Uma das causas para o aumento da prolactina é o tumor da hipófise (adenoma hipofisário). O tumor tem células que produzem principalmente prolactina e, por isso, o nível do hormônio fica aumentado no sangue. A cabergolina é um dos medicamentos que pode ser indicado para tratar esse problema.
A Cabergolina recupera a ovulação e a fertilidade nas mulheres com hipogonadismo hiperprolactinêmico. Uma vez que a gravidez poderia ocorrer antes do reinício da menstruação, um teste de gravidez é recomendado, no mínimo, a cada 4 semanas, durante o período amenorreico e, após o reinício da menstruação, cada vez que o período menstrual estiver atrasado em mais de 3 dias. Mulheres que não desejam engravidar devem ser aconselhadas a utilizar um método contraceptivo de barreira durante e após o tratamento com Cabergolina até o retorno da anovulação. Como medida preventiva, as mulheres que engravidarem devem ser monitoradas para se detectar sinais de aumento hipofisário, uma vez que, durante a gestação, pode ocorrer expansão de tumores hipofisários preexistentes.
A cabergolina é um remédio que atua no cérebro imitando a dopamina, a substância que inibe a produção de prolactina, que é o hormônio responsável pela produção de leite, sendo, por isso, usado para inibir ou interromper a produção de leite materno.
O conteúdo desta bula foi extraído manualmente da bula original, sob supervisão técnica da farmacêutica responsável: Rafaela Sarturi Sitiniki (CRF-PR 37364). Consulte a bula original. Última atualização: 25 de Outubro de 2023
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É essencial a monitorização do diagnóstico clínico, dos sinais e sintomas que possam indicar distúrbios fibróticos. Após o início do tratamento, a realização do primeiro ecocardiograma deve ocorrer dentro de 3-6 meses. Depois disso, a frequência da monitorização ecocardiográfica deve ser determinada pela avaliação clínica individual apropriada com ênfase particular nos sinais e sintomas acima mencionados, mas deverá ser repetido, pelo menos, a cada 6-12 meses.
Alguns efeitos colaterais que podem surgir com o uso da cabergolina incluem tontura, dor de cabeça, enjoo, dor na barriga, alterações nos batimentos do coração, sono, sangramento pelo nariz, alterações da visão, diminuição da pressão arterial, vômitos, prisão de ventre, cansaço, desmaio e vermelhidão no corpo.
A necessidade de outras vigilâncias clínicas (por ex., exames físicos incluindo auscultação cardíaca, radiografia e tomografia computadorizada) deve ser determinada individualmente.
Atenção: Este medicamento contém Açúcar, portanto, deve ser usado com cautela em portadores de Diabetes.
A cabergolina é um agonista dos receptores da dopamina, ou seja, imita o efeito do neurotransmissor dopamina. Na medicina humana, o medicamento é utilizado, por um lado, no tratamento de doenças neurológicas como a doença de Parkinson ou a síndrome das pernas inquietas e, por outro, no tratamento de doenças ginecológicas que implicam a amamentação ou um excesso de prolactina (hormona que forma o leite materno).
Sintomas de superdose seriam provavelmente aqueles de superestimulação de receptores dopaminérgicos, por ex. náusea, vômitos, queixas gástricas, hipotensão postural, confusão/psicose ou alucinações.
Além disso, a cabergolina também é contraindicada para pessoas com insuficiência hepática, doenças respiratórias, pressão baixa, doenças do coração e fibrose nos pulmões, coração ou estômago.
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Cabergolina (Oral) (substância ativa)
Referência: Dostinex (Pfizer)
Genérico: não
Uso oral
Comprimido 0,5 mg: Dostinex
antiparkinsoniano; anti-hiperprolactinêmico [ergot (derivado); esporão do centeio (derivado); agonista dos receptores da dopamina].
hiperprolactinemia; síndrome de Parkinson
Uso oral – Doses
• doses em termos de Cabergolina.
hiperprolactinemia
Adultos
0,25 mg duas vezes por semana. De acordo com o nível sérico de prolactina a dose pode ser aumentada de 0,25 mg, 2 vezes por semana até que se atinja a dose máxima de 1 mg, 2 vezes por semana (intervalo de pelo menos 4 semanas entre cada aumento de dose). Doses maiores que 1 mg, 2 vezes poe semana, não foram sistematicamente avaliadas.
Idosos: iniciar com doses menores.
Crianças: segurança e eficácia não estabelecidas. síndrome de parkinson
Adultos
iniciar com 1 mg, uma vez por dia, e incrementar a dose de 0,5 a 1 mg a cada 7-14 dias de intervalo até que o controle seja obtido. 2-6 mg por dia tem sido a dose empregada.
Paciente com diminuição da função dos rins: não há recomendação específica.
Paciente com diminuição da função do fígado: usar com cuidado se a insuficiência hepática for grave.
Classe B
Não se sabe se é eliminado no leite, mas pode inibir a lactação; não amamentar.
eclampsia (ou história de); hipertensão não controlada; pré-eclampsia (ou história de); dano grave da função hepática.
sensibilidade a Cabergolina ou outro derivado de ergot; dano hepático leve a moderado.
Gastrintestinal: náusea.
Sistema nervoso central: tontura; dor de cabeça.
•pode reduzir a eficácia de: agente bloqueador dopaminérgico (como metoclopramida); neuroléptico (haloperidol; fenotiazina; tioxantina) (ajustar doses).