Atualmente, fala-se da adolescência como uma fase do desenvolvimento humano que faz uma ponte entre a infância e a idade adulta. Nessa perspectiva de ligação, a adolescência é compreendida como um período atravessado por crises, que encaminham o jovem na construção de sua subjetividade.
A adolescência é vista como uma construção social com repercussões na subjetividade e no desenvolvimento do homem moderno e não como um período natural do desenvolvimento. É um momento significado, interpretado e construído pelos homens. Estão associadas a ela marcas do desenvolvimento do corpo.
Desse modo, a concepção de adolescência tem uma abordagem histórico-cultural, que é caracterizada como um processo de construção social com base nas relações sociais, condições de vida e valores presentes na cultura do indivíduo, difundidos através de meios de comunicação, literaturas, etc.
A adolescência apareceu no Século 19, na esteira das transformações econômicas e sociais pelas quais o mundo passava. “Ela surge como um prolongamento do tempo de dependência da família e de formação para o trabalho”, explica a psicóloga e psicanalista Luciana Gageiro.
Como era a adolescência antigamente? A adolescência antigamente era muito diferente que a de hoje em dia. ... Adolescer naquela época era mais fácil, pois não existia tantas drogas, os adolescentes não saiam com tanta freqüência, o respeito com os pais era maior e o diálogo também. Os adolescentes saiam sempre em grupos.
Embora ainda pouco estudada, a adolescência tem sido vista desde a Antiguidade pelo prisma da impulsividade e excitabilidade. Na Grécia Antiga, os jovens eram submetidos a um verdadeiro adestramento, cujo fim seria inculcar-lhes as virtudes cívicas e militares. Aos 16 anos, podiam falar nas assembleias.
No Brasil, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), Lei 8.