Embora os primeiros registros de dissecações em seres humanos sejam de Alexandria, realizadas por Herófilo e Erasístrato no século II a.C., muitos consideram seu início já em meados do século V a.C. quando, no sul da Itália, Alcméon de Crotona realizou dissecações em animais, na tentativa de estender suas descobertas à ...
Imhotep
A dissecação consiste, no estudo da anatomia, na abertura e/ou separação de organismos mortos, com o objetivo de estudar diferentes órgãos ou outras peças anatómicas. Em cirurgia, o termo também pode ser usado para o ato de dissecar uma artéria, uma veia ou um tumor, por exemplo.
O primeiro passo para dissecar um animal é aplicar a técnica de esfolamento, também conhecida como remoção da pele. Faz-se um corte desde o pescoço até à cauda, passando pela barriga. Quando se retira a pele, esta é desidratada com sal ou com um pó chamado bórax e deixa-se repousar entre 24 a 48 horas.
As vísceras (pulmões, fígado, intestinos, etc.) eram retiradas através de uma incisão lateral no corpo e colocadas em vasos canopos. O coração era substituído por um objeto, e este, envolvido por um texto sagrado, de forma simbólica.
O embalsamamento é um processo fisicamente invasivo, que retira sangue e outros fluidos e injeta no corpo uma solução de água e formaldeído para retardar temporariamente sua decomposição. O objetivo é preservar o corpo tornando-o adequado para exibição pública em um velório.
Quanto mais fundo o cadáver for enterrado, mais lenta será a deterioração. Entre 60 cm e 1 m de profundidade, ela leva entre nove e 12 meses. Os ossos, porém, só “somem” depois de uns quatro anos. E a proteção de um caixão (ou de outros invólucros, como tecido e plástico) pode multiplicar esse tempo por seis!
Algumas das etapas realizadas nesse procedimento são: