São pessoas que, através de seus livros, contribuíram e contribuem ativamente para a formação da identidade cultural do país, levantando reflexões e trazendo entretenimento com o prazer da leitura.
Escritora, pintora, jornalista e professora, a carioca Cecília Meireles nasceu em 1901 e foi criada pela avó. Ainda criança demonstrou interesse pela poesia e aos 18 anos publicou seu primeiro livro.
Vale mencionar que esta lista não se encontra em ordem alfabética e que nem todas as escritoras brasileiras contemporâneas aqui citadas são autoras com grande reconhecimento nacional e internacional. É necessário divulgarmos nossas autoras, independente da quantidade de livros publicados ou prêmios literários conquistados.
Escritoras brasileiras contemporâneas: quantas lemos por ano? Geralmente, quando falamos em ler livros escritos por mulheres, acabamos lendo mais livros estrangeiros ou, quando brasileiros, livros clássicos da nossa literatura, ou seja, Clarice Lispector, Lygia Fagundes Telles, Nélida Piñon, Hilda Hilst, Adélia Prado, Ana Maria Machado, Rachel de Queiroz, entre outras autoras. E mais: muitas vezes não lemos nossas autoras negras.
Nascido em 1916 em Cuiabá, o poeta esteve ligado ao modernismo em um primeiro momento. Assumiu um estilo marcado pela oralidade e pela invenção de palavras, criando um universo de certa forma surreal e misterioso.
Sua obra integra a segunda geração do modernismo e apresenta temas diversos e universais, como reflexões sobre a vida, o tempo e o amor, além de imagens do cotidiano, política e questionamentos sobre desigualdades.
Com uma obra extensa, Cecília é um dos nomes mais conhecidos da literatura brasileira e recebeu inúmeros prêmios, como o Prêmio Jabuti, Prêmio Machado de Assis e Prêmio de Poesia Olavo Bilac.
Rubem Fonseca escreveu contos, romances e roteiros. Aclamado no Brasil, sua literatura exibia uma linguagem coloquial e inovadora, inspirando leitores e influenciando gerações.
Algumas de suas obras ganharam ainda mais popularidade, pois foram adaptadas para a televisão e cinema, como Tieta do Agreste, Capitães da Areia, Dona Flor e seus dois maridos e Gabriela, cravo e canela.
Seu estilo foi inovador, pois exibiu a força e a coragem de tratar de temas caros às mulheres, como a sexualidade e libertação feminina em uma época em que esses eram assuntos pouco abordados.
Seus textos apresentam um estilo bruto e seco, mas, ao mesmo tempo, bem-humorado e dinâmico. Os temas que tratou vão desde a solidão nos grandes centros urbanos até o erotismo.
O mais importante cronista desse período foi Gabriel Soares de Sousa. Ele foi historiador, agricultor e escritor. Ele escreveu o Tratado descritivo do Brasil (1587). Nessa obra, ele relatou com qualidade os principais aspectos da flora, da fauna e dos costumes do povo brasileiro no final do século XVI.
Com uma vasta produção, Bandeira abordava intensamente assuntos como a morte e a vida, talvez por ser tuberculoso e acreditar que morreria cedo, o que não ocorreu. Também trazia temas como o cotidiano, o erotismo e memórias da infância.
Pensando nisso, listamos 30 mulheres que vêm produzindo literatura no Brasil nos anos 2000. Evidentemente, como toda lista, esta não foi fácil de fazer. Ao selecionarmos escritoras brasileiras contemporâneas, sempre há outras que ficam de foram, infelizmente. No entanto, nossa intenção é dar continuidade a esta lista em outro momento.
Considerado um dos maiores escritores brasileiros de todos os tempos, Machado de Assis foi o autor do primeiro romance realista no Brasil, Memórias Póstumas de Brás Cubas (1881).
A escritora e jornalista Marina Colasanti é de origem africana, mas ainda criança veio para o Brasil com família. Lançou seu primeiro livro, Eu Sozinha, em 1968. Desde então se dedicou à literatura, tanto para adultos como para o público infantil.
Nascida em São Paulo em 1923, a escritora integrou a Academia Brasileira de Letras desde 1985 e em 2005 recebeu um importante prêmio de literatura, o “Prêmio Camões”, pelo conjunto de sua obra.
No primeiro livro, A Rua dos Cataventos, publicado em 1940, a linguagem escolhida foi o soneto. E a partir de então construiu uma carreira intensa, realizando também traduções.
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Rubem Alves foi um escritor e intelectual versátil. Muito considerado no país, trabalhou em diversas áreas além da literatura, como a pedagogia, filosofia, teologia e psicanálise.
É impossível não citar Mário Quintana quando se fala em poesia brasileira. Dono de um estilo bem-humorado, o gaúcho figura entre os maiores poetas do país e ficou conhecido como o “poeta das coisas simples”.
Luis Fernando Verissimo nasceu em Porto Alegre em 1936. Filho de Érico Verissimo, outro grande nome da literatura brasileira, Luis Fernando tem uma vasta obra publicada, dentre contos, romances e crônicas.