potencialmente problemáticas; auxiliá-los a identificar fontes de ajuda, que podem estar dentro ou fora da própria ...
Existem vários benefícios na implantação do atendimento humanizado, dentre os quais destacam-se:
Na assistência humanizada, o trabalho em equipe interprofissional é uma estratégia de promoção da qualidade do serviço em saúde por meio do atendimento integral ao paciente e da articulação de conhecimentos e habilidades dos diversos profissionais envolvidos no cuidado do paciente e de seus familiares.
Nesse sentido, o atendimento humanizado é aquele que considera a integralidade do cuidado, isto é, prevê a união entre a qualidade técnica do tratamento e do relacionamento desenvolvido entre o paciente, a família e a equipe.
Ao adotar a humanização na Enfermagem, os auxiliares, técnicos e enfermeiros conseguem oferecer uma assistência integral aos pacientes. Afinal, eles passam a entender o enfermo em sua totalidade, não apenas com foco na doença ou no quadro clínico, o que vai fazer a diferença no atendimento.
Conclusão: O papel da empatia no cuidado de enfermagem na atenção primária à saúde visa estabelecer uma relação de confiança na relação terapêutica no sentido de melhorar a comunicação e como consequência uma maior adesão de pacientes e familiares às condutas e orientações dos profissionais Enfermeiros.
Quando o médico demonstra empatia por seu paciente, deixa-o mais seguro durante o atendimento e, consequentemente, bem mais confortável para confiar informações e sentimentos sobre o problema que possui e os sintomas apresentados.