O mioma (também conhecido como fibroma ou leiomioma) é um tumor sólido benigno formado por tecido muscular e fibroso. De acordo com a região do útero acometida, existem 4 tipos diferentes de miomas: subserosos, intramurais, submucosos e pendulados.
Muitas mulheres se assustam quando recebem o diagnóstico de mioma no útero por acharem que se trata de um câncer. Mas não há razão para pânico: miomas não se transformam em tumores cancerígenos e não aumentam o risco de ter câncer de colo do útero, o que significa que não representam uma ameaça grave à saúde.
Se os miomas crescem muito, podem comprimir a bexiga e o intestino, levando à incontinência urinária e à constipação intestinal, respectivamente. Cólicas menstruais, dor durante o ato sexual e dores pélvica ou lombar também podem ser causados por miomas (1-3), embora mais raramente (4).
Se for um mioma de parede posterior ao útero, realmente a miomectomia é contraindicada, porque não há como tirar o mioma e deixar o útero, porque é uma área muito vascularizada e pode haver uma hemorragia no transoperatório.
O mioma não sai sozinho na menstruação e não é eliminado pela vagina. Alguns casos de mioma submucosos podem apresentar expulsão através do colo uterino e ficam dentro da vagina. São chamados de mioma parido. Geralmente estão associados com sangramento volumoso e cólicas menstruais.
“A casca do uxi-amarelo é utilizada no tratamento de miomas. É feito um chá, que deve-se deixar ferver bastante. No caso específico do tratamento para mioma e cisto, é necessário tomar meio litro de uxi-amarelo de manhã e meio litro de unha-de-gato pela tarde”, ensina o botânico.
O mioma submucoso ocorre quando há um crescimento desordenado das células do miométrio – a camada do meio da parede uterina. As outras partes do útero são chamadas de perimétrio e endométrio – a parte externa e interna do órgão, respectivamente.
Portanto recomendamos na maioria dos casos a retirada dos Miomas Submucosos por Histeroscopia. A Histeroscopia cirúrgica é uma abordagem menos invasiva, não há cortes e tem boa recuperação, podendo tentar engravidar logo após alguns meses.
O que são os miomas Miomas são benignos (não perigosos/com risco de morte), mas podem causar sintomas como sangramento vaginal irregular e dor pélvica (1,2). Miomas uterinos são às vezes chamados de fibroma ou leiomiomas na literatura médica.
Existem três tipos de mioma: o intramural, o submucoso e o subseroso. Essa classificação está relacionada com a localização do mioma na parede do útero e cada um deles apresenta uma sintomatologia diferente.
Tipos de miomas uterinos: conheça as características e sintomas
A maioria das mulheres não apresentam sintomas da doença, mas dependendo do tamanho, da quantidade e da localização do mioma é possível apresentar os seguintes sintomas:
Os miomas que comprovadamente reduzem a chance de gestação são os chamados submucosos, ou seja, que ocupam a cavidade interna do útero. Outro tipo de mioma que tem prejudica a fertilidade é aquele que fica na parede do útero (intramural) e que o distorce.
Outras ocorrências que podem acontecer devido ao mioma na gravidez é o parto prematuro, sangramento constante durante toda a gravidez e o descolamento antecipado da placenta, além dos vários desconfortos que podem se apresentar durante todo o período como dor ao urinar, prisão de ventre e incomodo na relação sexual.
Os remédios mais usados para o tratamento dos miomas são:
Os miomas podem causar infertilidade. Caso a mulher esteja com dificuldade para engravidar, mas a doença não estiver acometendo a cavidade uterina, indicamos a FIV como solução para a gravidez. Caso haja tumores na cavidade uterina, os miomas devem ser tratados antes da realização da FIV.
Quando eles não causam sintomas nem infertilidade, basta fazer um acompanhamento periódico com o ginecologista. Se houver sintomas e/ou infertilidade, os miomas podem ser extraídos por meio de cirurgia. Aproximadamente 50% das mulheres conseguem engravidar espontaneamente após esse procedimento.