Salmão é o nome vulgar de várias espécies de peixes da família Salmonidae, que também inclui as trutas, típicos das águas frias do norte da Eurásia (nome utilizado para definir a massa que forma em conjunto a Europa e a Ásia) e da América. Várias espécies são criadas em aquacultura, especialmente a espécie Salmo salar.
Portanto, a cor do salmão selvagem é alaranjada porque ele come crustáceos na natureza. No cultivo, para que o salmão adquira a mesma coloração, a alimentação recebe um pigmento chamado astaxantina, um carotenoide similar ao que existe no tomate, na cenoura e nos camarões.
O salmão cultivado precisa sim ser bem manejado para que não cause problemas ao consumidor. Nutricionistas brasileiros afirmam que é perigoso dizer se o salmão criado em piscicultura faz mal ou não à saúde, pois faltam dados científicos que permitam tal afirmação.
Alguns estudos científicos sugerem benefícios do consumo de salmão para a saúde de cartilagens e articulações em razão de pequenas moléculas proteicas, denominadas peptídeos bioativos que, atuariam na regulação e processos de síntese de colágeno e mineralização do osso, fatores que, em associação à capacidade anti-inflamatória do ômega 3, poderiam ser um aliado no controle e tratamento da artrite.
O salmão é peixe de águas frias, de países como Noruega, Canadá e Alasca. Ele passa parte da vida na água doce e parte na salgada. O salmão selvagem inicia seu ciclo quando a fêmea coloca os ovos entre pedras de rios. Os filhotes crescem e migram para o mar.
O Salmão de aquicultura é criado no mar, no seu habitat, aplicando práticas que asseguram o
No ano de 2017, o volume adquirido no Brasil foi de 71,85 mil toneladas, que rendeu à indústria do país US$ 466,76 milhões. Os dados do governo brasileiro englobam as compras do peixe vivo, além do produto seco, congelado, salgado ou defumado.
O Chile é o principal fornecedor de salmão para o Brasil. Além disso, é o segundo maior produtor de salmão, atrás apenas da Noruega. Por ano, são produzidas 800 mil toneladas de salmão, um terço da produção mundial.
Na ocasião, algumas pessoas que comeram o peixe contaminado cru adoeceram e as importações foram suspensas. Porém, essa situação foi solucionada e sabe-se que a indústria chilena toma todos os cuidados necessários para evitar o surgimento de qualquer outra doença no peixe, uma vez que a sua indústria hoje é focada e sobrevive nessa espécie.
Todavia, nos últimos anos, o salmão deixou de ser uma exclusividade dos restaurantes japoneses no Brasil. Já é possível encontrá-lo em buffets por quilo, por exemplo. Além disso, ele lidera a preferência, quando se trata de pescados.
No Chile, não existe salmão nativo, mas são criadas duas espécies: o salmão do Atlântico, ou salar, e o salmão do Pacífico, ou coho. Além da truta arco-íris, da mesma família dos salmões.
A aquicultura na Noruega e Ilhas Faroé polui o mar de forma significativa por causa do lixo orgânico (restos de alimentos, fezes), da poluição química (antibióticos e outros medicamentos que permitem o crescimento em espaço fechado) e peixes que escapam espalhando parasitas e doenças. A proporção da quantidade de alimento necessária para produzir 1 kg de salmão é de 1,4: 1 na Noruega e 2,7: 1 nas Ilhas Faroé.
O salmão, em água doce, alimenta-se principalmente de insetos aquáticos, incluindo larvas e ninfas de quironomídeos e moscas. No mar, os salmões comem uma variedade de organismos marinhos, incluindo crustáceos e outros peixes.
O salmão se popularizou muito no Brasil e em outros países por ser peixe nutritivo, sem espinha e de sabor agradável. Além disso, com a boa aceitação da culinária japonesa no Brasil, o salmão caiu no gosto popular.
A cor vermelha do salmão é devida a um pigmento chamado astaxantina. O salmão é basicamente um peixe branco e o pigmento vermelho é proveniente das algas e dos organismos unicelulares, que são ingeridos pelos camarões do mar. O pigmento é armazenado no músculo do camarão ou na casca.
As seis espécies do Pacífico são: coho, chum, real (ou chinook), rosado, vermelho (ou sockeye) e cereja (ou masu). Encontradas nas águas do norte desse oceano, reproduzem-se nos rios perto das costas norte-americana e asiática.
Nos primeiros cinco meses de 2017, as compras foram de 30,65 mil toneladas, um crescimento de 13,54% em relação ao intervalo de janeiro a maior de 2016. O valor das importações no ano de 2018 foi de US$ 242,68 milhões, conforme o sistema Agrostat, do Ministério da Agricultura.
Provavelmente o salmão que você come não vem de cardumes selvagens. Se todos consumissem o salmão proveniente da pesca, talvez esse peixe já estivesse extinto.