A sonda nasoenteral é passada da narina até o intestino. Difere da sonda nasogástrica, por ter o calibre mais fino, causando assim, menos trauma ao esôfago, e por alojar-se diretamente no intestino, necessitando de controle por Raios-X para verificação do local da sonda.
A sonda nasogástrica, ou nasoenteral (SNE), trata-se de um tubo de borracha ou plástico — polivinil— flexível, inserido pela narina até o estômago ou intestino, para viabilizar a alimentação ou a drenagem de fluidos de um paciente.
A sondagem nasoentérica é a passagem de uma sonda através das fossas nasais, geralmente até o jejuno com a finalidade de alimentar e hidratar. Esta sonda causa menos traumas que a sonda nasogástrica, podendo permanecer por mais tempo, e reduz o risco de regurgitação e aspiração traqueal.
O acesso enteral engloba os seguintes tipos: Sondas: São recomendadas por 3 a 4 semanas. A posição da sonda pode ser gástrica (Nasogástrica), duodenal e jejunal (Nasoentérica). A posição duodenal é indicada se houver gastroparesia (esvaziamento gástrico retardado) ou risco aumentado de broncoaspiração.
Os tipos de Dieta Enteral
A dieta deve ser sempre administrada lentamente para evitar qualquer problema (diarréia, gases, náuseas e vômito), se a sonda estiver no estômago do paciente, o volume de um horário deve correr em 1h, se a sonda estiver no intestino, a velocidade deve ser mais lenta, ou seja, o volume de um horário deve correr em .../span>
As vias de administração são definidas pelos, as principais vias de administração são: Sonda nasoenteral: posição gástrica, duodenal ou jejunal; Ostomias: Gastrotomia, jejunostomia./span>
Os tipos de sonda usadas na dieta enteral são: Sonda enteral de gastrostomia ou jejunostomia: a partir de uma abertura no abdômen, podem ser colocadas no estômago ou no intestino delgado. São utilizadas em pacientes que precisam dessa alimentação a longo prazo e não conseguem usar a sonda nasogástrica.
A nutrição enteral está indicada para pacientes subnutridos ou em risco de subnutrição (Quadro 1), que possuem capacidade absortiva preservada ou parcialmente comprometida, cuja alimentação oral não é capaz de prover a quantidade adequada de nutrientes4,5(A).
Observamos que em alguns casos o acesso à dieta pode por via oral + enteral ou enteral + parenteral, com objetivo de atender de forma plena as necessidades nutricionais do paciente. Porém, existe alta prevalência de dieta enteral em UTIs e pouco uso da dieta oral e parenteral./span>
Confira os tipos de dietas hospitalares existentes e alguns casos em que elas são aplicadas.
O movimento é feito utilizando o polegar cujo mínimo ajuste já apresentará efeito no ritmo do gotejamento. Cada 1 mL de produto representam aproximadamente 20 gotas, dessa forma o cálculo do gotejamento deverá ser feito considerando o volume total de dieta e o tempo a ser administrado./span>
Tipos de cálculo de gotejamento Existem outras variáveis da fórmula que devem ser consideradas, principalmente quando o médico prescreve em volume/minuto. Nesse caso, a fórmula mais adequada é: Número de gotas/min = volume x 20 / valor em minutos.
Primeiro passo: Cálculo das Calorias Totais Pacientes estáveis: 25 a 30 Kcal/Kg/dia (Paciente em condição pós‐operatória) NET = kcal x peso / dia NET = 25 a 30 kcal x 62kg / dia NET=1550 (62x25) a 1860 (62x30) kcal/dia (faixa recomendada ideal) NET (necessidade energética toral) Segundo passo: cálculo dos .../span>
Para o preparo da dieta enteral artesanal procedeu-se a higienização dos alimentos, como segue: ▪ Alimentos processados e embalados: higienização das embalagens com detergente neutro e auxílio de bucha, dos que permitiram tal procedimento. Desinfecção realizada com álcool etílico hidratado.
Já a dieta enteral artesanal, caseiras ou não-industrializadas, é aquela preparada à base de alimentos in natura, como leite, ovos, açúcar, carnes e hortaliças, podendo ser adicionadas, ou não, de módulos de nutrientes (maltodextrina, albumina, vitaminas e minerais, por exemplo)./span>
A alimentação para sonda nasogástrica, chamada de dieta enteral, pode ser feita com quase todo o tipo de alimentos, no entanto, é importante que os alimentos sejam bem cozinhados, triturados no liquidificador e, depois, coados para retirar pedaços de fibra que possam acabar entupindo a sonda./span>
Higienização de frasco, equipo e seringa Para fazer essa higienização, recomendamos utilizar o hipoclorito de sódio da seguinte forma: Em uma vasilha com 500ml de água fervida e fria, pingue 15 gotas da solução. Coloque os materiais dentro por 20 minutos. Após isso, não é preciso enxague, pois a solução evapora./span>
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Fornecer água à temperatura ambiente lentamente nos intervalos dos horários de deitas para hidratação do paciente, também via sonda. Lavar o frasco e o equipo com água e detergente, secar e guardar num recipiente fechado, na geladeira; A troca do equipo, frasco e seringa devem ser feita a cada após 24 horas.
Cuidados de enfermagem com a sonda nasoenteral
A forma de se tentar desobstruir a sonda é tentando injetar água (com temperatura de morna para quente) pela via obstruída!
O que fazer quando houver obstrução da sonda nasoenteral? – Comunicar a equipe responsável e verificar a possibilidade de tentar a desobstrução utilizando água sob pressão, água morna, pastilha de vitamina C ou solução de bicarbonato./span>
- Colocar o estetoscópio no abdome e injetar 20 cc de ar. Se escutar o ruído, esta no local certo; - Aspirar com a seringa o conteúdo gástrico; - Colocar a extremidade da sonda em uma cuba com água, se borbulhar a sonda está no local errado (pulmão)./span>
Para verificar se a sonda está no local:
A sonda nasoenteral é colocada da narina até o sentido pré-pilórico (no estômago) ou pós-pilórico (no intestino — duodeno ou jejuno). Possui calibre fino, fio-guia maleável no seu interior, tarja radiopaca que permite controle radiológico e sistema de fechamento exclusivo./span>
O tempo de permanência da sonda nasogástrica variou de dois a 90 dias, com duração média de sondagem de 19 dias.
Por serem resistentes podem permanecer no paciente por longo tempo (5 meses ou mais), sendo necessária a troca somente quando apresentarem problemas como ruptura, obstrução ou mal funcionamento./span>