As áreas hospitalares são classificadas em críticas, semicríticas e não críticas. Nas alas críticas há maior risco de transmissão de doenças em decorrência de materiais utilizados, procedimentos invasivos realizados, pelas patologias dos pacientes atendidos, internações de pessoas com menor imunidade.
Dentre as áreas consideradas críticas, estão o bloco cirúrgico, a UTI neonatal, a sala de hemodiálise, o banco de sangue, a unidade de queimados e unidade de isolamento, central de material e esterilização, a área da lavanderia, o laboratório de patologia clínica e a farmácia.
Por fim, a área não crítica é aquela em que não existe nenhum risco de transmissão de doenças e não existe a presente de pacientes contaminados, tais como: recepção, almoxarifado, elevadores, administração, raio-X, ultrassom e área de tomografia.
Área semi-crítica: Área na qual existe risco moderado a risco baixo para o desenvolvimento de infecções relacionadas à assistência à saúde, seja pela execução de processos envolvendo artigos críticos e semi-críticos ou pela realização de atividades assistenciais não invasivas em pacientes não-críticos e que não ...
A classificação de áreas críticas, semicríticas e não críticas é feita de acordo com o risco de aquisição de infecção por clientes e profissionais. Este risco é determinado pelo volume de matéria orgânica presente no ambiente, o grau de susceptibilidade do indivíduo e o tipo de procedimento realizado.
Centro cirúrgico é considerado área crítica. Requer controle de fluxo de pessoal e material e determinações específicas para os procedimentos de limpeza. A limpeza é fundamental em qualquer ambiente, sendo sua função primordial controlar a proliferação de microrganismos.
Área crítica São as áreas de maior risco para a aquisição de infecções, devido à presença de pacientes mais susceptíveis ou pelo número de procedimentos invasivos realizados; são também considerados como críticos os locais onde os profissionais manipulam constantemente materiais com alta carga infectante.
5. O centro cirúrgico se divide em três setores: Centro cirúrgico ( CC) propriamente dito; Sala de recuperação pós-anestésica (SRPA); Central de material de esterilização (CME).
Áreas Críticas São aquelas que oferecem maior risco de infecção, seja pela imunodepressão do paciente que as ocupa ou devido às particularidades que aí se desenvolvem. Dividem-se as áreas críticas em dois grupos: Áreas de risco aumentado devido à depressão da resistência anti-infecção do paciente.
Podem ser transmitidos por meio de água ou alimentos contaminados, de pessoa para pessoa por gotículas de saliva ou pelo ar com pó ou poeira contaminados. Para que a infecção se manifeste é preciso que haja uma interação entre esses agentes causadores e o paciente.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), estas infecções estão entre as maiores causas de morte e aumento de morbilidade entre os pacientes hospitalizados, levando a prejuízos sociais, econômicos e problemas de estruturação nas instituições de saúde.
Esses microrganismos podem estar presentes no ambiente hospitalar ou no próprio organismo do paciente. E podem ser transmitidos por meio de água ou alimentos contaminados, entre pessoas por gotículas de saliva ou pelo ar com pó ou poeira.
Os sintomas da infecção hospitalar variam conforme o agente responsável pela infecção. Mudanças na saúde após procedimentos médicos devem ser observadas com atenção. Diarreias, vermelhidão e dor ao redor de um cateter ou local de cirurgia, febre, dores ao urinar e vômitos podem ser indícios de infecção.
O tratamento das Infecções Hospitalares pode ser realizado por meio de drogas, tais como, antibióticos, antifúngico e outras medicações que ajudam no tratamento da infecção já instalada. Porém, temos que ter em mente que a infecção hospitalar deve ser evitada, assim, é necessária prevenção.
O que são as infecções hospitalares? Infecções hospitalares são doenças causadas por microrganismos, como vírus, fungos, bactérias e parasitas, muitas vezes agrupados erroneamente sob a palavra “germes”. As bactérias são responsáveis pela maior parte das infecções associadas aos cuidados da saúde.
Também são consideradas hospitalares aquelas infecções manifestadas antes de 72 (setenta e duas) horas de internação quando associadas a procedimentos diagnósticos e/ou terapêuticos realizados depois da mesma.
Infecção Hospitalar é a infecção adquirida após a internação do paciente, que se manifesta durante a internação ou mesmo após a alta, quando puder ser relacionada com a internação ou procedimentos hospitalares.
10 dicas para evitar a infecção hospitalar
Staphylococcus aureus, Acinetobacter baumannii e Pseudomonas aeruginosa são as bactérias multirresistentes mais frequentes na UTI da Unidade de Queimados do HCFMUSP.
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