Com o desaparecimento dos oceanos e mares, 70% da superfície da Terra coberta pela porção aquática se torna seca, mostrando como seria o relevo do planeta. ... Em alguns pontos a profundidade do relevo alcança mais de 6.000 metros.
Os oceanos são 70% da superfície do planeta. Em volume, representam muito mais que isso. ... Ultimamente, aprendemos a pensar que o oceano está trasbordando de tanta água. Mas está acontecendo o contrário: ele está esvaziando, perdendo vida.
O Brasil, por exemplo, possui algumas correntes, como a Corrente do Brasil, que flui para o sul até a costa do Uruguai, e a Corrente Norte Brasil, que vai para o norte até encontrar o mar do Caribe. No filme Procurando Nemo (2003), aparece um grupo de tartarugas pegando carona com uma correnteza — e isto não é mera invenção cinematográfica. É a chamada Corrente Leste Australiano, com início na costa nordeste da Austrália e se estende até a Grande Barreiras de Corais.
Alguns especialistas consideram essa exploração mais interessante do que a espacial. De certa forma, não deixa de ser um outro mundo — totalmente submerso. Conforme novas ferramentas tecnológicas são criadas, nossa capacidade de exploração também se amplia.
Somos cercados por água, mas a verdade é que não conhecemos quase nada do fundo do mar. Segundo a Organização Nacional Francesa de Hidrografia (OIH), após 200 metros de profundidade, só desbravamos 10%. Para alguns cientistas, o universo sob as ondas é menos conhecido do que a superfície da Lua.
Conhecido por Kola Superdeep Borehole (em português, o Poço Superprofundo de Kola),o buraco mais profundo escavado atinge aproximadamente 12.262 metros abaixo da superfície da Terra, uma profundidade que levou cerca de 20 anos para ser alcançada.
É uma das religiões mais profundas do de todo o planeta, chegando a mais de 8 km de profundidade e com uma extensão de 800 km. Para comparação, o Monte Everest tem pouco mais de 8 km de altitude — e é o ponto mais alto da superfície terrestre. A Trincheira do Oceano Atlântico é o lugar mais profundo do oceano Atlântico.
O Oceano Pacífico é mais perigoso que o Atlântico, além de nele estar localizado o chamado Círculo de Fogo, uma área constantemente afetada por abalos sísmicos e erupções vulcânicas.
E por que será que o mar não fica saturado de sal? Essa quantidade toda é balanceada através da perda desses elementos em sedimentos que decantam para o fundo do mar ou até mesmo na formação de esqueletos e carapaças de vidas marinhas — “nada se cria, tudo se transforma”.
Existem cerca de 50 espécies de cubomedusas, mas apenas algumas contêm veneno que pode ser letal para as pessoas – incluindo a espécie australiana, Chironex fleckeri, que é considerada o animal marinho mais venenoso, de acordo com o Serviço Oceânico Nacional.
Através deste mecanismo, designado por ciclo da água, não existe água em excesso em algum local pois o processo encontra-se em constante movimento. Desta forma o nível do mar encontra-se sempre constante, impedindo a evasão da água na areia que poderia invadir a terra com o passar do tempo.
Estima-se que, em todo o oceano, existam 5,5 trilhões de toneladas de sal. É tanto sal que, se toda essa água secasse, formaria uma camada espessa de 45 metros de altura só de sal. Sua composição é um pouco diferente do sal que usamos para cozinhar, no entanto: cerca de 85% é composto por cloreto de sódio — o sal de cozinha —, enquanto 14% é feito de outros sais, como sulfato, magnésio, cálcio, potássio e bicarbonato; e 1% de uma infinidade de outros elementos. O oceano é uma verdadeira “sopa” com todos os elementos que estão na crosta terrestre e na atmosfera.
Assim como a parte terrestre do nosso planeta possui uma grande complexidade e dinâmica geológicas, o fundo do mar também possui ilhas, vulcões extintos e ativos, cadeias de montanhas, fossas oceânicas e planícies abissais.
Os vertebrados marinhos presentes nos Oceanos são essencialmente, mamíferos marinhos (baleias, golfinhos, orcas, focas, lontras), aves (gaivotas, cagarras), répteis (tartarugas marinhas), peixes ósseos (moreias, cavalos-marinhos, sardinhas, bacalhaus, atuns) e peixes cartilagíneos (raias, tubarões).
Talvez você já tenha ouvido a expressão muito recorrente de que “conhecemos mais o espaço do que os oceanos da Terra” — o que é verdade. Estima-se que, hoje, mais de 80% dos oceanos ainda permanecem inexplorados. Em parte porque é uma área muito extensa — aproximadamente 71% da superfície da Terra é coberta por água e desse tanto, cerca de 97% é água salgada —, mas também porque ainda não desenvolvemos tecnologias verdadeiramente capazes de enfrentar altas pressões a mais de 11 quilômetros de profundidade. Mas, desse pouco explorado, o que se conhece do fundo do mar?
Atualmente, nossa espécie tem ameaçado a vida marinha. Seja pela grande quantidade de lixo que produzimos e lançamos ao mar, ou, de maneira indireta, através do aquecimento global — hoje sabemos a ligação direta com o aumento do nível de CO2 na atmosfera — dizimando grandes recifes de corais pelo mundo.
Fonte: Oceano Para Leigos, FAPESP
O mar de Iroise, onde o Canal da Mancha se encontra com o Oceano Atlântico, é considerado um dos pontos mais perigosos do mundo. Por isso tem a maior concentração de farois. No Mar de Iroise há fenômenos que não são registrados em outros lugares.
O mar profundo apresenta o maior bioma do nosso planeta; no entanto, é o menos explorado. Regiões com mais de 200 metros de profundidade abrangem cerca de 95% do volume total do oceano. Contudo, a maior parte da vida marinha se faz presente em ecossistemas costeiros, como os recifes. Infelizmente, cada vez mais a ação humana impacta direta ou indiretamente esses sistemas de vida, sendo que o aquecimento global é responsável pela morte em massa de corais pelo mundo.
S,e, aqui na superfície o deslocamento de massas de ar dá origem ao vento, as correntes marinhas são o constante movimento da água do oceano. Elas possuem uma complexa dinâmica e possuem nome, trajeto, temperatura e até mesmo níveis de salinidade. Durante o percurso, transportam calor e espalham sedimentos pelas águas. Graças a essa dinâmica, os mares de todo o mundo se conectam e formam um oceano global.